Quando você partiu.

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Por que Pete sentia -se assim, por que o coração do garoto tremia tão vividamente?
Não era justo que o garoto simplemente voltasse e abalasse suas mais profundas estruturas, Depois de tanto, seu coração era movido por profundos sentimentos em relação a Vegas, Suas formas e  expressões,  tais  reações eram claramente notáveis, como um garotinho enriquecido pelo amor ao experimentá-lo pela primeira vez.
Pete suplicava em seu coração para que o mesmo se alcalmasse, suas pernas falhavam, mesmo que evitasse, sentia se prendido a aqueles olhos negros, tão profundos...
Em um ato impulsivo o garoto se afasta, O medo soprava como o clima frio de inverno, medo que Vegas se afastasse novamente, que novamente Vegas o deixaria.

Por dentre a calçada,Pete  caminhava lentamente instigado por seus pensamentos, as folhagens devido a doce estação de Outono dançavam entre a calçada até o chão, colorindo-as, a brisa leve beijava suas bochechas já rosadas.
As cores ricas do céu vislumbravam um lindo cenário, uma única linha de seu tom alaranjado vagava ao longe lentamente anunciando o inició de uma bela noite.
Pete podia ouvir o som de algumas crianças, risadas tão fáceis eram ouvidas, Pete sorria também, isso o fazia recordar de sua infância, de quando Pete e Vegas eram apenas inocentes, não se preocupavam com nada,apenas sobre qual seria a brincadeira do próximo dia.
Pete canalisou suas emoções e finalmente adentrou a pequena cafeteria, seu tom café era iluminado pelas luzes vibrantes, alguns adultos conversavam, alguns sorriam, o clima em si era agradavel.
Fez seu pedido, um cappuccino de seu gosto, deliciava-se ao aproveitar com glamor de seu favorito, logo melhorando seu humor.
A algo que de certa forma não sairia da cabeça de Pete, o garoto não acreditara, entre tantos como Vegas o escolheu como seu secretario pessoal? E como Kinn apoiaria isso.
Pete recordava-se que ao conversar com Porsche sobre isso tudo que recebeu foi a risada de Porsche.
-Bom, vocês poderiam se entender assim, está claro como vocês ainda estão conectados um ao outro.
Porsche esclareceu sorrindo.
-Não hà maneiras indagou Pete.
Uma presença foi sentida, Vegas estava se aproximando.
Pete sairia de relance, contudo sentiu seus ombros serem prensados firmemente sessando qualquer movimento, Porsche apenas sorriu logo saindo do local.
-Como você está?
Indagou Vegas pacientemente.
-Eu não poderia estar melhor, S.r Vegas.
Afirmou.
- você não precisa ser tão formal, somos amigos.
Disse Vegas.
-Sim, somos amigos.
Reafirmou Pete em sua voz falha.
Vegas não notara o que dizia, contudo as expressões da pessoa a frente fizeram com que este caisse em si
-Não foi o que eu quis dizer.
Explicou rapidamente.
-Não importa.
O garoto de cabelos pretos
Disse por fim.
Pete ainda morava ao lado da casa de Vegas, Jamais saberia que o garoto voltaria ao mesmo local também.
A enorme casa encontrava-se muito bem preservada, as Flores do lado do jardim ainda coloriam o ambiente.
Pete caminhava calmamente, ao vagar seus olhos paravam na figura um tanto a sua frente, como quando se conheceram,como um dejavu o tempo parecia parar naquele instante.
Entreolhavam-se Por um segundo, Pete via atràves do clarão da lua o rosto iluminado de Vegas, estivera em uma camiseta de cetim esverdeada, marcada pela pete branca e cabelos em um penteado para tràs.
Pete não poderia negar, a noite e Vegas nunca fora tão bonitos como aquele momento, era uma combinação perfeita.
Pete fora despertado quando ouviu a doce voz do garoto chamando-o .
De inicio o garoto Negaria qualquer chamado e apenas iria diretamente pra sua casa, contudo avistou alguns papéis brancos, pensou ser os documentos que mais cedo Kinn pediu que Pete o informasse sobre a atual situação da empresa.
Vegas pediu para que o garoto adrentasse, com certo relance Pete fez, afinal era trabalho, e Pete sempre fora muito responsàvel sobre isso.
Adentrou o local juntamente de Vegas, o cenàrio ainda era o mesmo, videos games ainda estavam sobre a istante, juntamente dos livros de romance criminal ao qual os garotos tanto amavam lerem juntos, os filmes da coleção que maratonavam ainda estavam empilhados ali, como um filme as memorias vividas que vivenciaram ali passavam como uma fita repetitiva, o som das risadas, as discussões e persuassões desde o  macarrão instantâneo ou curry do sul, até mesmo sobre a promessa de sempre amarem um ao outro.
Pete sentia se tonto e abalado, Vegas notando o estado do garoto calmamente o levou até um assento.
Pete reencostou sobre a poutrona, olhos embargados pelo choro que viria.
O coração de Vegas doia ao ponto de quase matà-lo, ver Pete sofrendo era como uma faca ponteaguda em seu coração.
Em um ato colocou suas mãos sobre o rosto de Pete, acarenciando levemente suas bochecas com o polegar em um ato de cessar suas lagrimas cortantes.
Vegas poderia agir, fingir ser um homem forte semelhante a como sua visão era vista pelos parceiros de negócios, mas com Pete era diferente, Vegas era tão vulneravel a Pete como Pete era vulneravel a ele também,um imâ,canalisado um ao outro suas emoções.
-Por que você está fazendo isso?
Digo,por que você teve que voltar?
-você não está cansado desse jogo doentio?
-você vai e depois simplesmente vem como se tudo que ouvesse, todo sofrimento que passei não fosse nada?
Nem mesmo as minhas noites perdidas de sono por pensar como um idiota em você mesmo que você nunca tenha pensado em mim.
Nos primeiros mesês foram os mais dificeis,aquela dor me deixava doente, eu me apegava em tudo que me restou,  nossas memorias e quando você ainda era meu,eu queria acreditar que você também sentia a minha falta, todas as suas Palavras mal ditas naquela noite foram tão confusas para mim, seu ato de não me dizer algo diretamente me matou, criar conclusões só pra depois ter a certeza é algo terrivel.
Mas com o passar do tempo essas malditas lembranças tornaram -se torturantes, como não poderia te esquecer mesmo tentando tanto?
Meu primeiro pensamento do dia era você,mesmo em sonhos, eu via seu sorriso, sentia seu caloroso abraço em mim,seus olhos ainda olhavam pra mim com tanta doçura, e o resultado disso era a realidade vazia e mortal de que você não estava mais aqui.
Por vezes eu desejei tanto tirà-lo de mim, desejei nunca ter te conhecido.
-Pete acredite, não hà sequer um dia em que eu não tenha me arrependido de deixà-lo, foi a minha pior escolha,e eu aceito  minha punição, mas droga, isso dói como o inferno.
Posso entender o quão machucado eu te deixei, por que eu me sinto assim vendo você quebrar, saber que te deixei nesse estado me mata também, meu egoismo fez com que eu te afastasse de mim, você pode me odiar, mas por favor, não me deixe sem antes saber de todos os fatos.
O tom baixo na voz de Vegas falhava tentando segurar os soluços.
Encaravam-se
Olhos tristes quase fechavam-se em cansaço e exaustão,amor e ressentimento tomavam vida ali, Vegas ainda acarenciava as bochecas do garoto, Pete podia negar, questionar ou se afastar, mas sua alma era anestesiada como a cura que o garoto precisava ao sentir o toque amavél de Vegas.
-Me desculpe .
Vegas pedia repentidamente.
-Meu pai sempre fora controlador, em busca de poder e sucesso nos negócios ele me usou, me fez quase casar com ela, ambos sabiamos que não era justo, devemos escolher nossos destinos.
-Você poderia ter me dito sobre,mas você escolheu me deixar.
Disse Pete.
-você demorou tanto para me procurar, por que agora?
- Por que a sua ausência me mata todos os dias.
Disse Vegas.
-Nossos momentos foram tão bons, unicos e memoràveis, cresci e me tornei esse babaca, mas a minha infância foi doce por sua causa Pete, você nem percebe como foram anos tão felizes para mim, eram momentos que me faziam sentir vivo, eu sinto a energia daquele momento,  o nosso primeiro beijo,o cheiro das bebidas que nos atrevemos a beber, do seu doce perfume, da brisa fria,do céu tão bonito, da noite maravilhosa que tivemos.
Vegas ditou, os olhos cobertos por lagrimas.
Aquela sala parecia pequena devido as grandes emoções que prendiam -se ali, depois de tudo um sentimento maior que tudo era o da saudade.
Em um ato calmo Vegas aproximou-se mais de Pete, olhos parasalivam-se um ao outro, encontro de almas dito em gesto de ações.
Làbios tocavéis com gosto de cerejeira Seguiam seu ritímo, a sensação avassaladora de um abraço inrradiava o encontro de dois corações.
Tudo era calmo e lento como uma dança em profundo silêncio movido apenas pelos sons da doçura de um beijo que exalava os Melhores  sentimento.
Depois de tanto, Pete descansou  sua cabeça nos ombros de Vegas, exalando o cheiro irresistivel de hortelã menta, seu frescor favorito, o o mesmo sentimento nostalgico e bom.
Vegas o abraçou, juntanto o corpo pequeno ao seu, Pete era seu ponto de paz.
Sobre a vidraça, a lua era a prova mais linda de que aquele Amor sempre duraria.
A visão de Pete sobre o peito de Vegas e seus braços entre o seu,  adormecendo tão lindamente e com facilidade em seu colo, fez borboletas tomarem vida em seu estômago,aproximou-se mais de Pete deixando um selar em sua testa.
-eu te amo.
Sussurou antes de se deixar levar pelo sono profundo que muito se aproximava.

Sempre será vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora