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REPOSTANDO

oi bens, leiam dnv pq fiz mudanças p se encaixar no capítulo seguinte.

(Spoiler)

teve 💋

MARÍLIA

Após o dia que levei Maraisa em sua casa, começo a reparar mais nela, na verdade, eu a olho desde quando cheguei aqui. Seu jeito era bem curioso para mim, ela era bastante tímida e não tinha amigos até Carina chegar.

Esses dias que passaram, estou tentando me aproximar mais de Maraisa. As vezes o seu lado pequeno aparecia, mas sempre ela tentava controlar, parece que sentia vergonha de ser ela mesma, oque eu acho horrível, ela é adorável.

— Professora. - escuto sua voz baixinha me chamando.

Saio de meus pensamentos e olho para a porta da sala já vazia. Todos já haviam ido embora e eu nem percebi.

— Oi, pequena.

— Você disse para eu te procurar se tivesse dúvida... não entendi muito bem oque você pediu para fazer. - responde colocando uma mecha de seus cabelos negros para trás de sua orelha.

— Eu quero que você faça uma alto biografia em inglês. - ela inclina levemente a cabeça pro lado e faz uma carinha confusa me fazendo soltar uma risadinha. — Se você quiser, vamos para a minha casa que eu te ajudo.

— Não vai te atrapalhar, professora? - pergunta segurando firmemente as alças de sua mochila.

— Claro que não, pequena.

— Tenho que pedir para minha mãe.

— Liga para ela do estacionamento.

Ela pensa um pouco mas acaba concordando. Fomos para o estacionamento, ela pega seu celular e disca o número de sua mãe. Após alguns minutos ela se despede da mãe e me olha.

— Ela deixou.

— Então vamos. - abro a porta para Maraisa, dou a volta no carro e entro.

Começo a dirigir pelas ruas movimentadas de São Paulo e vez ou outra, olhava a garota ao meu lado que parecia perdida em seus pensamentos olhando a janela.

— Posso perguntar uma coisa? - pergunto concentrada no trânsito. Ela sai dos pensamentos e me olha.

— Pode.

— Você tem vergonha do seu lado pequeno? - a olho quando o sinal fechou.

— N-Não. Mas tenho medo de me julgarem ou fazerem alguma coisa comigo. - responde brincando com a barra de sua saia.

— Você não pode deixar de ser quem você é, Maraisa. - volto a dirigir. — Pode ser você mesma comigo, eu nunca faria algo para machucar você. - coloco uma mão em sua coxa e a sinto ficar tensa. Sorri de lado.

Você não vai brigar com Isa? - e lá estava a pequena Carla. Sorri e olhei brevemente para seus olhos.

— Nunca irei brigar com você, minha pequena lily.

Não precisou de mais palavras serem ditas, apenas aproveitamos a companhia uma da outra até chegar em minha casa. Maraisa saiu do carro primeiro e quando saí, a encontrei observando a casa com seus olhos brilhantes.

— Gostou, pequena?

Isa amou. Casinha linda. - peguei em sua mão e entrei na casa com ela.

— Até que enfim. - escuto a voz de minha irmã e a vejo jogada no sofá. Sinto Maraisa se encolher e se esconder atrás de mim.

— Não tem casa não, Roberta?

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