NARRADOR
Era dia 12 de junho, vulgo dia dos namorados no Brasil e para os católicos, véspera do dia de Santo Antônio — vulgo santo casamenteiro.
Como junho é tradicionalmente um mês de festividades no nordeste do país, Marquinhos e a esposa — com quem havia se casado há pouquíssimo tempo numa viagem dos dois à Cancún — estavam dando uma grande festa junina em sua fazenda na cidade natal da mulher, no interior da Bahia.
Leandro, que era argentino, desconhecia a cultura caipira, então estava super ansioso para experimentar tudo o quê o parceiro de time vinha falando há tempos sobre a culinária baiana, cachaças nordestinas e principalmente, as aventuras que o lugar poderia oferecer.
....
Eram quase 10h da manhã quando o jogador conseguiu chegar à fazenda, onde foi recebido calorosamente pelo amigo.
— Fala, seu puto! Até que enfim tu chegou! — Marquinhos disse empolgado assim que Leo adentrou à casa.
— E aí, cuzão! Beleza? — Leo falou animado e os dois se cumprimentaram com um abraço.
— Suave, pô! Pensei que tu tivesse se perdido, porra! Demorou pra caralho! — O anfitrião disse ao se soltarem e os dois riram.
— Porra, umas estradas ruins pra cacete pra chegar aqui! — O argentino exclamou indignado.
— Te avisei, né caralho? Isso aqui não é Paris não, porra! — Deram risada e foram andando para o interior da propriedade.
S/N
— Deixa eu te apresentar: Essa aqui é minha sogra, dona (S/Mãe), e aquela que tá ali no fogão que é a minha esposa, S/N. — Ouvi a voz do Marcos e me virei para ver quem estava entrando com o meu marido na cozinha.
Acabei me deparando com Leo Paredes, um de seus amigos mais próximos e companheiro de time.
Por causa da rapidez que as coisas se deram no meu relacionamento, eu ainda não havia tido a oportunidade de conhecer pessoalmente nenhum amigo do Marcos antes. Enquanto Paredes cumprimentava a minha mãe, observei-o atentamente, mas logo percebi que não havia sido uma boa ideia. Meus olhos se perderam em seu rosto e eu me arrependi mais ainda quando decidi baixar o olhar, me hipnotizando ainda mais ao reparar em seu corpo másculo e totalmente definido.
Leo era alto, forte, tatuado...
Tinha uma cara de bravo que... Misericórdia!
Puta que pariu! Que homem é esse?!
Discretamente, balancei a cabeça para disfarçar meus pensamentos impróprios com o jogador antes que seus olhos encontrassem os meus.
Não deu tempo, ele me pegou no caminho e seus olhos sobre mim eram tão penetrantes que me fizeram desviar o olhar em poucos segundos.
Mas, tempo o bastante para que me invadisse.
O jogador me analisou de baixo à cima, me avaliando minuciosamente e fazendo eu me sentir como se estivesse nua, à mercê.
Me senti totalmente intimidada, então tratei logo de me direcionar ao argentino pra desviar sua atenção.
— Olá! — Pus o pano de prato que estava em meu ombro sobre mesa antes de finalmente dar alguns passos para me aproximar dele, que estava perto da minha mãe e do Marcos. — Sou a S/N, prazer! — Sorri amigavelmente e limpei as mãos suadas num avental antes de estender uma delas para cumprimentar o jogador.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines || Atletas ¹
Fanfiction• Atenção! Este livro pode apresentar referências e conteúdos explícitos como sexo, drogas, violência, etc. • Conteúdo do gênero Fanfic, logo, as características associadas aos referidos são totalmente FICCIONAIS!!! • Esse projeto é um "One Shots"...