Silêncio E...

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"Elenna nunca andou no escuro, ela sempre iluminou o lugar com sua propria luz..."

Dia comum na cidade das pérolas ,já está quase amanhecendo são cinco da manhã
Elenna se levanta ao som do despertador , programado todos os dias com uma hora de antecedência pois ela não pode arriscar se atrazar para o trabalho , ela se levanta e mesmo que ainda sonolenta caminha até ele no outro canto do quarto para desligá-lo , não é um som nada fácil de ignorar literalmente uma gravação do canto de um galo desafinado , pois adora bichos e uma boa melodia , já que essa não era uma delas nada melhor que usá; la como despertador.
Após se levantar ela segue até a cozinha e prepara um café para que passe emquando toma seu banho e assim o faz.
Já tornou-se um hábito cotidiano, enquanto toma café Elenna se encosta na janela do quarto após vestir sua roupa de trabalho e toma café enquanto observa o início do dia de todos os "desconhecidos familiares" é como chama as pessoas que vê toda manhã e mesmo assim não sabe quase nada sobre elas.
O casal de idosos correndo e conversando que estão sempre passando assim que ela se encosta para observar a movimentação na rua; Eles com certeza lideram o ranking de movimento àquela hora do dia e quanta disposição ela sempre olha e diz:
-quando estiver nessa idade, à uma hora dessas vou estar vendo tv, e então sorri, diminuindo a veracidade do quê diz.

Tem crianças indo para escola acompanhadas pelos pais , tem os dois Fernandos , um catolico e um evangélico, os dois são amigos e tomam café sempre juntos na padaria da Dona Inês , eles estão sempre discutindo; Embora muita coisa possa prender à atenção de Elenna na rua só tem uma coisa que ela olha e se não se vigiar esquece de tudo e fica hipnotizada , é o sol , o sol nascendo pra ela é uma existência inteira que renasce toda manhã começa ali e se vai no fim do dia; É uma menina de ouro aos olhos pais , também pudera , nunca estão muito presentes pra que façam julgamento mais a fundo de sua filha, o quê não quer dizer que haja algo errado com Elenna , nada além do fato da menina não gostar do próprio nome , e mesmo assim gostar mais ainda de um outro tão parecido senão o mesmo numa versão abreviada ela se apresenta como Elen.

Elenna termina o café da manhã e então lava sua xícara e nao ha mesa pra tirar e entao ela pega suas chaves e sua bolsa , celular tranca a porta e desce as escadas para ir trabalhar , o prédio que ela mora não tem elevador ,o apartamento foi um presente dos pais que ganharam um bom dinheiro com investimentos imobiliários e quando ela fez 18 anos decidiu cuidar de si então aceitou a proposta do pai , tendo que pagar todas aa contas com o próprio trabalho e sendo responsável por um ano poderia morar sozinha pelo tempo que quisesse, eles a deram o apartamento e saíram para comemorar o sucesso repentino nos negócios; Uma viagem de num Cruzeiro num período de oito meses passando por todo o mundo.
Elen pega o celular enquanto passa pelo portão do edifício onde mora e olha a hora, são: cinco e quarenta e cinco, ela pensa: tudo indo bem , com certeza sete horas estarei lá.

Para sempre EllenOnde histórias criam vida. Descubra agora