OPERAÇÃO: Mi Casa

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Capítulo dois: Ninguém faz com eu faço.

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Estar de férias na Colômbia era como acordar no paraíso! A família Kim estava radiante, feliz.

Agora tinham sempre uma brisa quente adentrando o quarto, música para todos os lados, muita comida, gente sorridente e solícita. Tudo era muito diferente da Coreia, quando não estavam focados em executar um traficante, estavam se divertindo como ninguém.

Foram à praia, levaram o pequeno Taehyun a um zoológico que ficava a algumas horas da orla e ainda por cima fizeram um mergulho em família no recife, viram os corais e os peixes da região. Era como um sonho, estavam fazendo valer a pena, pois sabiam que as coisas poderiam se tornar difíceis a qualquer momento.

Ao mesmo tempo, foi uma semana de estudo intensivo sobre tudo que envolvia aquela facção criminosa, desde os fornecedores do poder bélico daqueles caras aos batedores de carteiras. Namjoon descobriu que Madero enviava a maior parte das mulheres para uma rede de prostituição na Alemanha, já os homens eram feitos de escravos no caribe para uma fábrica de drogas. Seokjin, não ficando atrás, montou em uma planilha mental em menos de dois dias sobre toda rede de segurança daqueles homens, eles tinham a polícia militar local comento em suas mãos, o que facilitava o armamento pesado da quadrilha.

Era uma sujeira atrás da outra, individualmente, o casal montou uma teia com nomes e endereços, vítimas e aliados. O contraste era assustador, estavam trabalhando com o pior tipo de gente e assunto, ao mesmo tempo em que estavam tendo um dos melhores momentos de suas vidas.

Se não fosse pelo alto treinamento que tiveram desde muito novos, com certeza já tinham desistido muito antes, ou quem sabe deixado pistas sobre quem eram. Ah, mas não, não eram amadores, eram profissionais, os melhores de suas empresas.

Se tinha uma coisa que sabiam fazer perfeitamente, era trabalhar!

Foi o que Seokjin disse a si mesmo mentalmente, enquanto fechava os botões de seu blusão branco na frente do espelho. Estava corado pelo sol colombiano, o cabelo castanho estava úmido do banho recente, o tecido de suas roupas eram tão finos que a brisa conseguia tocar toda sua pele.

Sentia-se apreensivo, seria a primeira vez que trabalharia em campo com alguém que amava por perto, visitaria a tal Ilha do Rosário como um passeio de casal. Não queria envolver seu marido nisso, mas ele ficou tão empolgado quando soube que lá havia uma espécie diferente de caranguejos que não pôde resistir. Namjoon amava caranguejos, talvez fosse por isso que detestava comer frutos do mar.

Sorriu de um jeito nervoso ao se dar conta que ele era seu ponto fraco, por isso estava alerta a qualquer imprevisto naquela noite, pronto para proteger seu homem doce de qualquer perigo. Ele só não sabia que Namjoon pensava da mesma maneira, que estava tão disposto quanto para garantir sua segurança.

Fechou os olhos quando sentiu a boca macia beijar sua nuca, seguido dos braços fortes envolvendo seu corpo. Ah, era tão bom.

— Por que você está sempre tão bonito, babe?

— Porque sou seu marido. — Sorrindo gracioso, Jin se virou para ele. — Pronto para ir?

— Pronto.

— E o Taetae? — Jin tentou olhar em direção ao quarto do filho, mas foi beijado de surpresa.

— Ele está bem, acabou de dormir e como o Taehyung o cansou na praia, vai dormir a noite toda. — Namjoon lhe roubou outro beijo e dessa vez foi retribuído, sendo puxado para mais perto pela camisa amarela de malha apertada. — Vamos, ou vamos nos atrasar.