Dentre a pequena vidraça de vidro em seu tom transparente cobrido por alguns ramos de flores,estava o pequeno garoto Pete ,este de bochechas rechonchudas e pele clara semelhante a Neve,seus finos lábios de cereja tinham uma tonalidade marcante devido aos respingos de raios de sol que trancedia-se dali, anunciando um glorioso entardecer.
Seus olhos negros marcantes contornavam se diante o redor notando toda a movimentação.
Ouve se um rungir da porta amadeirada em seu diversificado, ora marrom, ora alaranjado.
Pete desvia o olhar direto para a figura presente em sua frente,um garoto de cabelos escuros,estes que alguns fios teimavam em deslizarem sobre seus pequenos olhos, além de uma fisionomia atraente, isso se mostrava mais claro devido ao terno negro que o mesmo trajava, dando-lhe a formosura perfeita.
O garoto sorria alegremente para Pete.
"Por que é que estás a sorrir tanto?"
Pete lhê direciona o questioando, mas ainda assim sorrindo também,mostrando claramente lindas covinhas ao redor de seu rosto.
"É o casamento do meu amigo certo?
Acho que deveria sorrir,você finalmente está com a pessoa que ama, de certa forma eu deveria estar triste devido ao fato de que vou perder meu companheiro para bebidas."
O Homem vacilava no final de sua frase fingindo estar triste.
"Ora não seja dramático, de toda forma iremos nos ver todos os dias."
Pete o respondia de forma calma tentando cessar todo o drama do mesmo.
Sorriam juntos.
A porta novamente fora aberta,desta vez com um certo tom de brutalidade, Kinn caminhava até ela,seus olhos fervosos perseguiram o garoto que adentrara minutos antes.
Pete temia que algum mal entendido muito em breve aconteceria, cerrava seus làbios entre dentes quase sentindo o gosto do ferro nos mesmos.
"Relaxe Pete,vim apenas atrás da minha esposa,pois noto que ao virar meu olhar ele desaparece."
"Não é,Porsche?
Dizia siníco com um pequeno sorriso.
" Vamos embora,Pete precisa se preparar."
Porsche diz cortando o ato do maior e o arrastando para fora, Kinn saberia que se metia em encrenca e mesmo assim o fez,de certa forma Kinn encontrava tamanho divertimento em ver seu namorado um tanto mal humorado,ele o achava fofo assim,mesmo que ele temia que o garoto usaria contra ele o seu cartão de créditos que até Amanhã o limite estouraria.
Pensando assim Kinn o agradaria de todas as formas tentando demostrar seu falso tom arrependido.
Pete apenas ouvia os vestigios de Kinn dizendo que não faria tal ato novamente e o namorado o amaldiçoando por trás, Pete sorria ao se sembrar do evento em que tudo começou.
E lembrando principalmente daquele pelo qual estaria ansioso para vê-lo hoje, e especialmente hoje.
Ele encarava a pequena rua notando um garoto um tanto estranho como diferente, e talvez fosse isso o motivo de sua atenção ser voltada a ele, o garoto continha cabelos finos como seda, olhos marcantes e Claros, o rosto um tanto magro, mas ainda assim destacando suas maças do rosto, como um garoto tão pequeno poderia ter uma beleza tão linda,Pete questionava a si mesmo.
Não demorou muito para que estes se aproximassem, seu nome era Vegas, vinha do exterior com seu pai e seu amado irmão Macau,naquele momento Macau ainda era um bebê.
Vegas e Pete se encontravam a cada momento absurdamente próximos.
Pete recordava de maneira vívida o momento em que os Céus declarou estar ao seu lado, ele sabia que o amava,não como amigo e não como irmão,um amor daqueles que os mais velhos desfrutavam,seu coração batia a cada movimento de Vegas,tanto quando ele sorria,quando ele comia, ou até mesmo quando se mostrava emburrado apenas pelo fato de Pete sempre estar com fome enquanto jogavam,quando liam ou até mesmo quando viam a algum filme, Vegas reclamava da fome repentina do garoto mas ainda assim faria de tudo para vê-lo comendo feliz, desde um curry do sul até um simples macarrão istantâneo.
Talvez poderia ser esse o fato de Pete se sentir feliz,o carinho e atenção que recebia do mais velho era coberto de honestidade, Pete gostava disso.
Então naquela noite onde as estrelas estiveram tão visitéis e brilhantes mesmo naquela caloroso clima de verão,com algumas garrafas espalhadas junto a respingos de bebidas,tudo aconteceu.
Vegas o beijou,sim o beijou de forma tão intensa rispida e apaixonante, fazendo com que Pete sentisse-se tonto por um breve momento, será sua imaginação?
Mas imaginar algo como os làbios de Vegas tão doce como algodão parecia muito real pra ele, ou talvez fosse a bebida?
De certa forma tudo parecia real,e se por obra do destino não fosse,Pete aproveitaria muito desse lindo sonho, e assim o fez.
Adentrou mais diante daqueles làbios avermelhados aprofundando aquele beijo,trazendo a felicidade multua para ambos, Pete podia sentir seus fios negrescos serem delineados em linhas turvas em sua nuca fazendo um carinho ali, logo traçando por sua Clavicola branca parando entre pescoço onde o maior depositou um pequeno aperto ali, De imediato e mesmo que Pete evitasse, um longo suspiro escapou de seus làbios, Pete abriou os olhos em extase notando o que aquilo estivera lhe causando, suas pupilas negras encararam de imediato orbitas que se trancediam-lhe causando tamanho efeito que transparece a sua alma, tão marcante e assustadoramente bom, ele se prendia a aquele olhar e mesmo que tentasse se direcionar, era atraido por aquela faisca,queimando seu interior.
