〔 › ─̸ 𝐂 𝐎 𝐋 𝐎 𝐑 𝐅 𝐔 𝐋 . 𝐁 𝐎 𝐘 ་ 〕. zeke jaeger.
zeke decidi finalmente ser feliz, fazer apenas
o que lhe faz bem, e essa felicidade estará
apenas totalmente completa com alguns
...
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00.
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⎯⎯⎯⎯ 🧑🏻🤝🧑🏼 ⎯⎯⎯⎯
⎯⎯ Zeke! Zeke! Corre aqui homem! — ouvir Hange gritar não era novidade, mas ela me acordar assim era.
⎯⎯ o que houve? — tateei a mesa de centro procurando pelas as armações do meu óculos.
⎯⎯ foi mal, pensei que era para mim e acabei abrindo, toma. — me entregou um envelope branco aberto confirmando a sua desculpa, dentro havia um papel, julguei ser alguma carta ou comunicado de algum órgão importante. Logo me atentei a situação, lembrava de ter enviado a minha matricula para algumas universidades, queria cursar artes.
Em alguns instantes descobrir ser a minha confirmação da minha entrada para a universidade do meu curso tão desejado.
⎯⎯ porra, não acredito...
⎯⎯ o que foi? Não era o que você queria, Zeke? — a mulher se sentou do meu lado no sofá, segurando o meu ombro.
Claro que eu estava feliz, para caralho, eu não estava era acreditando, a minha situação sendo um homem de quase meia idade redescobrindo o que quer da vida ainda não tinha caído a ficha, me sentia uma lesma comparando com os outros adultos ao meu redor, era uma desgraça esse sentimento.
⎯⎯ sim, muito Hange, mas eu me sinto alguém que ficou pra trás, que não sai do lugar.
⎯⎯ pense que isso é necessário para que você se sinta bem, que possa saber quem você é, Zeke. — ela tocou o meu peito ⎯⎯ para que você possa ser você mesmo, amigo.
⎯⎯ cara...— tinha nem palavras, Hange nunca era a cabeça da dupla, era sempre eu, e agora ela sendo a chama da minha vela em um bosque sombrio ajudou bastante.
⎯⎯ profundo né?
⎯⎯ pra caralho. — rimos.
⎯⎯ precisa de motivação? Ligue para coach Hange, ela sabe o que fazer. Vamo encher o cu de vinho para comemorar! — saiu correndo para a cozinha e no caminho acabou batendo o midinho.
Subi pra escritório ouvindo e ignorando as suas reclamações que eram dirigidas para a minha mesa de centro, procurei o meu antigo material de desenho, o farelo deles seria melhor dizendo, a madeira dos lápis mofados, tintas transformadas em rocha que virava areia ao apertar, canetas secas como se nunca tivesse um estado líquido, as únicas coisas que restaram foram as borrachas e os pincéis, pincéis esses que eu guardava feito ouro.
⎯⎯ ah, você está aqui, toma. — apareceu segurando duas taças vazinhas, uma garrafa de vinho e o abridor entre os dentes.
⎯⎯ Hange, você tá babando. — larguei os materias e peguei as taças evitando o abridor babado.
⎯⎯ apenas saliva, amigo, apenas saliva.
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