Ele por Nós

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Boa Noite, Lovers! Como vocês estão?

Esses dias foram bem corridos e difíceis, mas graças a Allah! Consegui escrever esse último capítulo da história. Não sei muito o que dizer, só quero agradecer por vocês serem pacientes e permanecerem comigo até aqui.
Espero que gostem da leitura, e me conte o que acharam desse final. Estou curiosa! Sinta-se a vontade para deixar seu comentário e não esqueça de votar, isso me ajuda muito.

Beijos e até a próxima.❤

"Ninguém consegue ser feliz sem passar por uma dor, e aos que alcançam a liberdade, são os que mergulharam em profundas prisões. “

                                                   

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Jungkook acordou em uma cama de hospital depois de dois dias em coma por ter inalado um pouco da substância tóxica que Kim havia criado. Assim que abriu os olhos, sentiu um incômodo que o obrigou a fechá‐los novamente. Tentou se mexer, mas grunhiu de dor. Seu corpo parecia pesar uma tonelada, ouviu o barulho de um bip, que o fez voltar a abrir os olhos com muita  dificuldade por causa da claridade. Suas íris estavam embaçadas, deixando a visão meio turva, então tudo que conseguia enxergar era um quarto todo branco com paredes decoradas em boiserie, e janelas de vidro, que o permitia ver corredor do lado de fora.
 
Tentou levantar um pouco a cabeça, mas ficou enjoado. Olhou para o lado e viu vários equipamentos interligados a fios que se acoplam ao seu peito nu, deveriam servir para monitorar os batimentos cardíacos e funções vitais. Pelo menos era o que parecia dizer o aparelho ao seu lado, que apitava num ritmo constante a cada segundo. 

Seria esse o som da vida? 

Ainda sem acreditar ter sobrevivido àquilo tudo, Jungkook não fazia ideia de como foi para ali. Deu um suspiro dolorido, puxando o lençol mais para cima do corpo, porém o ar  condicionado no máximo maltratava-o, fazendo seus ossos doerem e os dedos ficarem tão rígidos ao ponto de não conseguirem puxar o tecido fino. 

Na mente de Jungkook só tinham imagens desfocadas e vozes agonizantes dos últimos momentos que viveu antes de procurar ar nos pulmões e não encontrar.

Merda, estou vivo.

O rapaz grunhiu de dor novamente ao tentar mover as pernas, enquanto se lamentava por sobreviver. Naquele momento, aquilo  pareceu uma condenação. Sentia uma angústia consumi-lo de forma avassaladora. Estava suspenso entre um tempo em que ele sabia aonde estava indo, em direção a um tempo no qual  ele se tornava alguém que jamais poderia  reencontrar. Levou o dorso das mãos ao rosto, secando as próprias lágrimas, sufocando os soluços intensos, estava quebrado.

Queria ter acordado com uma sensação reconfortante e esperançosa de que o destino lhe dera uma segunda chance, mas, na verdade, só sentia um cheiro forte de produto de limpeza, além da angústia que deixava seu coração comprimido dentro do peito, que parecia bater forçado.

Marrakech | Minha Vida Em Suas Mãos. [KTH+JJK]Onde histórias criam vida. Descubra agora