𝗖ᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 𝟮𝟰 ๑˙ ˖

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ˊ✿. 𝖭𝗈 𝗅𝗂𝗆𝗂𝗍𝖾 𝖽𝖺 𝖼𝗈𝗇𝖿𝗂𝗌𝗌𝖺̃𝗈

 𝖭𝗈 𝗅𝗂𝗆𝗂𝗍𝖾 𝖽𝖺 𝖼𝗈𝗇𝖿𝗂𝗌𝗌𝖺̃𝗈 ↷

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ˊ 𝐉𝗎𝗇𝗀𝗄𝗈𝗈𝗄 ˋ

𝐌inha respiração está irregular e o nervosismo aumenta a cada segundo. Não consigo me concentrar pensando demais, isso me deixa mais ansioso.

É como se Lisa estive bem na minha frente, olhando para mim com uma expressão de incredulidade e desgosto ao mesmo tempo, enquanto falo gaguejando. Por que treinar o que dizer é difícil? Qual é o meu problema com essa droga de nervosismo?

— Caramba, ler minha escrita péssima dificulta tudo! - amasso o papel jogando-o no lixo, sem paciência — Que droga! - Passo a mão no rosto com as sobrancelhas franzidas.

Solto um suspiro frustante quase desistindo dessa ideia idiota que tive.

Eu poderia inventar uma desculpa qualquer para Lisa, mas deixar isso de lado não seria uma boa escolha. Quando menos esperar, será tarde demais para voltar atrás. Até porque, em breve ela e Sehun irão se casar, o que só piora a situação.

Nunca confessei meus sentimentos por medo de levar um fora. — O que seria bem óbvio — Com certeza ela iria me dar um pé na bunda sem pensar duas vezes. Lisa não me suportava um minuto sequer por perto.

Ou seria por que nunca achei um momento certo?

Seguro firmemente na pia do banheiro e abaixo a cabeça na tentativa de pensar melhor para não desistir em cima da hora. Meu cabelo está úmido e as gotas d'água escorrem diretamente para a pia.

Inspiro várias e várias vezes voltando a encarar meu reflexo no espelho.

Vamos lá, Jungkook. Eu sei que você consegue.

Escuto batidas meio bruscas vindas da porta, sendo com certeza minha mãe reclamando do meu banho demorado.

— Vamos, Jeon Jungkook, saia daí!

Reviro os olhos e abro a porta com uma cara de tédio.

— Estou indo, mãe! Estava precisando de um um banho daqueles.  - Solto uma piscadela passando pela mesma que se mantém em silêncio e super séria, me encarando com mais um de seus olhares de reprovação.

Sem perder tempo para dialogar com minha mãe e ouvir suas impugnações, sigo em direção ao meu quarto para evitar chegar atrasado e levar um sermão de Lalisa.

Afinal, eu sempre sou pontual.

[•••]

Após estacionar a moto em frente a casa de Lisa, minhas mãos começam a suar frio e o coração acelera a cada segundo que estou mais próximo à porta. Hesito um pouco antes de tocar a campainha, respirando bem o ar para soltá-lo vagarosamente.

𝓥 𝗂𝗓𝗂𝗇𝗁𝗈 𝓘𝗋𝗋𝗂𝗍𝖺𝗇𝗍𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora