Primeiro e Único capitulo.

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Lívia já foi uma criança normal, com uma família normal. Seus traumas a moldaram como um mero pedaço de vaso é moldado, como todos os humanos funcionam. — Não exatamente igual a um humano normal — Desde que seus pais começaram a brigar, sua convivência em casa era uma grande pertubação, afinal seu pai se tornou seu único problema. Lívia era exposta a cenas de violência e até mesmo já foi violentada. — Mas não foi dai que sua insanidade nasceu, não exatamente — Lívia começou a frequentar a escola um pouco mais atrasada do que as outras crianças porque seu pai decidiu que faria bem a ela ter mais memórias de casa do que de uma escola; Ele também não apoiava a educação das escolas atuais. — Lívia se lembra de ser bem gastada por sua aparência, um grande cabelo de cor escura, ondulado e volumoso. Seu rosto era pálido; Não gostava muito de sair de casa. Dormia muito tarde desde que ganhou seu primeiro computador, ficava a noite inteira jogando jogos aleatórios lhe causando uma olheira profunda muito cedo. — Seu principal apelido era "Samara", sua grande franja impedia que alguns ali vissem seu rosto realmente, logo vindo com um apelido.
 Lívia sentia-se excluida na sala, nem mesmo os professores quiseram ensina-la alguma coisa. Para uma criança isso é realmente prejudicial, estudos reais comprovam tal fato. — Lívia estudava muito em casa, evitava brincar na rua pois tinha medo das outras crianças. Tinha um programa favorito, nesse programa ela descobria sobre os animais e suas variedades, até mesmo suas fraquezas. Ela tinha interesse em saber mais sobre os pequenos, achava que esse traço "fraco" dos animais seria útil em algum ponto de sua vida, pena que não foi. — Talvez não foi. — Na escola assuntos pesados eram tratados muito cedo, como virgindade e até mesmo sexualidade; Ela não gostava do modo que sua professora fala, como assim "Almas impuras devem queimar no inferno"? — "Não acho que só por ser mulher devo me casar com um homem, isso parece tediante " — Foi o que pensou diversas vezes. Seus pais diziam a mesma coisa para Lívia, achavam que se casar foi uma das piores decisões de suas vidas e a pequena garota infelizmente sabia disso.
 Um assunto nunca tratado na escola foi a Violência, mas assim que ele começou a ser explorado.. Algumas coisas mudaram. — A escola de Lívia fornecia Artes Marciais para os garotos e Lições domésticas/Instrumentais para as garotas. Felizmente adicionaram a Pintura em uma das pautas para as garotas, isso agradava Lívia que na maioria das vezes não realizava as lições domestícas que era "forçada" a fazer. — Isso deixou a criança com uma má reputação na escola, tinha poucos amigos e sentia uma grande solidão. — Conforme crescia, mais sentia remorso de estar entre humanos, a cada dia que passava mais tinha ódio dos humanos. Aquele pensamento Machista irritava a garota, a forma Homofóbica de ensinamento a tirava do sério. Bom, o primeiro torneio foi anunciado. Ela queria participar, mas mulheres novamente não foram incluidas. Mas ela não iria deixar isso passar, não mais. Sendo uma ótima "Loba solitária", Lívia começou a assistir programas que influenciavam garotos a lutarem, adquirirem força e dinheiro. — Dinheiro não era o interesse de Lívia, mas mesmo assim prestava um pouco de atenção em tais coisas. — Ela se machucou diversas vezes, mas isso parou de afeta-la com o tempo. Ela não participou do torneio como queria, mas já tinha habilidade o suficiente para se proteger caso alguma coisa ruim acontecesse. — Ela sentia uma energia eletrizante fluir em seu corpo toda vez que sentia raiva, tristeza e nojo. Lívia nunca entendeu isso, mas ela sabia que quando sentia algo do tipo já chegava hora de parar..Com o tempo, novelas e desenhos começaram a ser feitos. Com abordagens sérias, piadas que criticavam a Igreja de forma escondida e Artigos sendo publicados na internet. — "É sério que a Igreja faz coisas tão ruins? Nunca apoiaria algo assim, nem se eu estivesse insamente maluca! — Hah, irônico.. Bom, sua insanidade surgiu quando começou a ser Violentada por seu pai e por alguns garotos pentelhos da escola. — As garotas de lá riam de sua desgraça, os professores apoiavam a violência que sofria. — "Desgraçados.. Almas impuras.. Pagaram por seus pecados!" — Era o que a garota pensava; Antes que você presuma, não, Lívia não sofria violência Física em casa, e sim Violência Psicológica. Sua mãe sempre a protegia de seu pai, diversas vezes os motivos de brigas eram em relação a Lívia, a culpada de tudo. — Claro que não era culpada, mas seu pai a fez pensar assim por um longo tempo. — Já não era mais uma garota comum, pois tinha Insegurança, Ansiedade e Transtorno de Personalidade. Graças a um "bom deus" não tinha dependência emocional, pois se tivesse.. Bom, o mundo não espera você amadurecer para te testar, certo? — Seu mundo caiu quando seu pai, aquele desgraçado, levantou a mão a primeira vez para sua pobre mãe. O grito que ela ouviu, ecoou em todo seu quarto. Ela não pôde fazer nada. Ela nunca pôde fazer nada. — Depois de um longo mês, faltando só um dia para o aniversário da garota que agora tinha dez anos. Já era noite, seus pais estavam calmos até Lívia derrubar um copo no chão.Seu pai, bêbado, começou a gritar, esperniar enquanto a garota chorava. Sua mãe que estava na sala limpando os móveis, correu até a cozinha vendo a cena. — Seu pai ameaçava jogar aquela garrafa de vidro que estava bebendo na garota, ele gritava palavras ruins e rudes.. A mulher então segurou o homem, mas não funcionou. Aos poucos ele foi ficando mais agressivo e ao invés de bater na criança, ele usou a garrafa que tinha na mão e quebrou ela na cabeça de sua esposa.

 ...

 — "Mulher desgraçada! Deveria ter morrido no parto, assim como a vadia da sua mãe! Aquela velha nojenta!" — "Você e essa menina inutíl deveriam morrer na mesma cova!"Lívia levantou o rosto, visando sua mãe no chão e seu pai, gritando.A raiva tomou seu corpo, sua mente, sua visão.. A raiva dominou a alma eletrizante da pequena que então, não pensou duas vezes em pegar uma faca. — A faca ficou totalmente eletrizada. — "O-Oque é isso?" — Sua visão começou a ficar turva, seu corpo pareceu ficar imóvel. A única coisa que pôde ouvir foi; — "LÍVIA! PARA! POR FAVOR! FILHA!" — Foi a última vez que ouviu a voz de sua mãe. Ela não lembra do que fez.

Lívia acordou em uma sala branca, sozinha, única coisa que conseguia ver era a luz.— "Uh? Onde estou? Cadê a mamãe?" — Perguntou a criança, em voz alta. Sua pergunta imediatamente foi respondida por uma voz estranha, ela tinha um tom animado.— "Sua mãe não está aqui, seja bem-vinda!"Ela pulou da cama, olhando para os lados levemente assustada. Parecia procurar por alguma coisa, uma pessoa. Ela então notou no canto esquerdo da sala, uma camêra. Lívia se sente observada, essa sensação é ruim. Mas esse não era seu pior problema, onde ela estava? Onde a mamãe foi parar? — A pessoa que falava parou de falar, a porta da sala se abriu. — Ela parecia ser alguém importante por causa do seu terno e pose ereta, assim como um médico de filme. — A mulher começou a ler um texto em voz alta, era uma manchete seguida de detalhes.— "Garota mata seu pai em uma briga." — Sua mãe relatou o que viu, mesmo não tendo visto muito; "Eu vi meu marido cair no chão gritando, vi minha filha correr até ele e desmaiei. " — Aquela mulher para de ler e sorri. — Bom, garota. Você deve estar se perguntando o que está fazendo aqui, certo? — Lívia assentiu. — Você.. Matou seu pai com nove facadas no peito, uma na testa e outra nas costas. Como se sente? — Novamente, seu mundo para. Lívia lembra de tudo que fez.

 Flashback.

 — LÍVIA! LARGA ESSA FACA. — O velho gritava, assustado. — O riso de Lívia foi ouvido, ela realmente estava estranha; Não parecia ela. — LÍVIA, ESCUTA O PAPAI.. — Ela sussurrava a mesma palavra, sem parar. — "Alma desgraçada.. Alma desgraçada.. Alma desgraçada, Alma desgraçada.. Alma desgraçada.." — Levantando o rosto então, viu sua mãe já desmaiada no chão. Seu pai estava indo cada vez mais para trás, completamente em choque. Com um grande sorriso de orelha a orelha, Lívia começou a se aproximar de seu velho pai.

 — Você machucou a mamãe.. — "L-Lívia, é porque eu amo ela.." — CALADO. — A garota pisoteou o chão, com eterno nojo daquele verme. — Almas impuras queimaram no inferno! Você vai queimar no inferno, papai! Impuro, Impuro! — Ela continuava gritando, sua insanidade foi totalmente liberta, seus sentimentos raivosos sairam como crianças aprisionadas. Ela voltou a se aproximar com um passo mais rápido, a faca ainda estava eletrizada. — L-LÍVIA! PARA! POR FAVOR! LÍV- — A garota pulou no homem que bateu as costas contra o chão, ela o encarava enquanto ele tentava resistir. Aquele verme começou a chorar pois sabia que a criança não era mais uma "criança". E sim, um demônio. — Lívia.. Não precisa fazer isso.. O papai vai parar.. — Novamente Lívia mudou, sua feição era novamente a de uma pura criança, inocente. — Você.. Promete? — Ela fizia baixinho, parecia assustada; O velho achou que convenceu a criança e tentou empurra-la novamente. Ela mal se moveu. — ..MENTIROSO! — A primeira facada foi disferida contra o homem, esta foi em seu peito. — LÍV- LÍ- LÍVIA! LÍVIA, NÃO! — A segunda facada foi disferida.. — F.. Filh- — Ele tossia sangue, sem ar. — Querida... — A última facada não foi agora, ela o observou. — "Papai, você queimará no inferno, mas eu te amo.." — O Homem deu seu último suspiro e morreu; Lívia sentiu novamente aquela energia fluir em seu corpo, ela estava instável. A partir disso, as outras facadas foram disferidas contra o corpo morto de seu pai. — A memória parou.

 — Oh. Parece que lembrou. — Esse momento mudou sua vida, Lívia foi induzida para uma sala com várias outras crianças, não conhecia ninguém. Ninguém parecia estar feliz, era assustador como o ambiente era quieto. Lívia odiava pessoas então mal tentou interagir com alguém, mas alguém veio até ela. — Oi! Meu nome é Larissa! — Lívia não queria responder, mas se sentiria levemente mal por deixa-la no "vácuo" — Oi.. Me chamo.. Lívia.. — Não conversaram muito, mas ela era até que bem "legal". Logo, uma mulher entrou na sala e chamou por um nome estranho, uma criança sem "vida" foi até ela, com cuidado ela colocou a mão em seu ombro e sorriu. Deu pra ver que ela disse "Pronta?" enquanto sairam da sala. — Lívia até o momento achou que seria só uma sessão de terapia, algo que envolvia psicólogos. Depois de praticamente duas horas a criança que saiu, voltou. Mas em uma maca. Lívia se assustou, não queria ir pra lá. — A mulher então vê um rostinho novo, chamando Lívia imediatamente. Ela não queria ir, mas foi forçada. Lívia foi guiada a uma sala, nessa sala tinha uma maca, instrumentos e uma camêra.

 Aquela mulher induziu Lívia a se deitar na maca, ela deitou achando que nada iria acontecer, mas aconteceu. Aquela mulher prendeu as mãos de Lívia e com um sorriso começou a dizer coisas sem sentidos, como se falasse com alguém. — "Lívia Almeida. Teste 01, sessão de choque leve. — A criança diz, "choque?" Logo ouve um riso, o inferno estava começando. O primeiro choque foi lançado contra a garota. — AAH O QUE.. O QUE É ISSO?" — O choque foi moderado, comparado ao que sentiria futuramente.

E foi assim que tudo começou..

