Nossos últimos meses

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A enfermeira, com leve inveja do casal,tossiu propositalmente
-Boa noite senhorita Sanceour,mas Lamento muito porém viu ter que cuidar dele agora.
Eles ri envergonhados

-Tudo bem, moça. Até mais, poste ambulante .- disse Nathalie Sanceour, acenando a despedida
-Nathalie, ainda não terminamos nossos assuntos. - respondeu Gabriel Agreste com olhar apaixonado

Na manhã seguinte, Adrien Agreste,com roupa casual e Marinette Dupain Cheng,de macacão rosa e branco, eles aguardaram os dois mais velhos
-Que fazem aqui tão cedo? - perguntou Nathalie Sanceour - Você não tinha viajado ?
- Eu e Marin,com muita conversa, decidirmos levar vocês para viajar.
Os mais velhos se entreolham com surpresa
-Viajar ? Nas minhas condições não vejo motivos pra isso. - respondeu Gabriel Agreste com certa relutância
Nathalie Sanceour encarou mortalmente
-Que disse, Gabriel Agreste?
-Pensado bem, vamos lá. - concordou ele, vendo a dama ficar menos ameaçadora

Num troller alugado, tomaram rumo para o litoral francês,o mais rápido possível

-Que lindo. Nunca vi praia de perto. - disse Marinette Dupain
-Considere também como seu presente adiantado. - respondeu Adrien Agreste com olhar esmeralda apaixonado
Ela sorriu e beijou com ternura
-Obrigada.
-Por nada.

Gabriel Agreste e Nathalie Sanceour começaram andar de mãos dadas naquela hora.Os jovens, nem tão atentos aos adultos naquela situação, brincava a beira do mar
-Sai Adrien...
-Eu sou o homem areia ...Vou te caçar!
-Nossos meninos parecem tão espontâneos .
-Isso porque eles tem toda a tranquilidade de uma vida pela frente . - respondeu Gabriel Agreste ainda triste pelo fato que iria morrer
Nathalie Sanceour,procurando afastar aquela carinha de tristeza dele, segurou a mão dele com carinho
- Ei, Eu estou aqui.
Eles relaxam os músculos e sentem o ar frio na pele
-Sempre quis viajar para o litoral. Imaginar a areia tocando minha pele,a brisa marinha arder os olhos.
-Sim, Adrien também sonhava vir para cá.
-Esse lugar é simplesmente fantástico. Desde quando você conhece,Gabe?
-Faz pouco tempo. - respondeu Gabriel Agreste com olhar acinzentado amável - Vim para chorar minha miséria e achei ideal para ficarmos juntos

Na cabana,tudo estava silenciosamente calmo e aconchegante. A cama enorme cor de cereja com travesseiros e velas aromáticas com cheiro de framboesa davam ar de conforto e luxúria ao ambiente onde o casal passaria a noite
-Parece que fizeram o quarto ideal para fazermos bebês! - brinca Nathalie Sanceour, desfazendo do vestido preto
Gabriel Agreste ficou absorto em ver de lingerie preta minúscula
-Não sei.- respondeu Gabriel Agreste, distraídamente
Ela fechou a boca dele com indicador
-Vai molhar o carpete com essa baba.
-Só você me deixa assim. - confessou o platinado
Ela parecia incrédula
-Ah tá... Até omde sei, Emilie era sua musa,sua tentação e motivo para virar vilão....- dizia Nathalie Sanceour com certa chateação
Ele agarrou ela e beijou,fazendo sentar no seu colo
-Eu te amo.... Não minto... Você conhece muito bem como sou. - Confessa ele,dando sucessivos beijos

