Filme de Terror

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!!!!!alerta de violência e morte(nada muito sangrento ou explícito, só meio triste mesmo), além de menção de uso de drogas!!!!!

omeuzeus, fiquei super surpreso com a atenção que essa fanfic ganhou tão rapidamente, então quero pedir aqui humildemente para que vejam um pouco de outras fanfics minhas, eu escrevo bastante danthur, e vocês podem reconhecer a minha escrita de Vício da Luxúria! de qualquer forma, se gostam de qualquer outro shipp do rpg, eu recomendo que deem uma olhada nas minhas histórias e me sigam no twitter e nas outras redes sociais, já que em todas uso o mesmo user. todos os capítulos tem artes oficiais e todas histórias tem uma playlist temática, dou tudo pela imersão!!!

após o self promo momentâneo, devo lhes dizer que esse capítulo vem com um ponderamento: como vcs agiriam se estivessem no lugar do arthur? respondam aí nos comentários!

boa leitura!

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Arthur se acalma com a ideia de fantasmas morando em sua casa, Ivete encosta na fita que trouxe aquele momento a acontecer.

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Depois que a minha mãe morreu, tive que ir morar com meu pai nos Estados Unidos. Era 1983, e eu morria de medo de ter que voltar pro Brasil, mas teve que acontecer eventualmente. Meu pai comprou uma casa grande e em estilo americano, afastado do centro, perfeito para nós, e me revelou algo importantíssimo; A casa tinha 5 quartos porque íamos nos mudar com meus melhores amigos, todos precisando de uma casa e companhia. Elizabeth Webber tinha acabado de perder sua mãe, era uma grande ativista, antes dos militares a prenderem. Joui Jouki foi quase que abandonado pelos seus pais, que nunca o ajudaram em seu sonho de ser ginasta, alegando ser um esporte de bichinha. E Thiago Fritz nunca tinha a atenção de seus pais, Arnaldo Fritz era um ator ocupadíssimo, tornando-se um adolescente rebelde, com ideias revolucionárias demais para o período que vivíamos.

Nunca fui santo, e nunca esperei ir para o céu; sempre acompanhava Thiago nas coisas que fazia; lia o manifesto comunista contrabandeado dele, uma vez fumei maconha com ele, ajudava-o costurando as suas jaquetas punk. Era divertido, e sempre gostei dessa adrenalina de fazer coisas que não deveríamos. Liz e Joui, por mais opostos às ideias da ditadura que eram, sempre quiseram manter-se escondidos. Concordava em partes. Meu pai sempre estava trabalhando em filmes diferentes, mas tentava ser presente, como podia. Eu aprendi a entender.

O ano de 1984 foi incrível, fomos ver Joui nas olimpíadas de Los Angeles, enquanto nos mantemos lá durante as férias, já que meu pai gravava um filme. Mas 1985 foi um ano muito mais marcante, com o fim da ditadura, nos sentimos muito mais livres para nos expressar. Algo que não conhecíamos antes. Pena que isso não durou muito tempo.

Tinha ido na locadora mais cedo, alugado uns 2 ou 3 filmes de terror, para nossa sessão de filmes mensal. Afinal de contas, já era outubro. No meio de um dos filmes, fui tomar água na cozinha, e enquanto me encostei na bancada, percebi algo estranho com o papel de parede. um contorno discreto com um furo pequeno, pelo qual saiu uma aranha. Queria cortar o papel de parede o suficiente para saber do que se tratava, então, com uma faca serrilhada, cortei. E foi me revelado uma porta, e logo me animei. Uma porta secreta. Em uma das gavetas da cozinha, achei uma lanterna, e decidi abri-la, com uma chave que encontrei no vão da porta com o chão. Revelou-se para mim, então, escadas indo para baixo.

Desci, e tentei ligar a luz, que não acendeu, pela falta de lâmpada. Procurei por uma nova em alguma das gavetas e decidi trocá-la. Depois disso, comecei a investigar algumas das coisas que foram deixadas na casa. Era estranho, tinha coisa demais ali, e por qual motivo foram deixadas pelo último dono? A situação era suspeita até demais. Tudo tinha uma camada espessa de poeira. Meu primeiro instinto foi procurar documentos antigos da casa, nas coisas do meu pai. Nada demais, não consegui nenhuma informação sobre os últimos moradores. Chamei ajuda para ver um pouco mais. Foi aí que eu tentei assustar eles, e Liz acabou caindo em cima de um sofá coberto por um lençol. Ao descobrir o sofá, investigamos melhor ele e seu brilho estranho, quase que paranormal, e ouvimos meu pai, Cris, gritar, voltamos correndo.

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