[ Alguns anos antes... ]
Meu irmão me disse uma vez, que somos iguais tartarugas.
Andamos com todos nossos traumas é tristezas na nossa casca. Que não importa aonde estamos, nós sempre temos que ser nossa própria casa, se proteger sozinho.
Aguentar tudo sozinho, pos só nos podemos mudar nosso presente é futuro. Mas ninguém vai cuidar melhor de você, do quê você mesmo...
── Estamos chegando? - diz meu irmão no banco de trás todo animado.
── Calma filho, falta pouco - diz meu pai com toda calma do mundo.
Pelo oque meu irmão disse aquele dia era pra ser um passeio no zoológico aqui de São Paulo. Mas infelizmente nunca podemos ir...
── ABRE A PORRA DA PORTA SEU FILHO DA PUTA! - Meu pai ajeita a arma na cintura e sai do carro.
── Faz qualquer coisa mas não toca nós meus filhos. - ele sai do carro com as mãos na cabeça.
── Amor... Por favor não façam nada com ele! - minha mãe exclama pela a vida do meu pai.
── Se você não calar a sua boca eu aproveito mato você tbm! - um homem com a cara tampada tira arma do meu pai é começa a enforca-lo.
Minha mãe não aguentando tanto sofrimento começa a chora é o comparsa atira nela, meu irmão chora é meu pai antes de morrer diz.
── Rodrigo! Lembre-se de tudo que te ensinei... Cuide da sua irmã. Eu amo vocês. - ele leva um tiro no pescoço.
Eu já estava no banco de trás totalmente assustada com a situação, eu nem ao menos chorava. Eu só via a cena assustada. Os dois homens saiem em suas motos é fica meu irmão e eu no banco de trás assustados com medo.
Tempos depois meu irmão pega o celular do meu pai liga para o nosso padrinho avisando o acontecido... Sim, meu pai, meu herói. Minha mãe, minha rainha. Os dois morreram juntinhos, nem a morte os separou...
A morte deles doeu tanto... Nem eu nem meu irmão sabíamos oque fazer depois da morte dele. Mas meu o sonho do meu irmão era dar orgulho para meu pai é ser policial! Bom... Eu era nova de mais para definir algum sonho, só tinha 12 anos é meu irmão 18.
Hoje é meu aniversário mas não pense que eu gosto disso... Oque eu mais queria era morrer. Pelo menos estaria com meu irmão, que por sinal deu a grande sorte de morre exatamente nesse dia. 12 de fevereiro, o pior dia da minha vida. Nem parece que faz 1 ano que ele morreu, meio que eu penso nele todos os dias. E estranho, uma hora ele estava aqui outra eu não tenho mais nada... Eu até tentaria sair dessa realidade usando algum tipo de droga, mas eu sou completamente enojada com qualquer coisa que venha do mundo das drogas. Eu não me corto nem me machuco, apenas sigo firme. Eu sei que meu irmão não gostaria de me vê no mundo das drogas... Ele odiaria me ver me machucando pela a morte dele.
[ Tempos atuais... ]
── Mariana! Acorda cara! - Diz minha amiga Pâmela, fazendo eu sair dos meus pensamentos sombrios.
── Hm!? Que aconteceu? - Digo voltando ao normal.
── Tô te perguntando se está tudo bem. - Pâmela diz me olhando.
Sinceramente? Não, não está. Mas vamos fingir que está tudo ótimo.── hm... Está tudo bem sim. - Digo a ela tentando bota um sorriso no rosto.
── Eu sei que não está. - ela olha pra mim com aquele olhar de pena.
── Nós duas sabemos o significado do dia de hoje, é eu realmente não quero falar sobre isso Pâmela Maria. - Ela me encara com as sobrancelhas arqueadas pela a supresa de a chamar pelo o nome todo.
── Bom... Eu vou buscar o Pedro na creche, já já a Larissa vem aí ela e nova. Eu sei que você está num dia de merda, mas tente ter o mínimo de paciência. - ela pega a bolsa dela na bancada.
── Eu não prometo nada. - sorrio olhando pro chão.
Ela revira os olhos é sai para buscar o pedro na creche. O Pedro é a coisa mais fofa do mundo, mas é muito porra Loka igual a mãe. Ele fica brincando de esconde esconde com a gente, só que diferença e quê nós não sabemos que estamos na brincadeira... Enfim.
Tempos depois a tal Larrisa desce de uma moto junto com um cara, provavelmente seu namorado. Logo as clientes começam a ajeitar suas roupas é mexerem no seu cabelo, ele tira o capacete é entra na loja. Bonito até... Mas não e pro meu bico, odeio desafios. Odeio obstáculos é me interessando por alguém como ele. Eu só teria isso. Ele deixa Larrisa na loja é entra junto com ela. Parece está esperando por alguém, na mesma hora que estava olhando para ele sem percebe alguém puxa a minha blusa.
── BOOO! - Pedro tenta me dar um susto é eu finjo está super assutada.
── Meu deus!? Que medo - pego ele no colo é ele me dá um beijo.
── Oi pretinha - Pedro diz olhando pra mim.
── Oi... Você deve ser a Pâmela né? - a menina de cabelos morenos é olhos castanhos diz se dirigindo a mim.
── não, não eu sou Mariana. A Pâmela já já chega. Mas você deve ser a Larrisa né? - deixo o Pedro no chão é ele vai pega meu celular.
── Mariana o Pedro tá aqui!? - entra a Pâmela toda desesperada.
Como o de costume.
── O muleque tá aqui. - Pela a primeira vez o menino que acompanhava a Larrisa solta uma palavra pela boca.
Pâmela respira aliviada é deixa sua bolsa atrás da bancada. Ela olha pro menino que acabou de fala é ele faz o sinal para ir a um lugar mais rezevado...
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[ Notas da escritora ]
Peço perdão a vocês. Vou tentar escrever mais agora! Toda semana vai ter episódio pra vocês viu? Amo vocês, não esqueçam de votar por favor... Comentem também ❤️✨
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Vidas ocultas | Mc Hariel
Adventure- Como romeu é Julieta, ela toda menina em seu mundo fechado, com ideias formadas pelos seus pais! Já o outro. O completo oposto, mas para que ela possa se apaixonar por ele, infeliz ou felizmente. Ele irá ter que ocultar seu passado presente e futu...