Dia 1 8:00 da manhã
Oi malta o meu nome é Thomas sou um rapaz normal de 18 anos que anda no 12 ano. O ano mais podre do mundo. Tenho problemas como um rapaz normal e como qualquer rapaz normal luto com robôs intergalaticos aos sábados. Ok, ok. Todos sabemos que isso é mentira mas podemos sempre sonhar.
Acordei com um grito...era o meu pai, não percebi bem o que ele estava a dizer porque ainda estava meio a dormir. Tentei ignorar e tapei a cabeça com a almofada, queria aproveitar os meus últimos momentos de sono. Foi então que o meu pai puxou as mantas e eu finalmente percebi o que ele estava a tentar dizer-me.
-Acorda filho estas atrasado para o primeiro dia de aulas!
Olhei para o relógio do meu telemóvel ainda ensonado, mas quando vi as horas acordei de imediato. Faltavam 5 minutos para a primeira aula começar.
-Porra! Gritei levantando-me e correndo para o armário.
Peguei numas calças de ganga, numa t-shirt e num casaco e vesti-os a correr, fui para a casa-de banho ainda a vestir o casaco e pentiei-me a depressa. Passei pela cozinha tirei uma maçã da fruteira, pus a mochila as costas e fui ter com o meu pai a porta...
-Filho...! Acho que te esqueceste de uma coisa. disse apontado para baixo.
-Do que? Perguntei dando uma trinca na minha maçã. Olhei para o sítio para que ele estava a apontar.
-Os sapatos! Disse correndo para o quarto...
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Sai do carro a correr. Já passavam 10 minutos do toque.
-A stora vai matar-me! Pensei.
Corri para dentro da escola...fui direito a sala e abri a porta de rompante. Todos se viraram para ver o que se estava a passar incluindo a stora que estava a escrever qualquer coisa no quadro.
-Vejam quem decidiu aparecer! disse um amigo meu.
Fiz um gesto para ele se calar...não queria chamar ainda mais a minha atenção.
-Boa forma de começar o décimo segundo ano, o seu nome e...? Disse a stora num tom irônico.
-Thomas! Respondi envergonhado.
-Pode sentar-se Thomas. Veja se isto não se repete... Resmungou virando-se de novo para o quadro.
-Ok stora embirrante! Murmurei baixinho.
Não dei nem dois passos e já a stora estava virada para mim outra vez.
-Diga? Perguntou a stora com as sobrancelhas levantadas.
-Nada, nada. Disse sentando-me ao lado de um amigo meu e pousando a mochila.
-Agora estavas tramado. Disse-me Peter que se encontrava ao meu lado.
-Eu safo-me sempre. Só ainda não percebi como a velha ouviu mas prontos. Era uma verdade. Disse tirando os livros da mala.
Rimo-nos os dois.
-Então que é que fizeram enquanto estive fora? Perguntei sem interesse nenhum abrindo o caderno.
-Apresentações! Nada de especial, o meu nome é Peter tenho 19 anos e gosto de comer. Disse com voz de desinteressado como se não tivesse acabado de dizer a coisa mais perversa de sempre.
Eu desatei a rir no meio da sala pelo o que ele disse e pela forma como o disse, e todos olharam para mim com curiosidade incluindo a stora que falou para mim pela terceira vez em 5 minutos.
-Então senhor Thomas digame qual e a piada que eu também me quero rir.
-A sua cara! Murmurou Peter rindo-se baixo.
Conti o riso para não chatear ainda mais a stora e respondi.
-Nada, nada.
-Quem nada não se afoga. Disse a stora voltando de seguida a sua explicação.
-Ok é melhor nao fazer mais porcaria hoje se não ainda acabo por sair da sala. Pensei eu abrindo a bolsa e tirando uma caneta.
Dito isto eu peguei na minha garrafa e bebi um golo de agua. E senti umas coisas estranhas na água. Olhei para a garrafa e vi um monte de aparas lá dentro.
-Porra meu! Gritei para Peter.
A professora olhou para mim e apontou para a porta. Arrumei as coisas e sai.
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Vi Peter entrar pela porta do bar ensonado. Chegou a mesa onde eu estáva e sentou-se ao pé de mim.
-A aula foi uma seca...ainda bem que saíste ou eras capaz de morrer.
-Vou morrer é quando os meus pais descobrirem que fui expulso da aula, mas afinal porque é que fizeste aquilo? Perguntei chateado.
-Verdade ou consequência. Disse ele.
-Na aula daquela velha?
-Iap. Respondeu Peter.
-Estas perdoado.
Rimo-nos os dois. Tocou e fomos para a aula de inglês. Eu sentei-me ao lado dele na mesa do fundo bem longe do stor. Tirei as coisas e...
Foi nessa altura que a vi pela primeira vez tinha o cabelo longo e castanho claro, a face rosada os olhos castanhos brilhantes como a lua cheia numa noite escura e um sorriso lindo...um sorriso onde te podias perder...não era muito alta nem muito baixa era magra...o que posso dizer...era simplesmente PERFEITA.
Dei um murro no braço de Peter sem desviar o olhar dela...Ele resmungou qualquer coisa que não percebi bem...
-Que se passa meu. Pensei que não tavas chateado por aquilo da aula de matemática. Disse ele irritado.
-Não é isso... Disse não tirando os olhos da rapariga a nossa frente.
-Então o que é? Perguntou ele.
-Quem é ela? Disse precipitadamente apontando para a rapariga que se encontrava a nossa frente.
Ele riu-se.
-E gira não é? E nova na turma o nome dela é... Estava a dizer ele quando foi interrompido pelo stor.
-Então Peter sabe dar uma resposta há pergunta que eu fiz? Perguntou o stor olhando para Peter chateado.
-Não stor... Respondeu ele um pouco envergonhado. Eu sei que ele detesta ser o centro das atenções.
O stor olhou para ele e escreveu qualquer coisa no seu caderno preto. Ouvi o Peter murmurar um insulto mas não percebi bem o que era.
-Thomas...! Disse baixo.
-Diz. Respondi
-O nome dela é Mary. Murmurou.
-Bonito nome! Disse fixando o meu olhar nela.
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Eu sei que o capítulo ficou um pouco pequeno e não ficou nada de especial mas pff votem e digam o k acharam. O próximo capítulo vai ser maior...e melhor prometo. Obg por lerem.