O MEU VIZINHO IRRITANTE

13°

Loren:

Se passou 2 meses desde o meu aniversário e as coisas estão...Bem? Eu diria? Acho que sim.

Eu e Taylor estamos bem próximos, todo final de semana saímos, sim. Só eu e ele....estamos tão próximos que ele acabou me beijando em uma dessas nossas saídas.

Pois é, Taylor me beijou.

Vocês devem estar me perguntando como eu reagi, eu fiquei em choque, eu não senti nada, só Karina sabe desse beijo, é como se pra mim nunca tivesse acontecido esse beijo, eu me senti estranha, agora eu sempre fico desconfortável quando o vejo na rua ou quando acontece de ambos irem um na casa do outro.

Eu e Harry estamos no mesmo, ele me irrita, eu fico irritada, do na cara dele e enfim, a mesma coisa, nunca iremos passar disso.

- Mãe, por que eu não posso ter um cachorro? -Pergunto triste e ela me olha indigna.

- Eu preciso te dizer? Vc não cuida nem de vc mesma, imagina de um cachorro Loren -Ela diz me fazendo abrir a boca.

- Eiii, eu iria cuidar muito bem de um cachorro, tá legal? -Caminho com ela até a casa dos Browns.

- Aham, no final eu que cuido -Suspiro e entra na casa, já que a porta estava aberta.

- Aqui mãe, por favor, nunca te pedi nada! -Faço biquinho enquanto iamos pra cozinha, estava todo mundo lá, tomando café da manhã.

- Cheguei no momento errado -Minha mãe ri.

- Que nada amiga, esse povo que acorda tarde e vem tomar café esse horário. -Senhora Brown nega com a cabeça olhando para o relógio.

Eram 12:46

Olho feio para a minha mãe por ter me ignorado e mudado de assunto.

- Por que ela tá com essa cara? -Senhor Brown pergunta dando um gole no café dele.

- Ela está me negando um cachorro -Digo brava.

- Você não tem maturidade para um cachorro Loren -Ela me nega pela 15° vez.

- E precisa ter?? Eu só quero um cachorrinho mãe -Digo rápida.

- Pra vc precisa. Tadinho do cachorro que ficar em suas mãos -Harry fala.

- Cala a boca -Dou um tapa na cabeça dele.

(...)

Como não sou Deus, não consegui fazer um milagre para fazer minha mãe autorizar a entrada de um cachorro nesta casa, fala sério, énso um cachorrinho, nunca tive nenhum animal de estimação em casa.

Suspiro e me jogo na cama pegando meu livro, meus pais saíram e Lauren está no Diego, não se desgrudam, então. Estou sozinha em casa, aleluia.

Escuto a campainha tocar e reviro os olhos.

- Acabei de deitar nessa porra, que ódio -Exclamo descendo as escadas.

Abro a porta e não tem ninguém, olho para os lados e não vejo ninguém por perto, eu ia fechar a porta enquanto xingava, mas escutei um barulho vindo do chão e olhei, era uma caixa, entre aberta, peguei e entrei em casa.

- Mas o que é isso? -Pergunto pra mim mesma e coloco em cima da minha cama.

Abri ela com cuidado e aí meu deus, era um cachorrinho.

Ele era muito pequenininho e todo peludo, os pelos dele eram brancos e ainda estava com uma gravatinha.

- Quem foi o podre que te deixou ali em bebê? -Pergunto pra ele como se ele fosse responde.