Eles brincam de Beijos e vão e vêm na cadeira, fazendo cair no local.
A dama francesa, instantaneamente, começou a se movimentar como num carrossel. Subindo e descendo, ela ficava esperando alguma reação do mais velho, persistindo com sua tortura nada peculiar.Aflito, o estilista parisiense Gabriel Agreste, com muito custo, reprimiu quanto pode os pobres nervos ,despertos pelo contato das curvas femininas em seu membro viril.
- Já acabou? - perguntou Gabriel Agreste, aliviado por ela ter terminado
- Sim, acabei.
- Agora você vai ter o que merece.
- Grande coisa. Você tem algo que possa me abalar emocionalmente e até sensualmente falando? - perguntou Nathalie Sanceour com uma malícia encantadora para o seu patrão
O platinado sorriu canto dos lábios,causando indagações  diversas .
- Descubra. - disse em nível baixo
Ela ficou contrariada. Não que tivesse medo do patrão mas, naquele exato momento, ele lhe aguçou medo certeiro . A dama nunca precisou se assustar  ou desconfiar do estilista parisiense .Contudo Ela ficou analisando o comportamento repentino.
Sem aviso prévio, ele prendeu os braços dela na cadeira com algemas
- Mas o quê?  - perguntou Nathalie Sanceour, pasma e  com dor nos punhos
- Silêncio. - respondeu Gabriel Agreste com frieza pondo uma fita aos lábios dela  - Você tem poucos minutos para começar a implorar pela sua ação leviana.
- Nem ferrando . - disse Nathalie Sanceour sob a fita
Ele fica rondando a mulher, observando cada detalhe agora exposto de sua governanta sensual. Viu  um lindo par de seios medianos e fixou olhar mais lascivo. Ela certamente ia bater nele, isso se ele não tivesse prendido os pés também.
Se pondo por atrás dela, agacha até altura dos glúteos desnudos da sua assistente pessoal.
- Pelo visto,essa bunda está de pé. - disse Gabriel Agreste, sussurrando ao ouvido dela.
- O quê exatamente você irá fazer comigo?
- Como já disse Nathalie Sanceour, descubra. - respondeu Gabriel Agreste, dando palmada não muito fraco.
Ela acabou gemendo pela dor no local
Com chicote em mãos, começou dar golpes.
- Aí...- gemia Ela com intensidade
- O quê? Não ouvi....- diz Gabriel Agreste com sadismo na nova brincadeirinha
- Mais...- diz Nathalie Sanceour com  ar faltando
- Ok.-respondeu Ele,  dando novas chicotadas
Ela , experimentou o a satisfação masoquista e parecia rir, como num parque de diversões
Ele, satisfeito com sua crueldade, livrou das algemas.
- Seu miserável. - disse Nathalie Sanceour, querendo bater nele
Ele segurou pelos punhos.
- Hoje você é minha.- sussurrou o platinado
- Ah tá. - disse Nathalie Sanceour, incrédula  - Bem que podia ter feito horas la no seu quarto de hospital,lerdo...
Ele  segurou pelos joelhos e  encostou na parede do quarto deles,com dificuldade por culpa da perna esquerda
- Tudo tem o tempo ideal. - disse Gabriel Agreste bem convicto
Beijos quentes foram dados naquela hora. Ela puxava pelos fios claríssimo e cravava as unhas nas costas dele
- Seu safado...- diz Nathalie Sanceour, arrancando lhe a cueca box
- Não  vai dizer que você não esperava por isso?  - perguntou Gabriel Agreste marcando o ombros delas com dentes
Eles concordam em deitar na cama.
- Faça  logo. - implorava  Ela, torturando com as mãos
- Você quem manda. - respondeu Gabriel Agreste
A atmosfera envolvente e calorosa parecia inquebrável. Naquela redoma, só haviam eles, os dois, juntos, sem rodeios, nem remorsos ,por enquanto.

Riam amigados e nada parecia proibindo para os antigos parceiros de crimes e trabalhadores da moda.Mas era tarde demais para a razão. Paixão inflamava seus corpos e ambos ardiam nas chamas.
-Nathalie,te desejo tanto! - disse Gabriel Agreste, apertando as nádegas, querendo trazer

Ela o derruba na cama,tirando o cinto dele, puxando como boa dominadora 

- Quem é que manda? - indaga Nathalie Sanceour toda risonha 

- Você, Mayura Zinha!  -disse ele,puxando para cima do seu corpo. 

Eqüidistante,ambos despem com bêbados, partindo para beijos naquele momento. Não satisfeitos, usam das bocas para provocar arrepios no outro, proporcionado o prazer a dois. 

Ele percorreu cada centímetro da pele clara dela e ela aproveitou se dá pele pêssego dele. Nem lençol,bem travesseiros poderiam conter a o amor florido dos adultos 

O êxtase naturalmente banhou aquele casal,ainda que não fosse em sã consciência. Dormiram agarrados, sem preparar para o amanhã. 
Contudo, más notícias correm rápido , aquele hotelzinho próximo a praia estaria com dias contados
-Mas que droga! - pragueja Gabriel Agreste, lendo o papel em mãos
-Amor,que houve?
-Isso ...Isso que chegou para mim

-O quê? O que o papel diz? -pergunta Nathalie Sanceour ao amado

A oportunidade que criarmosOnde histórias criam vida. Descubra agora