Boa leitura, enjoy! :3
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O barulho da chaminé do trem tocava alto, avisando a Armin que sua parada estava chegando, ao seu lado do vagão, mais exatamente ao assento ao lado, uma mãe segurava um bebê de colo, devia ter meses ainda de vida, Armin segurava consigo um buquê glamoroso de tulipas vermelhas, as mais belas e exóticas flores vivas, cor de sangue.
Armin está nervoso, seu rosto tenta não demonstrar expressão, porém por dentro, um caos o abastece, lembrando o quanto necessário era fazer aquilo.
Ele olhou para sua vestimenta, perguntava-se o quão chamativa aquela roupa podia está parecendo aos outros, já que, não é muito comum ver um jovem de dezesseis anos no trem, com flores na mão e de terno preto, e isso só o deixava mais tenso.
De repente, ele sente alguma coisa puxando uma flor do buquê, ele olha para o lado e vê o bebê forçando para frente com o intuito de alcançar aquela flor vermelha. Até que ele, com um esforço, consegue "beliscar" uma tulipa.
-- Não, Mei! -- sua mãe a ergue, tirando a neném do alcance do buquê. -- Desculpa. -- ela diz nervosa a Armin.
Armin fica surpreso e logo olha para a flor que havia sido tocada, ela estava intacta, a bebê com os seus grandes olhos âmbar, pôs-se a chorar. Armin leva um pequeno susto, eleva um pouco a cabeça e percebe o incomodo dos outros passageiros.
Ele tira com agilidade uma tulipa e direciona ao bebê que com rapidez e curiosidade, eleva seus pequenos e gorduchos braços em direção a flor.
-- Obrigada. -- a jovem mãe diz, sorrindo ao ver o grande sorriso que sua primogênita faz ao examinar a planta, com suas bochechas coradas. Armin viu-se contente pela decisão.
Mais um sinal toca, marcando o fim da linha, Armin e a mãe com sua filha, levantam-se e vão até a porta de saída do trem. Antes de Armin sair, a mãe pergunta:
-- Ei, é uma ocasião especial hoje?
Armin logo apressa-se em negar com a cabeça. Ele fica momentaneamente triste e lembra-se ao sair do trem.
"-- Nina, o que você está fazendo? -- Armin pergunta aproximando-se curiosamente da menina agachada perto de uma árvore de cerejeira rodeada de tulipas vermelhas. -- Todos já voltaram.
-- Eu estou recarregando. -- a jovem diz, com um leve sorriso no rosto.
-- Hum?
-- Tulipas vermelhas são minha bateria pessoal. -- ela diz com, agora, um enorme sorriso no rosto.
Armin para por um momento vendo a cena, ela é linda, Nina é como uma boneca, delicada, charmosa e calma, fora que é amada por todos, seu cabelo dourado-sol, estão presos em uma Maria-Chiquinha lateral-baixo, e sua roupa era de mangas, um vestido branco com detalhe rosa. Suas sapatilhas pratas, tocam o chão como pluma, era realmente uma visão calmante.
*** No outro dia
-- Nina foi internada no hospital Shiromatsu perto da estação Shiromatsu. -- O professor de história diz na classe. -- Vamos todos dobrar mil Tsurus e mostrar que nossas orações estão com ela.
A sala toda fica agitada, afinal, como já foi dito, Nina é muito querida. Armin fica estático, não era possível que aquela menina que até ontem estava cheirando flores, hoje estaria no hospital.
*** Horas mais tarde
Armin chega a sua casa, ela está vazia, o mesmo sobe as escadas depressa para chegar até seu quarto, ao entrar, joga sua mochila em um canto perto porta e vai pegar um envelope que estava dentro de seu guarda-roupas, ao abrir, pega seu dinheiro, ele havia guardado para alguma ocasião especial, nesse caso, esse é um momento especial.
