CAPÍTULO 37

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BRUNO REZENDE

Arrastei a Luísa pra minha casa, queria comemorar esse momento só com ela. Afinal de contas seria pai porra! Estava transbordando de felicidade com essa notícia,  era como se nada nesse mundo tira-se isso de mim.

- tudo bem por aqui?
Perguntei, para a barriga dela, e ela gargalhou.

- amor, o bebê ainda não te responder.
Falou risonha.

- agora não..  mas ele já vai saber quem é o paizinho dele.
Falei, e ela sorriu.

- ele sabe ou ela sabe muito bem, que é você.
Falou, me dando um selinho.

- não tinha parado pra pensar... quer menino ou menina?
Perguntei

- tanto faz. Vou amar igual.
Falou, mexendo nos meus cabelos.

- menina seria uma boa, o problema seria o meninos em cima dela... não gosto disso não.
Falei, e ela riu.

- dizendo " eai sograo, vamos passar a noite fora".
Luísa falou, rindo da minha cara.

- primeiro lugar, que filha minha não sai de noite, só sai comigo e um segurança junto.
Falei

- que tóxico, bruno! Ela vai ter que namorar, querido! Porque  tá com receio? Tem medo que ela arranje um bruno da vida também?
Perguntei , e fitei ela.

- tá me ofendido Luísa! Bruno da vida, vai se enxergar garota!
Falei com desdém.

- aé? Brunão!
Falou, e comecei a enchê-la de beijos.

- mas pode ser menino! Posso ensinar a ele, as minhas habilidades com as mulheres.
Falei, me achando.

- como é bruno? Habilidades?
Perguntou seria, me batendo.

- eu tô brincando minha luli, sabe que nunca faria isso, porque amor você e amo a minha vida.
Falei, e ela riu.

- ainda bem que tem amor a vida, tô de olho.
Falou, e beijei ela... sorrindo no meio do beijo.

- te amo...
Falei contra a sua boca.

- te amo, lindo.
Respondeu, mordendo meu lábio.

- quer comer alguma coisa? Afinal precisa se alimentar né amor, tem alguém aqui, que precisa mãe forte.
Falei, ela sorriu, fazendo um carinho na minha barba.

- comi no avião. Sem fome.
Respondeu, e semicerrei o olhar.

- e desde quando, a comida de avião sustenta? Bora levantar,  e vamos comer... agora, vou ficar de olho na senhorita.
Falei, e ela riu.

- vai virar meu pai?
Perguntou, e dei de ombros.

- sou o pai do seu filho e futuro marido.
Falei, e ela marejou os olhos, não sabia se era pelo o que disse no início ou no final, o importante era que ela não tinha me xingado e que pelo jeito, gostava da ideia de ser minha esposa.

- hormônios tão acabando  comigo e você ainda fala assim.
Ela falou, secando suas lágrimas.

- amor... gatinha, não chora.
Falei, marejando os olhos.

- vai chorar também,Bruno?
Ela perguntou rindo e chorando junto.

- eu já tô.
Falei, chorando junto com ela.

- a gente é muito bobo.
Ela falou, e ri concordando.

- sou bobo por você, minha gostosa.
Falei, beijando seu pescoço 

- vai de chorão a safado em segundos.
Falou, e gargalhamos.

- hahaha, agora vamos comer. Bia fez uma marmita, com vários salgadinhos e docinho lá da minha festinha.
Falei, e a Luísa ficou animada.

opostos! - Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora