LA PLAYA DE LOS MUERTOS
O plano era muito simples: três dias de passeio e descanso na praia. Emanuel e Fernanda nunca tinham visto o famoso Oceano Pacífico. Preparam com cuidado toda a viagem: ida, volta, alimentação, combustível, água. Tudo em ordem. Ambos tinham habilitação e revezam na condução do veículo. O trajeto é sinuoso, mas totalmente seguro. Uma família amiga empresta gentilmente sua casa para eles. Chegaram um pouco antes das oito da noite. Queriam descansar, mas a obrigação de organizar as coisas na casa os fez tardar a hora de dormir. E como estavam de férias, não havia problema em despertar depois das sete da manhã. Seriam ao todo cinco lugares para conhecer. O primeiro banho de mar estava programado para acontecer na Praia dos Mortos. Um nome bem diferente. Imaginaram encontrar alí mortos-vivos caminhando pela areia, como se tivessem saído dos filmes de terror. Todavia, apenas gente normal, e muito viva. O dia de passeio passa rápido. Antes de escurecer, as outras pessoas saem aos poucos da água e da faixa de areia. Os dois amigos resolvem brincar de prender a respiração. Fazem isso umas quatro vezes, até que ficam quase sem fôlego. A mulher resolve sair para descansar do banho de mar. Estende a toalha que trazia em sua enorme bolsa de utilidades femininas e ali se deita. O rapaz insiste um pouco mais. Quando se dão conta estão sozinhos naquela praia. Era como se nunca toda aquela gente estivesse estado alí. Decidem voltar para casa, mas não havia mais estacionamento, nem carro, aliás, não havia nenhum véiculo dos outros turistas. Nenhum sinal de civilização o local estava intocado. As árvores haviam tomado conta de tudo. Não se via mais as pequenas estradas de acesso à praia. No lugar das marcas da civilização humana, apenas se via lápides muito desgastadas pela ação do tempo, ainda mais por conta da proximidade com o oceano. Porém, era muito estranho a existência de um cemitério naquela região e tão perto do mar. Os dois resolvem não esperar muito e logo saem em direção ao acesso principal. De fato o encontram, mas a estrada era estreita e não tinha pavimentação.
Agora você escreve o final!
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Você escreve o final!
ContoVou começar a publicar algumas pequenas histórias em que você usa a criatividade para imaginar o final.