O destino se tornou incerto na vida da jovem Melissa, ela se deixou acreditar em promessas, em amores que com o tempo notou serem apenas em palavras.
Com suas escolhas tudo começou a desabar, mas será tarde demais para recomeçar?
Uma promessa passa...
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Melissa Sanches
Atualmente
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Caminho calmamente pelas ruas movimentadas de Belo Horizonte, estava no horário certo e algumas quadras do colégio. Seguro um copo de café qual comprei não muito distante, minha bolsa na outra mão e conseguia sentir meu celular vibrando no bolso da minha calça.
Novamente deve ser uma mensagem de minha mãe, pedi que me avisasse sobre qualquer novidade em casa, ou se meu pai precisasse de algo.
Tento manter a mente focada nas aulas do último ano, mas com a notícia da cirurgia tão esperada por nós era inevitável a ansiedade. Finalmente meu pai passava pela sala qual demorou quase 6 anos para conseguir entrar, o procedimento foi ontem pela noite e minha mãe estava lá ao seu lado.
Passei quase a noite toda acordada, orando e pedindo que desse tudo certo e que todo esse tempo de espera trouxesse um pouco de esperança.
Faltando menos de dois meses para o encerramento das aulas, resultados finais e todo o restante... sentia minha mente quase explodindo de preocupação e ansiedade!
Mas prometi me manter focada, agora é o momento em que meus pais mais precisam de mim. E mesmo que minha mãe ainda siga trabalhando na mansão dos Castro, já era hora de começar a procurar algo para ajudá-la!
BI BI
Ouço uma alta buzina, ao olhar para o trânsito vejo aquele grande carro se aproximando do encostamento. Paro e olho para o rosto sorridente que aparece logo que o vidro da janela desce!
― Achei você! ― um largo sorriso se forma em meu rosto, vê-lo sempre acarretava nisso.
Aqueles cabelos dourados e meios claros, olhos azuis como o mar e um sorriso caloroso que tem o dom de melhorar meu dia: Bruno!
― O que faz aqui? ― pergunto e tomo mais um gole do café.
― Vim te dar uma carona. ― em um instante ele desce e vem até a porta do carona ― Preciso falar com você!
Ele abre a porta e nem hesito em entrar, em seguida ele dá a volta e toma o assento do motorista. Bruno como sempre estava bem vestido, uma camiseta social branca com alguns botões abertos em seu peito, desenhando em seu corpo... a tentação das minhas amigas sempre que me levava para a escola!
― Sabe que não precisa fazer isso né? ― digo enquanto ele dá partida e acelera pelas ruas ― Já é muito gentil da parte de seus pais me ajudarem pagando a bolsa do colégio, você sendo meu motorista particular seria demais!
― Não seja boba Mel!
Dou um sorriso de canto e desvio o olhar, ele continua:
