Capítulo 1

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Sarah's pov

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Sarah's pov

Alguns dias se passaram desde oque aconteceu, aquela coisa está machucando as pessoas, prendendo e controlando elas. Eu senti um poder enorme quando entrei na cabeça daquelas pessoas, elas perderam todo o controle que tinham de si mesmas.

 Eu ando tendo pesadelos todos os dias, são como flashbacks, pequenas visões, primeiro eu estou aqui e depois em um shopping, tem sangue e vidro no chão. Eu sempre tive pequenas visões, ou sentimentos do que vai acontecer, mas coisas muito pequenas e raras, esses sonhos e visões estão acontecendo com muita frequência.

Eu acho que só existe uma pessoa que possa me ajudar com isso, Sam Owens. A alguns anos ele me encontrou e me ajudou, ele sabe de tudo que aconteceu comigo no laboratório, e agora estou aqui, pegando um ônibus para pedir ajuda a ele.

Comprei a passagem alguns dias atrás depois de quase ser atropelada achando que estava vendo um monstro na minha frente. Essas visões são uma droga.

As vezes penso como seria minha vida se eu não tivesse poderes, eu ainda estaria com meus pais, estaria aproveitando o verão porque não precisaria me preocupar com o dinheiro, não precisaria ter que comprar maquiagens só para tampar minha tatuagem, eu seria feliz, feliz de verdade. Queria ter nascido diferente.

Antes da música "Girls just wanna have fun" começar a tocar no meu walkman, o ônibus parou no meu ponto, eu desci e comecei a caminhar até o endereço que Sam me deu a alguns anos. A caminhada é longa, mas passei muito tempo no ônibus, então andar não vai me fazer mal. 

                                                       •─────────★•♛•★────────•

Depois de um longo tempo caminhando, consigo encontrar a casa de Sam. É a casa mais chique que já vi.

Toco a campainha e uma senhora abre a porta. 

-Olá, Sam Owens está?- Pergunto.

-Está sim, querida. Quer entrar?- A senhora é da idade de Sam, provavelmente sua esposa, ela veste roupas elegantes e pergunta:

-Quer alguma coisa? Água, chá?

-Não, obrigada.- Eu recuso com um sorriso, tento ser mais educada o possível.

Entrando na casa vejo a sala com um sofá, duas poltronas e uma lareira, é uma mistura de "eu sou podre de rico" com "sinta-se em casa".

-Fique a vontade querida, vou chamar meu marido, ah, perdão, qual o seu nome?- A mulher pergunta antes de sair da sala.

-Sarah, meu nome é Sarah Hopper.-Digo com um sorriso suave.

A mulher assente e vai em direção ao corredor.

Fico esperando sentada no sofá, acho que não percebi meu nervosismo até começar a roer as unhas, um dos meus piores hábitos.

-Sarah? O que está fazendo aqui?- Sam aparece com um suéter azul claro e calças cor de barro.

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