The Girlfriend of 001

cap1: O começo

                               1958

    Numa madrugada fria e tensa, lá estava eu novamente brigando com os meus pais, o mesmo motivo de sempre, desde que nasci tenho um temperamento muito forte, minha mãe por sua vez, um pouco antes de eu nascer fez um ritual para que eu nascesse de uma forma que fosse difícil de me vencer.

Fazendo assim, com que todas as vezes que brigamos eles me contrariam e me tacham como a errada da história e meu irmão o "inocente".

Até um certo momento eu fico com muita raiva e não consigo a controlar, quando menos espero percebo tudo escurecer e apago.

Começo a recuperar a minha consciência aos poucos...quando consigo abrir meus olhos percebo que não estou mais no meu quarto. E sim em um local totalmente desconhecido por mim, escuto passos vindo em direção da porta...logo em seguida a porta é aberta calmamente assim dando a visão de um homem alto,usando terno com cabelos brancos e olhos castanhos.

     -?: Vejo que já está acordada, por favor não se esforce para compreender o que aconteceu, mas pode confiar em mim. - O homem se dirige a mim.

  - Como posso saber se não está mentindo se não sei nem o seu nome?.- Falo totalmente desconfiada.

  -?: Ah! onde estão os meus modos? Me desculpe senhorita, me chamo Doutor Martin Brenner. -Diz ele me estendendo a mão.

- Prazer senhor, me chamo Star Jones. -  O respondo ignorando sua mão.

   - Vou mostrar o lugar para a senhorita. - Diz ele indo pegar no meu braço.
 
- Não precisa segurar o meu braço, eu sei andar sozinha! - me afasto.

    Ele não fala nada apenas se vira e segue em frente, sigo ele silenciosamente.
     Estamos caminhando silenciosamente até que ele pare em frente a uma porta.

     - Pode entrar senhorita.-diz ele após ter aberto a mesma.

       Quando eu passo pela porta, vejo algumas criança bringando  e uns homens parados. Meus olhos passam pela sala até repousar em um canto onde se encontra um garoto com cabelos loiros.

      -Porque não vai até eles?- Diz doutor brenner.
    
        Caminho calmamente até um canto onde não havia ninguém.