Corte de Raiva e Fúria • LURIEL

Bônus

Oi, morceguinhos!

Eu não planejava fazer um bônus dessa oneshot, mas cá estou, pois vocês sabem que eu não me aguento 👉🏻👈🏻

A pedidos, aqui está o bônus de vocês...

• Contém HardLemon, se não gosta não leia!

• Uso de palavras chulas, tanto durante a narração, quanto nas falas dos personagens.

• Não ria dos termos usados, é chato e desconfortável.

• Capítulo não revisado!

Boa leitura!!!

°•💦🔥•°

Cinco meses atrás...

Lucien olhou para o pomar além da janela pela terceira vez, tentando decidir se ia ou não.

Segurava um copo de uísque na canhota enquanto um livro pequeno era segurado pela destra. Estava totalmente imerso na leitura dentro daquela silenciosa biblioteca, até que pensamentos intrusivos começassem a lhe atazanar a mente.

O pomar lá fora era grande, e estava em época de colheita, as maçãs deveriam estar uma delícia.

Algo ali estava o chamando.

Talvez fosse porque estava com fome, já que estava evitando o andar debaixo porque sentia a presença de Elain cada vez que se aproximava da cozinha para tentar comer algo. Ela estava fazendo bolos com Nuala e Cerridwen, então sabia que ela não sairia dali tão cedo.

Fechou o livro de romance depois de marcar a página e o devolveu para a prateleira. Virou o resto do uísque e deixou o copo sobre a mesa antes de sair da biblioteca, rumo ao pomar que parecia lhe chamar para provar das suas deliciosas maçãs.

Desceu a escadas silenciosamente, sempre olhando para os lados e checando se todos já havia se dispersado após o almoço. Abriu as portas da frente e assim que colocou os pés para fora avistou Azriel e Cassian treinando ao longe.

Azriel parecia estressado, como sempre, e Cassian parecia fazer gracinhas para irritar ainda mais o irmão, como sempre. Eles se socavam como se realmente se odiassem e Lucien aproveitou que eles ainda não tinha o visto para poder ir sem pressa até o pomar que ficava logo ali, numa colina um pouco mais distante do grande casarão.

Os barulhos de luta foram ficando para trás conforme chegava mais perto das árvores enfileiradas. Não entendia o porquê de Rhysand ter um pomar, ele nem vendia aquelas maçãs. Elas apenas caíam das árvores quando estavam maduras demais, apodreciam, e viravam adubo para o solo. Ninguém ia até ali para colhê-las. E era um pomar enorme, quase um bosque particular.

Passou a caminhar entre as árvores, observando como o sol se embrenhava pelos espaços entre as folhas e formavam feixes de luz no chão.

Era lindo.

Olhava para cima ocasionalmente, procurando a maçã perfeita para dar uma mordida e se deliciar com o gosto açucarado, todas elas pareciam estarem ótimas para o consumo.

Andou, andou e andou.

Até que chegou no meio do pomar e olhou para cima mais uma vez, estagnado no lugar ao achar o que procurava.