Sentia longos e finos dedos passeando por sua pequena cintura girando-as em um abraço mortifero e possesivo,causando uma onde de sensações, seus dedos dedilhavam a mesma trazendo o fato de que elas estariam sendo marcadas por longos dedos de manhã.
Goticolas e respingos de chuva que logo tornariam-se mais intensos felizmente puseram -se a cair,trazendo-os de Volta, esta estivera molhando todo o ambiente, desde o pequeno jardim cobrido por alguns arbustos até o pequeno banco já degastado pelo tempo onde os garotos se sobrepunham.
Entreolhavam-se sorrindo,Vegas difagava algo como"deveriamos entrar?"
Pete que por sua vez não entendendo tais palavras do outro apenas sorriu em resposta, Vegas mesmo não entendendo a ação do menino punha se a sorrir, era algo automático,ver suas covinhas em movimento fazia com que seus batimentos errassem a ordem, Vegas amaldiçoava a si mesmo pela forma como o garoto tinha esse alto controle sobre ele mesmo em pequenos gestos.
Ver seus pequenos olhos e grandes cilíos longos, a bochecha corada e finos lábios trêmulos,Deus, Pete era a visão perfeita para ele, Vegas poderia passar o resto de seus dias assim,admirando o quão adorável seu menino era.
Fora tirado de seus devaneios pelo outro abraçando o repentinamente,logo contornando seus pequenos braços ao redor de si, e dizendo repetidamente o quão estava com frio.
Vegas sorri e apressadamente o puxa pelo pulso de uma forma gentil decendo até suas pequenas mãos que mesmo com o frio presente era calorosa devido a faísca em que elas se tocaram no seguinte em que seus dedos foram entrelaçados logo adentrando a espaçosa casa de Vegas, e indo em direção ao quarto do mesmo.
Os olhos de Pete quase se fechavam, suas palavras eram quebradas em meio a soluços fracos, sentia sua cabeça pesar, sua visão mínima e turva, um sono crecente aproximando, Vegas vendo o estado do menino logo trouxera-lhe alguns de seus trajes,uma fina camisa de Cetim em seu tom esverdeado cobrindo um pouco acima dos joelhos de Pete, Vegas sorria notando o quão amavél o garoto estivera, sendo assim secou seus cabelos confortavelmente sobre o garoto sentado até o meio da cama.
"Pete, Não durma ainda, preciso lhê dizer algo."
Vegas disse simplista.
Foi rápidamente até a cozinha, trazendo consigo uma pequena Xícara de
Porcelana contendo uma especie de ervas para não deixá-lo resfriado e assim evitar uma ressaca ao dia seguinte,Vegas saberia que o garoto reclamaria sobre dores de cabeça.
"Por que você fez isso?
Pete o questionou não ousando encará-lo nos olhos, encara a pequena xícara entre suas mãos,sentia sobre suas costas um veludo quente e macio o aquecendo, a chuva ainda decia pela janela, desta vez de forma mais fraca, mas o suficiente para ainda ser ouvida.
Um silencio ensurdecedor mostrou- se diante ambos, Pete respirou pesadamente claramente demostrando seu tom de frustação.
Digo, por que você faz isso, por que me dar esperança, nós dois sabemos o que sinto, você sempre soube."
Pete diz desta vez encarando seus olhos.
" Pete, conversaremos quando você estiver melhor, sim?"
Vegas difaga passeando seus dedos pelo cabelo do outro acariciando ali.
"Eu não estou bêbado"
Afirmou.
"Eu sei que vou te perder, mas digo com clareza que sempre foi você,minhas ações talvez vá fazer com que você me odeie, mas peço para que não faça isso por que eu te amo muito."
Vegas diz por fim, encarando a expressão confusa do outro, um turbilhão de sentimentos era visitéis em Pete, confusão, felicidade e medo, medo do que tudo aquilo significaria.
Por essa noite, apenas por essa noite, deixe- me ficar ao seu lado".
Vegas fraquejou em palavras mais como súplicas, seu olhar triste fez com que uma pequena lágrima escorresse pelas bochechas gélidas de Pete, Vegas as enxugou gentilmente com seu polegar.
"Não chore pois isso me quebra também."
Vegas sussurou não querendo demostrar o quão franco estivera agora.
"Eu só posso te prometer, que te amarei para sempre".
Disse puxando o menino até seu ceio logo o deitando sobre ele, Vegas sentia o corpo pequeno um pouco acima de si tremendo,e Pete sentia batimentos acelerados e desorientados logo abaixo do mesmo, sofrimento multuo.
Longos minutos se pasaram , um doce perfume infiltrou-se em suas narinas trazendo um frescor adocicado,juntamente de alguns dedos desenhando linhas em seu ombro Pete se via lentamente adormecendo, mas antes disso ele ainda sussurou para o corpo maior" eu também amo você."
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Sempre será você
RomantikPete e Vegas se conheceram em sua doce infância,um sentimento duradouro florecera diante de dois corações,o tempo poderia mudar isso? ou o coração de ambos sempre bateram um pelo outro? uma história mais gentil de um casal que tanto amo.