 Lívia agora completaria dois anos no hospício, estava completamente diferente. — Após todas as sessões de tortura corporal, ela mal sentia dor. — Ela não sentia nada além de Raiva, Nojo e Remorso.
Sua personalidade ficou distorcida, não saberia dizer se era um humano ou não. Mesmo assim, sempre pensava em sua mãe. Já dava hora de dormir e Lívia se pegou pensando em um grande plano de fuga que envolveria morte de várias pessoas — incluindo aquela enfermeira — Seu plano era imperfeito, com furos ali e aqui.. Ela teria que desenvolvê-lo durante ao menos, um ano, para que ele realmente tenha sucesso. — Ao menos era o que pensava. — Hoje seu dia foi diferente, acordou como sempre, já chegava a hora das sessões de choque. Conversou um Larissa antes de começarem a ouvir passos, Lívia e Larissa falavam se uma garota que, ninguém sabia o nome ou o porque de estar ali, ela sempre estava com a mesma expressão, mesma posição.. — "Acho que se eu fazer ela sangrar, sairá óleo! Hah! — Lívia e sua amiga riram diversas vezes na conversa, até chegar a vez de alguém... — Aquela mulher novamente entrou na sala, chamando sua amiga, Larissa. — "Ué, mas você não era a última?" — "É.. Era pra ser" — Larissa foi em direção a mulher, animada como sempre. Lívia se sentia mal pela garota, talvez só um pouco. Ela parecia feliz antes de sair da sala. — Ela voltou depois de um tempo, machucada. Larissa se sentou novamente, sem esboçar sequer uma reação. — Era comum, mas Lívia sabia que tinha algo errado. — Chegou sua vez, a mulher a chamou. Ela botou a mão em seu ombro e disse "Pronta?" — Como sempre Lívia reagiu de forma negativa e isso resultou na mulher apertando seu ombro; Não parecia brava. Elas sairam da sala dos pacientes e foram para a sala de 'tortura'. Lá, foi amarrada como das últimas vezes.

 A mulher não deu nenhum choque em Lívia, ela não entendeu até a Enfermeira vir com um "Desodorante Aerosol" Ela sabia que aquilo causava queimaduras sérias, mas se recusou a acreditar que seria queimada. — "Você provavelmente deve achar que isso é um Desodorante, mas não.. " — "Não?" — "Só está na embalagem de um. Isso na verdade é um gás, isso se chama "Vai fundo" — "Vai fundo?" — Perguntou Lívia, rindo um pouco. — "Ele é um gás divertido, ele fará você rever memórias.." — Lívia não disse nada, só sentiu o gás penetrando suas narinas. — Ela reviveu o dia em que matou seu pai, aquele dia infernal.. Ela reviveu os sentimentos que foram sentidos naquele dia, ela sentiu tudo aquilo novamente. — Durou ao menos 55 minutos, não doeu tanto quanto deveria.

 Aquela sensação eletrizante foi descarregada, mesmo que sinta um pouco daquela energia fluir. Ela acordou, a cena era a mesma. A sala estava normal só que.. A Enfermeira estava no chão? Como assim? O que aconteceu? Os aparelhos queimaram? — Ela não sabia o que havia contecido. — Após uma longa espera, estima-se uma hora no minímo, Lívia começou a ouvir passos se aproximando da sala, pessoas sussurrando coisas estranhas. — Eles entraram na sala, vendo a cena e temendo a presença de Lívia. — "O que aconteceu aqui? Retirem o corpo." — Os homens,com luvas, pegaram o corpo da enfermeira morta e a levaram para fora dali. — Lívia não sabia o que estava acontecendo até que o Diretor da clinica entrou na sala, com um sorriso.

 — "Já estava na hora de um de vocês matarem um dos meus.." — "Vê aquilo?" — Se referiu a Enfermeira. — "Você que fez aquilo." — Lívia continuou não dizendo nada até que o homem mencionou que, seria treinada?! — "Você começará o treinamento logo." — A garota não pode se conter, sua raiva simplesmente a dominou. — "EU VOU TREINAR PRA TE MATAR! DESGRAÇADO!" — "VOCÊ VAI MORRER!" — O Diretor diz, antes de sair da sala. — "É o que veremos." — Então, foi sedada.

