PENÚLTIMO CAPITULO

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Não foi difícil saber qual dos bebês ali era Mariana, afinal ela era o menor bebê. Do outro lado do vidro em uma área restrita do hospital, havia uma Anahi sobre a cadeira de rodas totalmente fragilizada.

Ao ver sua pequena naquela encubadora sua consciência pesou, ao se recordar o quanto fora negativa na gravidez de Mariana, o quanto evitou criar um vínculo com ela, doeu mais ainda quando se lembrou da vez em que disse para Maite que daria o bebê para adoção.

Estava sentindo o peso do mundo sobre si.

Os olhos azuis cheios de lagrimas estavam cravados em cada detalhe daquela bebê tão pequenina, e seus pensamentos pedindo aos céus para que ela fique boa logo.

Após colocar uma roupa adequada e higienizar bem as mãos, Any sentiu o coração bater de forma descompassada quando a enfermeira empurrou sua cadeira de rodas para próximo da encubadora aonde estava sua filha.

Any: me perdoe meu amor...

Colocando uma das mãos no buraco ao lado da encubadora, Any acariciou a pequena mão da bebê, suas mãos eram tão pequenas que Anahi conseguia segurar apenas com um dedo, a cabeça carequinha com alguns fios loiros.

Any: quero que saiba que estou muito arrependida e que...tudo oque mais quero é que fique boa para que eu possa te levar pra casa...te amo meu anjinho, minha Mariana!

Alguns dias depois Any recebeu alta, Mariana continuava na UTI neonatal, Leandro assim que saiu do hospital foi encaminhado para a prisão. A justiça determinou que ele teria que ficar recluso por representar perigo a sociedade, ele iria aguardar o julgamento em um presídio de segurança máxima.

Poncho: precisa descansar meu amor

Any: só vou descansar quando ela receber alta

Manu: mamãe? Quando minha irmãzinha vem pra casa?

Any: vai demorar um pouquinho

Manu: quero conhecer

Any: eu sei meu amor

Manu: vou fazer um desenho bem bonito pra quando ela chegar

Manu corre para seu quarto.

Poncho: vai dar tudo certo meu amor, logo nossa menininha estará aqui com a gente

Any: me sinto tão culpada

Poncho: não se sinta meu amor, a culpa não é sua

Any: eu me sinto mal não consigo evitar, o quanto fui negativa em relação  a gravidez

Poncho: você só estava assustada, não pense nisso agora, estava passando por tantas coisas...se tem um culpa nessa história, esse alguém sou eu, eu fui um babaca com você!

Ele acaricia o rosto dela.

Poncho: me perdoe por ter sido tão imaturo?

Any: e você me perdoa por não ter feito as coisas certas quando John apareceu?

Poncho: nois dois erramos, oque temos que fazer é recomeçar e focar em nós dois nas nossas filhas, na família que formamos

Ele a abraça com ternura.

Poncho: vai dar tudo certo você vai ver

Any: não quero que nada aconteça com ela

Poncho: não vai, ela é uma guerreira!!

Ele beija o topo da cabeça dela.

Poncho: e estaremos aqui esperando por ela

A esperança se ascendeu dentro do coração de Anahi.

Em nome do Amor AyA 1° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora