CAPÍTULO 1: Não sou uma prostituta, sou uma stripper.
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Any Gabrielly in New York 27/05/2017 19:30 [Sábado]
Hoje a lanchonete teve muito movimento o dia todo, meu horário no sábado era só de manhã, mas como a lanchonete encheu de gente e só tinha a Joalin para atender, Sabina pediu se eu podia ficar de tarde também e eu aceitei.
Eu preciso do dinheiro, e ela vai me pagar a mais por eu ter abrido mão da minha folga de sábado de tarde para trabalhar.
O horário que fecha no sábado é as 17:30 mas ficou tão cheio que só as 18:30 conseguimos fechar.
Agora eu estou em casa me arrumando para ir pra boate, para chegar até lá como é longe da minha casa eu sempre chamo um Uber, como o lugar que eu moro é perigoso, sempre demora um tempo até finalmente eu conseguir um que venha até aqui.
Depois que terminei de me arrumar, tentei chamar vários e nenhum vinha até aqui, até que uns 30 minutos depois, finalmente eu consigo um.
Demora uns 10 minutos e ele chega, eu entro no carro e digo o endereço, ele coloca no GPS e logo começa a dirigir até a boate.
Demora, mas finalmente chegamos, quando olho para o horário no meu celular vejo que já são 20:50, pago o motorista e entro na boate pela porta do lado, onde só quem trabalha lá pode entrar.
Vou até a sala onde todas as meninas se trocam e percebo que não tem mais ninguém lá além de mim, ouço a porta se abrindo e logo vejo Noah meu chefe entrando.
- Any, finalmente você chegou. - Diz Noah vindo até mim. - Todas as meninas já estão lá fora, só falta você. - Diz me olhando.
- Ah sim, a lanchonete fechou mais tarde, então eu cheguei mais tarde em casa e foi difícil encontrar um Uber disponível. - Justifico meu atraso e ele assente compreendendo a situação.
- Tudo bem, mas troque de roupa logo e vá lá para fora, hoje você vai ficar só no palco. - Diz, ele já estava saindo quando parece se lembrar de algo e se vira para mim. - Any. - Me chama.
- O que? - Pergunto enquanto desamarro meu cabelo.
- Você pensou naquela proposta? - Pergunta inseguro e logo me lembro do que ele está falando.
- Pensei, e como eu já tinha dito antes, eu não durmo com os clientes, apenas danço, não sou uma prostituta, sou uma stripper. - Digo firme e ele assente com a cabeça devagar.
- Ok. - Diz e logo saí da sala.
Noah é na verdade meu segundo chefe, ainda tem um cara que manda mais que ele, e esse cara pediu para o Noah me pedir se eu não começaria a dormir com os clientes, tentaram me convencer dizendo que eu ganharia mais dinheiro, mas nem por todo dinheiro do mundo eu não vendo meu corpo.
E eu espero ter deixado isso claro.
Me arrumo, colocando meu conjunto preto, um sutiã de renda junto a uma calcinha do mesmo tecido, com uma cinta liga e uma máscara de renda, que na minha opinião me deixa mais sexy.
Quando termino de me arrumar, vou até a parte da boate e subo no palco, Heyoon uma outra garota que trabalha aqui, assim que me vê me aproximando da barra, saí e me deixa ir no seu lugar.
Eu não diria que eu e Heyoon somos muito próximas, pois realmente não somos, mas a gente conversa as vezes, ela é uma boa ouvinte, e uma dançarina incrível, posso até dizer que somos amigas, mas apenas quando estamos dentro da boate, fora daqui nunca nos vemos, somos como desconhecidas.
Logo que vejo ela se afastar, vou até a barra que fica no centro do palco, e logo começo a dançar.
Eu dançava na barra de um jeito sexy, fazendo todos os caras da boate me olharem, alguns que estavam na frente do palco jogavam dinheiro em mim.
Logo me aproximo de um cara moreno, alto e forte que estava na frente do palco e me sento no palco, na frente dele, fazendo com que ele fique no meio de minhas pernas.
Começo a dançar para ele, e ele da um sorriso malicioso enquanto coloca dinheiro dentro do meu sutiã e calcinha, aproveitando para passar a mão em meu corpo, quando eu já tinha conseguido o que queria - dinheiro - me afasto e volto para a barra, voltando a dançar de uma forma sensual.
Os caras continuavam jogando notas de cem no palco, e eu apenas sorria enquanto dançava, olhando para eles.
Até que meus olhos caem em um loiro alto e forte, ele usava uma regata branca que deixava a mostra seus músculos e suas inúmeras tatuagens - que o deixava mais sexy do que já era - junto de uma calça jeans.
Ele me olhava profundamente com um sorriso malicioso no canto do rosto, enquanto levava seu copo de uísque até a boca, tomando um longo gole da bebida.
Depois de terminar com o conteúdo do copo, ele o coloca em cima do balcão e vem até perto do palco se sentando em uma cadeira de frente, ele faz um sinal com a mão para eu me aproximar, e eu logo faço.
Desço do palco e vejo uma outra garota indo até a barra no meu lugar.
Vou até ele e me sento em seu colo com uma perna de cada lado, já começando a dançar e rebolar em cima dele.
Ele segura forte a minha cintura e aproxima sua boca do meu ouvido, logo pronunciando as seguintes palavras em um sussurro com sua voz rouca:
- O que acha de irmos até um dos quartos lá dentro? - Pergunta fazendo com que eu me arrepie.
- Desculpa gatinho, mas sou apenas uma dançarina, quer uma prostituta? Vai até aquelas garotas e elas te ajudam. - Aponto para as garotas que aceitaram a proposta de Noah e saio do colo dele. - Até mais gatinho. - Mando um beijo no ar para ele e logo vou até a mesa de outros caras.
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