A Deusa Vingadora

Capítulo 2 - ilhea Paraíso

Paris, apartamento de Diana – 16 de dezembro de 1991

Diana abriu a velha bússola de Steve e olhou para ela; a agulha estava girando por toda parte, nunca apontando para o norte. Perdido.

Ela suspirou, olhando para sua foto antiga dentro dela por um segundo, então a fechou, virando e andando pelos longos corredores de seu apartamento. Era um lugar agradável, não muito grande, comparado ao que ela estava acostumada, mas era confortável, decorado com peças de arte que ela havia adquirido em todo o mundo.

Trabalhando como vendedora de antiguidades e sendo muito boa nisso, Diana nunca precisou se preocupar com dinheiro. Encontrar relíquias perdidas era uma segunda natureza para ela, ter o conhecimento que tinha, seu dom de falar e ler qualquer idioma e, claro, suas outras habilidades, que lhe permitiam ir a qualquer lugar que quisesse, por mais difícil que fosse acessá-lo. .

Ela gostou, não em pequena parte porque ela se destacou nisso. Mas foi, no final, apenas um trabalho, que permitiu que ela sobrevivesse no Man's World e ficasse de olho em relíquias interessantes que não deveriam ser deixadas por aí.

Diana se sentia assim sobre a maioria das coisas em sua vida. Desde que ela escolheu apenas... ir embora.

Um século de horrores. Isso descrevia muito bem o século 20. Diana chegou quase no meio dela, no final da Segunda Guerra Mundial. Pronta para matar a própria Guerra, Ares, e salvar o Mundo dos Homens de sua corrupção. Parecia... tão simples. Tão direto. Para fazer o que sua herança como uma amazona a obrigou a fazer. E fazendo isso, acabando com o terror que Ares havia espalhado.

Que tolice dela. Quando Ares lhe disse que não fazia tudo isso, que isso era obra de homens, ela não acreditou nele. Ela sabia que era culpa dele. Como a humanidade pode ser tão perversa? Matar aos milhões, torturar, destruir... Os homens não podiam ser responsáveis ​​por isso, tinha que ser Ares. E ao matá-lo, ela acabaria com isso, daria ao mundo uma era de paz e prosperidade.

Meio século depois, ela se perguntou se Ares não estava certo o tempo todo.

Ela fê-lo. Ela matou Ares. Steve… Steve se sacrificou para salvar o dia, para que ela pudesse salvar o mundo. Ares foi derrotado, ao lado do Caveira Vermelha e sua HIDRA. A guerra acabou, a humanidade estava livre de sua influência, livre para ser feliz, viver e amar.

Duas bombas atômicas foram lançadas no meio de duas cidades no mesmo ano, matando milhares. Os Aliados romperam sua aliança e entraram em guerra uns contra os outros, uma guerra que acabou colocando armas nucleares em todo o mundo, ameaçando destruir tudo. Dezenas de guerras explodiram por toda parte, ditaduras se ergueram, uma corrida armamentista como o mundo nunca viu aconteceu…

Steve morreu por nada. Ele se sacrificou para que ela pudesse matar Ares, para acabar com tudo isso; e ela fez isso. Exceto que não mudou nada.

Diana simplesmente não pôde continuar depois disso, ela teve que ir embora. Ela não conseguia olhar nos olhos de Howard Stark, um homem que ela considerava um irmão, quando ela descobriu que ele fazia parte do Projeto Manhattan, quando ela descobriu que ele desenvolveu armas para alimentar a corrida armamentista. Ela não podia continuar lutando ao lado de Peggy Carter, sua irmã, não quando a agência que ela, Howard e o Coronel Phillips haviam criado apenas perdoava os crimes de criminosos de guerra, contanto que eles pudessem ajudá-los a ficar mais fortes.

E Steve… Capitão América… Agora sendo usado como desculpa para realizar experimentos para aprimorar humanos, como propaganda para recrutar mais soldados para lutar em guerras sem sentido e morrer de mortes sem sentido.

A guerra não morreu com Ares.

Talvez fosse ingênuo da parte dela pensar que sim. Talvez a humanidade realmente fosse culpada de tudo isso. Independentemente disso, Diana simplesmente não podia mais fazer parte disso, então ela foi embora. Deixou o nome "Mulher Maravilha" para trás. Deixou seu papel como um herói. Porque não havia como salvar o Man's World quando ele não queria ser salvo.