Cap. 1

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Maria Júlia
O celular desperta e eu nem fechei os olhos essa noite, a ansiedade está a mil, hoje seria o meu primeiro dia na faculdade, estou mega, super, hiper empolgada, não sei nem o que sentir ou fazer.
Minha mãe entra em meu quarto mais empolgada do que eu, ela entra com uma bandeja de café da manhã, bem simples, porém sei que é com o maior amor possível, até por que isso é algo que nunca faltou por aqui.
Dona Ana: bom dia minha filha, está empolgada ? - pergunta ela com o sorriso mais lindo desse mundo. 
Maju: bom dia mamãe, claro que sim - respondo super empolgada.
Pego a bandeja e tomo o meu cafezinho para começar o dia bem, logo depois vou escolher a minha roupa para o meu primeiro dia, escolhi uma calça jeans, uma blusa de manga e um tênis velhinho que é o único que tenho. Pego minha mochila, o dinheiro da passageira e vou saindo para não me atrasar.
Maju: Mamãe, estou indo.
Dona Ana: boa sorte minha filha
Saio de casa observado o dia linda que está hoje, só por esse céu lindo já vejo como o meu dia será bom. Vou descendo o morro e vendo o movimento dos meninos e fico admirando como tem uns meninos tão bonitos e nessa vida do tráfico, acho que nunca teria coragem que beijar um, sempre tive muito medo, saio dos meus pensamentos quando quase sou atropelada por uma moto, tenho certeza que ela é maior do que eu, começo a ri com as minhas doidices.
Anônimo: Está rindo do que maluca? Quase que te atropelo, próxima vez passo por cima - fala com um tom que tem está muito puto.
Maju: De de de desculpa - falo gaguejando e olhando para o fuzil que está nas suas costas, mas não posso negar que ele é um homem lindo, bem mais velho, porém chama atenção por onde passa.
Anônimo: Se liga em doida - disse arrancando com a moto igual um doido.
Continuo descendo até chegar no ponto de ônibus que tem no pé no morro, fico uns 30 minutos esperando o meu bendito ônibus, vou te falar em, o pobre não tem um minuto de paz, sempre sofrendo nessa vida. O ônibus chega mais do que lotado, tenho que ir em pé ao lado do motorista, já que não tinha mais espaço.
Depois de uma longa viagem com bastante trânsito, chego na faculdade e admiro aquele lugar maravilhoso, olho com um sorriso de canto a canto, logo percebo que tenho que procurar a minha sala para não se atrasar, a faculdade estava bastante movimentada, pois tem umas meninas fazendo um ensaio fotográfico ali no grande pátio.
Saio a procura da minha sala, depois de me perder 60 milhões e vezes, acho a minha sala, respiro fundo e entro, procuro lugar e sendo esperando a aula começar. Depois é um longo tempo de aula o professor encerra a aula já passando algumas pesquisar para fazer sobre os ossos do corpo humano. Saio da sala e esbarro em uma pessoa, vejo que é uma das meninas que estavam tirando foto hoje cedo.
Maju: Desculpa não te vi passando, estou muito avoada
Anônima: acho que estamos quites, também estou super avoada, acho que foi a minha pressa, mil desculpas
Maju: Como eu sou mal educada, vou a Maria Júlia, pode me chamar de Maju - falo sorrindo
Anônima: Pode me chamar Hana e o prazer é todo meu - diz me dando uma abraço
Vamos conversando até o lado de fora da faculdade, descobrir que a Hana mora no morro também, ate fico feliz em saber que alguém legal mora naquele fim de mundo.
Maju: bjs, vou pegar o ônibus - falo me despedindo
Hana: Vamos comigo, te dou uma carona, bom que vamos fofocando o cominho todo - diz muito animada
Eu que não sou boba nem nada, logo aceitei, até por que ninguém merece ir de ônibus até em casa, eu demoraria mil anos pra chegar em casa. Vamos em direção ao carro e vejo que um homem muito bonito quem vem buscar a Hana, ele está parado em um carro preto enorme do outro lado da rua.
Hana: Maju, esse é o menor, meu quase motorista, diz ele né - diz ela com um olhar de luxúria
Maju: Oi! - digo um pouco tímida
Menor: E aí morena - diz educado
Hana: bora menor, ela vai com a gente, acredita que ela mora lá no morro? - diz animada
Entramos no carro e fomos em direção ao morro, pegamos um pouco de trânsito e eu só agradeci por não está indo de ônibus. Fomos falando que algumas pessoas lá do morro, não conhecia quase ninguém, a Hana só faltava me bater por não saber quem são as pessoas que ela fala e o menor só sabia ri da cena, logo ele disse que eu já j iria descobrir quem são as pessoas, pois ela iria me mostrar todo mundo, ela não gostava de fazer fofoca sem que eu conhecesse as pessoas, vai entender essa menina doída.
O menor parou o carro enfrente a minha casa e perguntei se a Hana queria ficar para me fazer companhia, logo ela aceitou e fomos direto para o meu quarto, mamãe e papai estavam trabalhando, então a casa seria só nossa. Hana já vou abrindo o celular na página de fofoca e me mostrando quem era todos que ela detestava, só para ter motivos pra falar mal, eu só sabia ri. Foi ficando mais tarde e estávamos esperando o irmão dela vim a buscar, assim que ouvimos a buzina lá fora fomos até o portão, quando abro o portão eu não acredito quem eu vejo.
Hana: Oi maninho, essa daqui é a Maju, minha colega
Irmão da Hana: Você? Então quer dizer que a maluca mora aqui ? - diz com sarcasmo
Hana: ué, vocês se conhecem ? - diz estranhando
Maju: não, mas esse doido quase me atropelou
Irmão da Hana: claro, você parece maluca, fica andando no meio da rua igual um peru tonto, próxima vez eu posso por cima, já deixei avisado, se liga em doida - disse bravo
Maju: velho velho querendo bater boca comigo, pelo amor de Deus né, não sou asilo não meu filho - esbravejo
Hana: pelo jeito nem preciso apresentar vocês né - diz rindo
Irmão da Hana: me chama de velho outra vez pra vê se eu vou dou uma tiro na sua cara, sua vagabunda - diz levantando da moto
Hana: TH, pelo amor de Deus, PARA PARA, toda amiga minha você faz essas doideiras, para com isso, vamos pra casa, por favor - diz nervosa
Eu só sabia me tremer depois dessa ameaça, preciso aprender a segurar a minha língua, tinha esquecido que hoje de manhã o vi de fuzil, não conseguia nem falar mais, só sabia chorar.
TH: então avisa pra sua amiguinha pra da um tempo, por que não tenho paciência pra piranha abusada, bora - diz voltando pra moto
Hana: amiga, desculpa por isso, ele fica assim por nada, depois a gente conversa - diz me abraçando
Maju: tchau amiga, até mais - falo triste
TH: bora Hana, não tenho seu tempo não, se despede logo dessa garota maluca - grita da moto
Logo que eles saem eu entro correndo pra casa, vou para o meu quarto e choro mais ainda, nunca achei que eu iria passar por isso, meu Deus, será que ele teria coragem de né matar ? Claro que sim né Maju, ele é BANDIDO. Fico pensando o por que de eu ter o achado tão lindo de dia, acho que nem pensei na parte do que ele é, porém percebi que não valeu a pena a vontade que tive de beijar aquela boquinha cedo, isso não vale o meu cabelo ou a minha vida, não mesmo, prefiro me manter longe.

-*-
E o encontro veiooooooo, será que ele seria capaz de fazer algum mal Majuzita????????
Não esqueçam da ⭐️ e de comentar ❤️
Espero que tenham gostado 🤗
Aa mudei a idade do TH, deem uma olhadinha lá nos personagens.

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⏰ Última atualização: Jun 15, 2022 ⏰

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