Marrakech | Minha Vida Em Suas Mãos. [KTH+JJK]

Cativeiro

Oi lovers!

Enfim chegou o capítulo que dei mais spoiler antes de publicar, hihihi.

Agora é hora de criar as teorias e eu estou morrendo de curiosidade para saber a reação de vocês. Espero que gostem do capítulo, qualquer dúvida pode me procurar estou aberta a diálogos. Não irei me estender muito, quero só agradecer a essa equipe maravilhosa que me abraçou e tem me dado tanto apoio, mesmo eu sendo tão crua em relação à escrita.

Obrigada a você leitor, que tem sido fiel a uma fanfic com pouca visibilidade, vocês são tops!

Aproveitem bastante a leitura!

"Cuide de tua liberdade para que ela não se transforme no teu cativeiro." Francis Cirino

Taehyung entrou com um Jungkook desacordado nos braços em um dos carros que pertencia à máfia, um modelo GMC preto, que estava em um dos estacionamentos privados.

Não foi muito difícil sair dali, já que o líder do grupo controlava todo o sistema interno do hotel, através da tela de um notebook. Fitou o rosto de Jungkook, observando sua respiração. Seus dedos tocaram levemente seu pulso para aferir a sua frequência cardíaca; tinha que fazer isso a cada cinco minutos por causa do tranquilizante.

Jungkook tinha ficado muito nervoso, sabia que, mesmo com o calmante, o pico de adrenalina o faria despertar em alguns momentos, pois mesmo que ficasse sonolento, não dormiria longas horas, já que seu cérebro estava em alerta, dando sinais a todo momento que o corpo estava em perigo, para que assim, pudesse reagir.

Acomodou o moreno no banco ao fundo do veículo, sentando-se ao lado dele, lembrou-se de apagar os arquivos com os dados de Jungkook no check-in do hotel. Pegou o seu notebook e entrou no sistema da recepção, o que não foi difícil para ele, pois tinha ajuda de um sistema virtual que filtrava todos os dados digitados nos computadores que ele detectava pelos números de série. Excluiu todos os registros do agora prisioneiro da máfia.

A sua tensão parecia aumentar cada vez mais. Nunca se sentiu tão inseguro em relação a qualquer ação do grupo, mas olhar a expressão no rosto do outro, dormindo totalmente vulnerável, era algo que estava mexendo demais consigo; era horrível estar à frente de tudo aquilo.

Seus pensamentos estavam uma bagunça, era a primeira vez que sentia suas emoções afloradas em uma situação conflitante. Não conseguia se concentrar, e já não sabia se conseguiria liderar aquela ação até o fim. Nunca participara diretamente de um sequestro, principalmente envolvendo alguém com quem acabara de ter um certo envolvimento.

Folgou o shemagh que usava em volta do pescoço, virando a cabeça de lado. Estava difícil respirar regularmente, mas precisava manter a postura firme e fria diante dos seus companheiros. Sua mente nas últimas horas tinha que trabalhar duas vezes mais rápido e ser extremamente assertiva, algo quase impossível para qualquer ser humano comum sob tais circunstâncias.