Chapter One

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 ‘Cause there will be no sunlight if I lose you, baby — Bruno Mars, It Will Rain
(Porque não haverá luz do sol se eu te perder, amor)
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[ Não revisado]

Eu estava exausta, me jogo no sofá que tinha para que os visitantes da empresa pudesse se sentar, meu corpo pedia um descanso e um bom banho, tinha acabado de chegar de uma sessão de fotos para divulgação de uma marca, as fotos foram no meio do mato, estava toda suja de terra e grama, levanto do sofá e caminho até o banheiro com minha bolsa em mão, paro em frente o espelho e vejo como eu estava totalmente acabada, meus lindos cabelos sujos e bagunçados, meu rosto tinha terra, e minha roupa também, senti uma enorme vontade de chorar ao ver meu cabelo naquele estado, muitos falaram que é exagero da minha parte, mas pra mim não é, meu cabelo é a coisa que eu mais cuido e dou importância em todo o meu corpo, não que eu não cuide do meu corpo, muito pelo contrário,eu cuido muito bem do meu corpo, mas eu tenho um carinho especial pelo meu cabelo, é a única coisa que me faz ter lembranças da minha linda família, mas isso é história pra outra hora. Saio dos meus devaneios e volto a realidade, ligo a torneira e passo uma água em meu rosto e tiro toda a sujeira superficial, meu cabelo não tinha muito oque fazer então apenas dou uma leve penteada nele com a escova de cabelo que sempre levo na bolsa, pego uma muda de roupa que sempre trago comigo também e vou para dentro de uma cabine trocar minha roupa, tiro aquela roupa e a dobro colocando em minha bolsa logo em seguida, coloco a outra roupa, junto as minhas coisas e saiu do banheiro, vou até a saída da empresa, e me despeço de todo mundo, fico parada em frente a empresa e tento chamar um Uber, mas parece que eu ia ter que ir a pé, nenhum Uber aceitava a corrida, nenhum táxi passa por aqui, o que eu estranhei por que sempre passa vários táxis por aqui, é realmente, hoje não está sendo meu dia de sorte, desisto de esperar algum Uber aceitar a corrida e decido ir a pé, provavelmente demoraria uns 30-40 minutos para eu chegar em casa, mas seria melhor do que ficar aqui sentada esperando alguma alma bondosa me ajudar, sigo o caminho em direção a minha casa a pé, para ir mais rápido e passo por um atalho que é dentro de um beco, e mas perigoso com certeza, porém eu vou chegar bem mais rápido em casa.
Me arrependi de ter pegado esse atalho, estava escutando grito de um homem bem no lugar que eu tinha que passar, qualquer pessoa normal em sã consciência iria sair correndo, porém a minha curiosidade para saber oque estava acontecendo ali era bem maior do que a minha vontade de continuar com vida, então eu fui espiar oque estava acontecendo, fico atrás de uma lata de lixo grande do governo que tinha ali, olho para ver oque estava acontecendo, e consigo ver mesmo que bem pouco por causa da pouca iluminação do local, várias pessoas na frente de um homem que parecia ter de 30 a 40 anos, o homem está ajoelhado na frente daquelas pessoas e sangrando, sangrando muito, oque me deu uma enorme vontade do vomitar, um homem de cabelos platinados e olheiras fundas estava com uma arma apontada para testa do cara que estava de joelhos no chão, antes que ele pudesse atirar naquele cara, alguém agarra meus cabelos me puxando para trás fazendo eu soltar um grito que obviamente chamou atenção daqueles homens, me xingava mentalmente por ser tão curiosa, aquele cara me arrasta para perto daqueles caras pelos cabelos.
_ solta meu cabelo filho da puta_ grito claramente irritada com aquele homem de cabelos rosas com cicatrizes estranhas na ponta da boca, ele apenas solta um risinho que fez eu me tremer inteira.
_ parece que tinha alguém nós bisbilhotando, ninguém te ensinou que ficar espiando os outros é feio?_ o rosado fala com um sorriso no rosto, como ele tá tão feliz assim? Aqueles caras tinha uma cara e um olhar ameaçador, com certeza hoje seria o dia da minha morte, tentei me soltar do aperto do homem de cabelos rosas mas essa tentativa foi falha o homem me segurou mais forte ainda, aquele silêncio e todos aqueles olhares direcionados a mim, me deixa mais nervosa ainda, mas esse silêncio é quebrado com um barulho endurecer de tiro, fecho os olhos com força e deixo escapar um grito de desespero da minha boca, felizmente ou infelizmente o tiro não foi direcionado a mim, e sim a o homem que estava ajoelhado, agora ele estava jogado no chão a redor de uma poça de sangue... Minutos de silêncio e minhas lágrimas já caiam descontroladamente dos meus olhos, até o platinado falar algo
_ deixe ela ir_ solto um suspiro de alívio
_ tem certeza? E se ela nos denunciar?_ o homem de cabelos roxos penteados pra trás fala claramente preocupado
_ ela não vai fazer isso, né?_ eu balanço a cabeça afirmando_ ótimo, solta ela Sanzu_ sinto ele soltar meu cabelos e eu caio no chão, passo a mão na minha cabeça e levanto, pego minha bolsa

|•Até que a morte nos separe•| Tokyo revengers Onde histórias criam vida. Descubra agora