The beginning

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- EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA,
NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA. - Gritei, indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma velha mochila, onde procurei colocar
o máximo de roupa que conseguia.

-S/N, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR
NENHUM. - Meu pai gritou de volta, vindo atrás
de mim

- Ah, não vou papai? -Falei com ar de deboche. -E
quem vai me obrigar a ficar? -Disse colocando a
mochila nas costas, com toda a coragem do mundo
junto à mim, pois meu pai era praticamente meu
dobro, poderia me impedir numa facilidade só.
Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que sua "menininha" havia se tornado tão inconsequente. - A questão é - continuei a falar.
-Eu não fico nem mais um segundo debaixo do
mesmo teto dessa vadia, que você trouxe para casa
e ainda chama de mulher.-

-S/n, querida... - Meu pai tentou se acalmar. -Você
está sendo injusta com a Isabella, ela é como uma
mãe para você.- Senti vontade de vomitar, e meu
sangue esquentar como se eu fosse explodir a
qualquer momento, mais do que eu já havia.

- NUNCA MAIS. - Gritei. Mas logo respirei fundo
tentando voltar à um tom aceitável de voz. -Nunca
mais mesmo,compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus à tenha. -Falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas dez anos, e
quando eu completei quatorze meu pai conheceu
Isabella, fazendo minha vida virar um inferno.

- Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se
aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu
cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vadi...- Me segurei. - Mulherzinha, tentando tomar o lugar da minha mãe, e me tratando como um nada. Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora. - Isabella observava tudo, as vezes dava até para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima. Eu
odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali eu não ficava mais, estava cansada de tudo isso.

ooh3o. Eu realmente não sabia para onde
iria a essa hora,mas resolvi arriscar, meu
pai tentou me impedir. Porém, ao mesmo
tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais
rápida. Na minha mochila, que agora pesava em
minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um
pouco mal iluminadas do meu bairro, haviam
algumas peças de roupas, coisas para a higiene e
um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava
quase me arrependendo, com medo e com frio,
apenas eu e minha insegurança.para onde eu iria?
Droga
Até que me veio a cabeça um apartamento que meu
pai possuía, porém ficava um pouco longe, eu
planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro
que havia em minha mochila.Enquanto pensava
comigo, passei por um grupo de garotos. Se eles
não tivessem feito gracinhas, eu nem perceberia.

- Ei, garota. Isso é hora da princesinha estar na
rua? -Continuei andando o mais rápido possível,
mas podia ver que eles estavam me seguindo.

-Qual é gatinha?! Vai mais devagar, rápido assim,
só na cama. - Dois homens riram riram e até
onde deu para ver haviam quatro, não pude ver
muito, o medo me impedia de olhar para atrás, em
minha minha cabeça eu só conseguia pensar
"continue andando".

-Olha, Pete. Eu acho que ela está com pressa, hein?!- Um garoto com uma voz maravilhosamente rouca falou, e logo começou a rir. - Ei, delicia, não corre não.- Falou o mesmo garoto, não fazia ideia
de quem se tratava.Eu estava morrendo de
medo,confesso, mas ao mesmo tempo eu já estava
me irritando com aquele babaca, pelo o que eu
tinha visto rapidamente era 4 homens .
Meus pés já estavam doendo de tanto eu andar
rápido. Então, eu senti uma mão segurar meu
braço com força.

-Qual a parte do "Ei, delicia, não corre não" você
não entendeu? -O garoto que tanto me incomodava
que tinha lindos olhos pretos falou. Ele tinha um
olhar um tanto malicioso.

- Merda, qual o seu problema?Me larga seu idiota. -
Falei tentando tirar suas mãos de meu braço
direito. Pude observar alguns estavam se
divertindo, exceto dois garotos, um de cabelos um pouco grandes, e maravilhosos olhos pretos, ele era
realmente lindo e parecia estar entediado. Já o
outro tinha cabelos pretos e tinha uma cara de
tédio. Como se não quisesse estar lá. Até que eu me
dei por conta de quem o de cabelo preto realmente
era, e estremeci. Seu celular tocou, ele atendeu e foi
saindo.

-Preciso ir. Ah, e peguem leve com essa mini
vadiazinha aí. -Ele riu, e virou-se de costas com o
intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato de
ele ter se referido daquele jeito à mim e resolvi me
pronunciar. Com muita coragem,claro.

- Do que você me chamou,seu resto de Sasuke mal
desenhado? -Perguntei, levando minhas mãos à
cintura, como se tivesse alguma moral com ele, e
totalmente enraivecida com todas as merdas que
estavam acontecendo naquele dia. Mas antes me
soltei das mãos do garoto de olhos escuros e fui
para o meio, a fim de falar umas verdades para
aquele idiota. Eu sabia quem ele era, e mesmo
assim eu estava pouco me importando. Ele virou-se
para mim, me olhando de cima a baixo com uma
expressão séria.

- Te chamei de mini vadiazinha. Por que? Algum problema? -Ele disse chegando mais perto, me
encarando tentadoramente, ele tinha um olhar
desafiador.

- Quem você acha que é pra me chamar assim? -Ele
era o líder da NewBlack, uma das maiores gangues
da cidade,todos só ouviam falar neles, mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia porque eu morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e minha melhor amiga Surya já havia me falado deles, ela sabia tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situava no nosso bairro. E como ela descobriu que eram eles membros da gangue? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos se mudaram para o nosso bairro e ela ficou curiosa para saber quem era o garoto de olhos pretos, o qual ela achava lindo, então uma vez ela seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do bolso uma "Folha de Plátano" feita de metal, onde continha a seguinte informação: "Big, líder da New
Black". Diz ela que quase caiu dura. Eu sairia do
quase. Acontece, que depois que ela descobriu isso, ela viciou-se mais ainda nele... Big.

-Prazer Big. - Ele disse eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante do maior cafajeste da Tailândia, e mesmo assim, ele era o sonho de todas as menininhas iludidas (como minha linda melhor amiga) e também por quebrar o coração delas (ainda bem que Surya nunca havia criado coragem para chegar perto dele, entendo o porque).

- Eu sei quem você é. -falei indiferente.

- Sabe? -Ele arqueou as sobrancelhas. - Como? - Droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um New
Black, acho que ele me mataria, pois que nem eu
disse, ninguém sabe quem faz parte da NewBlack,
só sabem que existe essa gangue, mas não sabem
quem são seus verdadeiros membros,eles fazem
tudo perfeito, sem nenhum descobrimento por
parte de ninguém. Apenas de Surya. E eu.

- Eu confundi você com outra pessoa. -Menti.

- Eu sou inconfundível. -Ele disse. -E você é
ridícula. -

-Você também não passa muito longe de ser
ridículo -Falei o olhando friamente nós olhos -

-Você deveria me temer. -

- Só porque você é um Black? -Entreguei o jogo e vi
a merda que eu havia feito. Big olhou para seus
amigos incrédulo.

- Você sabe demais. - Ele disse,dando meia volta.
- Levem ela para o apartamento, amanhã eu vou ver
o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como
um bom bife. - Ele disse mordendo os lábios. -Se é
que vocês me entendem. -

-O que? Droga, me solta, eu quero voltar para a casa. - gritei, ao sentir a mão de alguém, e mais a
dos dois garotos me colocando para dentro de uma
Range Rover preta, tentei me debater, mas o
desespero era tanto que eu me debatia o máximo
que eu podia, logo senti uma pancada na cabeça.
Tudo se apagou.

Continua...

Possessive - Big (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora