∞ - parte 2

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BÔNUS PARTE 2

'PROOF' saiu e em comemoração voltei com a parte "final" do bônus. Esse capítulo tem aproximadamente 6.400 palavras!

Lembrando que Elo é uma ficção histórica; os personagens são +/- como nos k-dramas de época!!

AVISO DE GATILHOS

c

ontém morte de personagem (figurante) e breves descrições de violência, morte e sangue (gore).


(ainda não betado/revisado)


Jeongguk mal podia acreditar. O novo cheiro ao redor de Jimin era tão suave, mas dizia o bastante. Estamos esperando um filhote! Nosso filhote.

Era um inverno dolorosamente adiantado e a natureza estava repousando para todos os lados no horizonte do vilarejo. Entretanto, Jeongguk podia jurar que a paisagem era a mais bonita desde que ele nascera. A luz da lua refletia no rosto pálido de Jimin, acentuando a linha de suas bochechas e maxilar.

A cabana deles era quente o bastante com a lenha queimando gradualmente, e nada deveria atrapalhar ou estragar aquilo. Nada deveria ter o direito de tirar todas aquelas coisas de Jeongguk, todas de uma só vez. Mas Jeon Sunho havia dito, ordenado que Jeongguk fosse sozinho para a caçada. Quem poderia dizer quanto tempo ele ficaria longe de casa, de Jimin, do filhote que crescia no ômega?

Talvez o destino estivesse punindo Jeongguk por sua decisão tardia de estabelecer um elo. Se ele tivesse conhecido Jimin antes, se tivesse realmente acreditado que o amor estava esperando por ele em algum canto de Sanaun... então talvez ele não tivesse que deixar Jimin para trás num momento tão inapropriado.

Park Jimin sentou na cama do casal com um suspiro derrotado. Era difícil vê-lo com o espírito abalado, o cheiro que emanava dele deixava claro que estava desapontado; e era tudo culpa de Jeongguk. Ele era um alfa, céus... ele deveria cumprir com o mínimo de suas obrigações com seu elo, e nunca deixá-lo para trás.

Jimin estava vestido apenas com seu robe interno, e suas mãos indicaram que iria desfazer o penteado para dormir.

— Eu faço pra você. — Jeongguk disse. Ele se ajoelhou na cama atrás de Jimin e soltou o cabelo dele preso em um rabo de cavalo.

Os fios escuros caíram sobre os ombros e as costas de Jimin e eles pareciam fios de seda. Jeongguk apanhou a escova das mãos do ômega e desembaraçou o cabelo dele com paciência.

Os ombros de Jimin relaxaram, e Jeongguk não resistiu. Ele inclinou o corpo para frente e aproximou o nariz ao pescoço do ômega.

— Seu nariz está gelado — ele reclamou.

Jeongguk se afastou um centímetro da pele macia, e voltou a cheirá-lo. Maçã e noz-moscada... e o perfume sutil de leite adocicado que pertencia ao filhote deles.

— Eu não sabia que seu cheiro podia ficar melhor. — Jeongguk suspirou e a pele de Jimin arrepiou com o ar quente.

Jimin riu e arrancou a escova da mão do alfa. Ele se moveu na cama e os dois ficaram sentados de frente um para o outro. O ômega esticou o torso para desfazer o rabo de cavalo em Jeongguk.

Jeongguk prendeu a respiração para não roubar um beijo dele — para não ir muito além de um beijo.

Com as mãos, Jimin colocou o cabelo de Jeongguk para frente, separado dos dois lados do peito. E as mãos dele, tão macias e pequenas, escovaram o cabelo negro com o que Jeongguk queria acreditar ser afeto.

Elo  |  jikook ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora