paint · ziam au (Portuguese Version) EM EDIÇÃO

Capítulo 13

Zayn está sentado na mesa da cozinha enquanto ele desenha em uma folha de papel em branco que tinha encontrado. Com o lápis ele levemente sombreia o pote ele está desenhando (que foi a primeira coisa que ele viu), fazendo-o parecer mais realista com as escuras sombras cinzentas em torno dele.

Ele continua desenhando, há música dos anos 90 tocando suavemente no fundo, tornando tudo tão calmo. Zayn cantarola a música conhecida quando ele acrescenta um pouco mais detalhadamente ao pote.

Ele se pergunta o que Liam está fazendo.

Ele provavelmente está sentado em sua mesa, seu cabelo bagunçado correndo os dedos por ele devido ao estresse de papelada e receber chamadas, a gravata e os três primeiros botões de sua camisa desfeita. Um pouco de pêlos crescendo em seu rosto, já que ele tinha barbeado apenas na manhã de ontem. Ele ficaria sexy sem esforço.

Zayn faz uma carranca de si mesmo por ter tais pensamentos impertinentes sobre Liam

Claro, ele não quer encontrar a si mesmo pensando em como seria os lábios macios e roliços de Liam sendo sentidos sobre a dele. Ou como seria a sensação de ser abraçado e ser dito coisas doces em seu ouvido. Acordar todas as manhãs em um emaranhado de lençóis brancos. Mas era isso, ele não iria deixar sua mente ir mais longe do que isso. Porque ele não quer se apaixonar por alguém que não vai se apaixonar por ele, de volta.

Zayn suspira e continua desenhando, cantarolando junto com a música lenta e pacífica.

Até que haja uma batida na porta e Zayn está saltando acima de seu assento.

Talvez seja Liam. Ele acha que, quando ele se aproxima da porta. Ele poderia ter esquecido suas chaves quando ele tinha saído para o trabalho naquela manhã.

Então, ele vira a maçaneta da porta (não se preocupou em olhar através do olho mágico), há um sorriso em seu rosto, pronto para receber Liam com um grande abraço.

Exceto seu sorriso desaparece quando ele vê que o homem na porta, na verdade não é Liam.

O homem tem raiva cheia em seus olhos esmeralda e seu punho está firmemente enrolado. Há um sorriso sinistro que rasteja sobre a sua cara e ele ri humilde. Sua aparência e ações fazem um arrepio descer as costas de Zayn. Há uma memória terrível ainda, vaga que atravessa a cabeça de Zayn, envolvendo os mesmos olhos frios.

"Eu disse que eu iria encontrá-lo." A mesma voz da chamada na noite anterior, diz. Seu tom de voz é rouco, talvez até raspado e é tudo muito familiar para Zayn.

Zayn está lá, congelado, tentando dizer algo, mas não sai nada. Ele está sem palavras e com medo e ele não sabe o que fazer no momento. Se ele correr? Se ele responder? Se ele gritar?

Mas de repente ele descongela quando ele está a carregar para a frente, as mãos estão na frente dele como se ele estivesse pensando em estrangulá-lo. Zayn reage rapidamente, antes que ele possa ficar mais perto, e bate a porta fechada. Sua respiração engata quando ele pressiona as costas contra ela, apertando os olhos fechados enquanto ele reza para ele sair.

Ele começa a bater com o punho nela, duramente batendo-o contra suas costas. Zayn engasga com o impacto e lamenta súbitamente, e ele se lança seus olhos ao redor da sala, na esperança de encontrar algo que pudesse ajudá-lo.

"Abra essa maldita porta, Zayn!" Há um pontapé duro e súbito e Zayn grita, sentindo-se como se a porta estivesse prestes a ruir em cima dele. Ele aperta as costas mais perto, e ele desliza no chão. Ele se vira, com as mãos pressionadas firmemente contra ele, ele começa a adicionar a cadeia de bloqueio da porta, na esperança de que ele vai ajudar.