Doce Sedução ( Romance Gay)

Capítulo II (Parte I)

No dia seguinte, logo cedo fui pego de surpresa com um carro buzinando em minha porta. Levantei ainda meio sonolento e fui até o portão para saber quem estava me acordando uma hora daquelas. Para minha surpresa era o rapaz que encontrara no outro dia na rua. Me deparei com ele vestido com uma camisa polo azul, e uma calça jeans que parecia estar bem apertada aos meus olhos.
- Bom dia! Gabriel, vamos temos muitas coisas para fazer. Disse ele apressadamente.
- Mas ainda são 6:00 da manhã, eu tenho colégio para ir e ficou combinado que eu te ligaria caso tivesse uma resposta sobre a preposta de emprego. E como achou meu endereço, se apenas disse meu nome pra você e não me lembro de ter lhe passado meu endereço?
- Hoje você não vai à escola e como não me ligou para dá a resposta sobre o emprego, fiz algumas pesquisas e encontrei o seu endereço e por isso estou aqui. Hoje você comigo até o Sex Shop para fazer uma visita e conhecer a empresa e me informar se vai aceitar ou não a oferta que te fiz. Disse ele com o tom de voz alterado, parecia estar nervoso.

Pedi a ele que esperasse alguns minutos que já estava voltando. Afinal tinha acabado de acordar. Entrei e fechei o portão e ele ficou me aguardando dentro do carro enquanto me via entrar dentro de casa. Troquei de roupa, escovei meus dentes e fui até a mesa de café da manhã que já estava posta pela minha mãe, dei bom dia para ela e para meu pai e comuniquei que estava indo vê um emprego e que já voltava. Minha mãe logo questionou:

- E a escola Gabriel? Irá faltar hoje? E quem era no portão?

- Vou sim mãe, depois justifico minha ausência na escola. No portão é um moço que veio me buscar pra eu ir até a empresa dele para acertamos algumas coisas do emprego que ele me ofertou. Quando chegar explico direito a vocês. Eu prometo.

- Gabriel, tome cuidado e liga assim que possível.

- Tabom mãe! agora deixa eu ir que estou atrasado. Beijos.

Sai apressado, peguei uma maça e fui até o carro de Cardoso que logo disse: - Demorou em garoto? Entrei no carro justifiquei minha demora e logo saímos. Durante o trajeto, ele estava em silêncio, dirigia com uma só mão no volante e a outra trocava mensagens em seu celular com alguém, porém estava sempre atento ao trânsito. Fiquei meio com medo daquela situação e resolvi quebrar o silêncio.
- Qual seu nome? Esqueceu de me falar.
- Me chamo Rafael Cardoso, mas pode me chamar só de Cardoso.
- Está bem então Cardoso.
Meia hora depois chegamos, ao Sex Shop, era bem grande e na frente tinha uma placa que ofuscava com o nome Sex Shop Delivery. Descemos juntos do carro e ele logo pediu que eu o seguisse. Mostrou-me o local onde eu supostamente trabalharia caso aceitasse a oferta de emprego e me pediu que eu preenchesse alguns papéis burocráticos e depois que terminasse fosse até seu escritório dele que ficava no andar de cima na segunda sala a esquerda. Quando terminei fui até sua sala e bati na porta.
- Entre!
Entrei na sala e me deparei com uma sala enorme e cheia de livros e pastas com documentos. Alguns minutos observando a imensidão daquela sala ela logo me perguntou:
- E aí decidiu se vai ficar com a vaga de emprego? Caso aceite será aqui, que irá trabalhar, como meu secretário particular, sua mesa seria aquela ali. Pensei em te colocar com atendimento ao público de primeiro momento, mas estou precisando muito de alguém que trabalhe junto aqui comigo no escritório de administração. Sei que deve não ter experiência com algo do tipo, mas com pratica aprende rápido.

- Bom, pensei bem e decidir que vou ficar com a vaga de emprego, afinal não custa nada tentar e estou precisando de um emprego. Quando começo senhor?
- Primeiro não me chame de senhor, só de Cardoso eu prefiro assim. Você pode começar a trabalhar agora se quiser e depois determinamos horários, pois, você ainda estuda pelo que vi. Quero que se sente a mesa e comece a preencher algumas planilhas de produtos que estão à venda, quando e quando terminar me avise. É bem fácil vou te ensinar a como fazer.