 Os treinamentos começaram, a rotina de Lívia virou: Treinar, Comer e Dormir. De vez em quando poderia mudar sua rotina, escolhendo qual coisa faria primeiro. Ela foi acordada, alimentada e novamente guiada para uma sala onde tinham oito fileiras de alvos, todos contendo seis bonecos. — A pulseira que contia seus poderes foi retirada, ela não estava acostumada. Foi praticamente forçada a liberar sua energia, como sempre.. — Faziam agora, cinco meses desde que estava sendo treinada. — Ela já sabia como controlar suas descargas eletricas, gastava menos energia pois novamente, pensava em fugir do local. Seu plano ainda precisava de alterações, mas era a base perfeita para a fuga perfeita. — Infelizmente para executar, precisaria de ao menos dois anos lá para não levantar sequer uma suspeita. — Foi uma longa espera.

 Bom, já se passou um ano. Agora é Junho. Faltam apenas oito dias para Julho. — Hoje é o dia. — Lívia acordou, decidiu comer, saiu da sala e foi "treinar".

 Dessa vez, acertou três alvos da frente e um único alvo da terceira fileira. O ultímo raio foi lançado em si mesma, Lívia não sentiu nada. Seu corpo caiu, aparentemente desmaiado. — Os homens entraram na sala, um dos cuidadores cutucou o corpo desacordado de Lívia. — Lívia? — Sem resposta. — Ei, Lívia. — Novamente sem resposta. Verificaram uma ultima vez. Trouxeram uma Maca para a sala, posicionando Lívia nela. — Durante tudo isso, Lívia permancia acordada somente carregando sua energia. — No momento em que começaram a empurrar a Maca, todos na sala começaram a queimar. Alguns gritos foram ouvidos, logo o alarme tocou.

 Lívia pulou da Maca, roubando duas armas que os homens carregavam; De resto, pegou somente suas munições. — Ela então sai da sala, ouvindo os passos daqueles soldados que vinham em sua direção. Seu riso ecoou naqueles corredores vazios, a garota com duas glocks seguia seu caminho no corredor a sua frente, só esperando os soldados aparecerem; Assim que o primeiro aparece, ela dá o primeiro tiro. — O homem cai ao chão. — Os passos param, mas logo voltam. — Todos aqueles soldados vem em sua direção. Novamente seu riso toma o corredor, todos ouviam Lívia. Ela matou um por um, se divertia vendo eles tentarem combater alguém tão forte como ela.

 Ela terminou sua matança tentando salvar Larissa, mas ela fugiu enquanto Lívia foi atacada por um dos loucos. Ela felizmente não matou o rapaz, então seguiu caminho.

 Ela se encontrou com seu maior inimigo; O diretor. Ele tentou convencê-la que ir para Igreja lhe daria um bom caminho, mas Lívia se recusou a aceitar. — Durante a conversa, ela carregou sua energia em seu pé. — Ela entrou no jogo dele, fingindo estar interessada no assunto. Enquanto ele se aproximava mais e mais.. Bom, ela deu um passo. Uma descarga eletrica foi lançada e nisso, Lívia descobriu que o Diretor era somente uma ilusão. — Mal se importou com isso, conseguiu sair do "Hospício" e roubou o carro do diretor, estava coberta de sangue mas sinceramente? Foda-se.

 Agora, finalmente estava livre daquela merda. — Bom, durante o tempo que dirigia visou uma Outdoor, era o anuncio de uma escola bem famosa. — Ela parou o carro para ler, mas um homem usou seu carro como apoio para o braço; Era o típico galanteador. — Sobre o sangure, disse que voltava de uma peça de teatro. — Pulando os dialogos. — Lívia transou no carro com este rapaz, mesmo sem saber seu nome. Seu objetivo era roubar seu uniformee e mata-lo, mas ele parecia ser "legal". Sinceramente, não sentiu nada durante o sexo, só remorso. — Depois ela conseguiu convencê-lo de leva-la para sua casa, e chegando lá tomou um banho. — Ela novamente o convenceu de algo; Dormir. Assim que adormeceu, Lívia fez de tudo para mata-lo sem fazer barulho e ainda se deu ao trabalho de forjar um suicídio.

 Roubou algumas mudas de roupas e algumas outras coisas. Saiu dirigindo pensando em quem seria, qual era seu novo nome ou como mudaria de aparência, mas foda-se.. Deixa a vida me levar; 

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