Capitulo 3

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                                  Kara P.O.V
    Não muito tempo após Alex e Lena irem em bora eu tive minha consulta semanal com Kelly, a namorada da minha irmã e Psicologa do hospital.
    Ela se sentou ao meu lado e então começamos a conversar. Nós estávamos falando sobre o meu dia até que eu entrei em um assunto específico, a Lena.
    Durando a nossa conversa sobre a médica eu senti o meu coração acelerar ,como nunca tinha acelerado antes, as minhas bochechas coraram e eu senti algo indescritível. De primeira eu sorri mas quando percebi que tinha algo errado o que chamam de pânico tomou conta de mim.
  De novo eu não sabia descrever em palavras o que era isso mas o meu coração que já batia rápido acelerou mais ainda e eu não conseguia mais respirar.
- Kara...ei...kara...calma

                                Kelly P.O.V
    Após quase uma hora no quarto da Kara tentando acalma-la eu finalmente consegui. Eu estava confusa, o que tinha acabado de acontecer ? A quilo foi real mesmo ? Será que foi alguma estímulo a medicação ? Tantas perguntas vazias sem nem uma resposta tomavam a minha cabeça.
    Sem saber o que fazer mandei mensagem para Lena, eu estava desesperada.

                              Lena P.O.V
    Eu estava trabalhando na pediatria quando recebi a mensagem da Kelly. Quando ela citou o quarto da Kara o meu coração foi a mil já pensando no que poderia ter acontecido. Eu saí correndo de onde eu estava e fui para o quarto dela sem nem pensar.
- Lena precisamos conversar.
- Kelly, como assim ? O que você me disse é impossível.
- Eu tb achei que fosse mas não parece.
- A Kara é uma pessoa com uma doença incurável praticamente terminal. Ela estar viva é um milagre, sentir para ela seria impossível.
- Vamos lá.
- Como assim ?
- Vamos até a Kara e você mesma vai examina-la.
    Eu entrei no quarto como se eu nunca tivesse tido a quela conversa e fui começar os exames. Realmente a Kelly estava certa, ela sentiu algo.
Mas como ? Será que era a melhora que os pacientes sempre dão antes de morrer? Será que ela é um milagre? Será que o diagnóstico foi um erro? Eu não tinha mais respostas para nada, a única coisa que sabia era que não podia perder ela. Os seus olhos quase lacrimejavam e ela estava pálida, ela estava assustada. Mas como?

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