Comecei a fazer o que ele me mandara e logo terminei e o avisei. Ele me chamou até a sua mesa me deu os parabéns, e sem querer acabei me esbarrando em meio a um mote de documento que estava sobre a mesa e os deixei cair no chão. Quando agachei para pega-los me deparei com a maçaneta da porta sendo trancada e quando olho pro lado me deparo com Cardoso me olhando com malicia e pedindo que permanecesse na mesma posição que estava agachado.
- Quer ficar comigo garoto? Percebi seus olhares para me enquanto estava digitando no computador na sua mesa.
Sem pensar duas vezes, respondi a ele me levantado do chão e ainda um pouco nervoso com aquela situação que acabara de me acontecer.

- Sim eu tenho vontade de ficar com você. Mas não podemos fazer nada aqui, é seu ambiente de trabalho e pode chegar gente a qualquer momento.

- Foi por isso que tranquei a porta e já comuniquei pra não deixar ninguém subir, disse que estava em reunião particular com você. E aí?

Soltei os papeis que estavam em minha mão e fui em sua direção, peguei nas mãos dele e coloquei sobre minha cintura e logo começamos a nos beijar loucamente. Era possível sua língua percorrer cada parte da minha boca e se encontrar com minha língua. Seu cheiro estava me deixando alucinado e logo fui descendo e fui tirando sua camisa e desabotoando sua calça e logo dei início aos trabalhos com a boca e deixando ele louco.

- Gostou? Disse ele, após ter me sujado inteiro e não preciso nem dizer do que foi. (Risos)
- Sim, adorei! Respondi em seguida.
- Ainda não acabou, agora tire sua roupa e deite sobre a mesa.
Obedeci ao chefe e deitei-me sobre a mesa quase nu, naquele instante já estava com bastante e ele veio sussurrou no meu ouvido:
- Vou fazer o mesmo que você fez comigo agora pouco meu anjinho.
Fiquei calado de repente ele começou a fazer sexo oral e a me masturbar deliciosamente com aquelas mãos maciais e sedosas.

Depois de alguns minutos ali naquela posição, logo consegui terminar e ele continuava a gemer sentindo bastante tesão e respirava ofegante.

Depois que transamos nos vestimos e ele me levou até minha casa, me despedir dele e logo entrei. Subi para o quarto e me joguei na cama pensando no que acabara de acontecer. "Como pude deixar isso acontecer, eu mal o conheço e no primeiro dia de trabalho já transo com ele, estou me sentindo um lixo, como pude deixar que as coisas fossem tão longe assim. E se ele tiver alguma coisa? "
Parei de pensar no que tinha acontecido e fui tomar uma ducha quente.

Sábado de manhã

Estava em casa assistindo TV, era sábado e eu estava acompanhado um programa de músicas. Meus pais estavam no trabalho como de costume. E como sempre neste dia fico em casa sozinho, foi quando de repente ouço a campainha tocar e vou até a porta para atender. Quando abro a porta me deparo novamente com Cardoso.
- Entre Cardoso, fique à vontade.
- Com licença Gabriel.
- O que o você deseja.
- Vim te pedir desculpas pelo fato ocorrido ontem em meu escritório. Estava maluco ao te propor aquilo e não me controlei e acabei fazendo besteira como sempre.
- Não tem de que se desculpar, eu também estava na mesma situação e eu queria, assim como você também queria. Rimos sem parar.

- Bem, quero te dizer que você foi muito bem no primeiro dia.
- Brigado senhor, quer dizer Cardoso.
- De nada, então vou indo espero você na segunda as 13 horas da tarde. Passar bem.
- Você também.
Disse me despedindo dele. Desliguei a TV e fui pro quarto, a visita de Cardoso tinha mexido comigo, liguei o computador e comecei a navegar na internet, alterei a capa do Facebook, curtir alguns coisas depois atualizei minhas redes sociais e logo peguei no sono.

Do outro lado da cidade Cardoso estava chegando em sua mansão, entrou pediu a seu serviçal que levasse um suco pra ele e foi pro quarto. Tomou um banho e se deitou, logo depois a Suzana sua governanta entrou e deixou o suco sobre o criado mudo e saiu. Cardoso tomou seu suco e começou a pensar no que avia acontecido. "O que está acontecendo comigo, transei com meu empregado no seu primeiro dia, acho melhor esquecer essa história, vou começar a trata-lo apenas como meu empregado, e não posso deixar meu desejo falar mais alto." Afirmou cardos pensativo em quarto.