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A conferência está sendo um sucesso, e eu me sinto feliz como não se sentia há muito tempo

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A conferência está sendo um sucesso, e eu me sinto feliz como não se sentia há muito tempo. É muito ter alguém contando comigo, com o meu trabalho. Eu me sinto realizada, tanto que me esqueci completamente dos meus problemas, de que provavelmente agora sou uma sem teto. Mas isso vai ficar esquecido Por mais alguns dias, porque agora sou apenas dele.

Desvio meu olhar da mulher simpática Que conversa comigo, falando sobre os produtos da empresa de Vinnie com tanto afinco que parece garota propaganda. Assim que Minhas vistas se distanciam, vejo o que ele está me olhando. com uma taça de champanhe na mão, Daniel a levanta para mim de leve e segue a sua conversa com um senhor que parece importante.

- Ele é um gato, não é? - A mulher ao meu lado diz, e eu a encaro.

- Er... Quem?

- Seu chefe. - Ela aponta com o queixo na direção dele e se abana de leve no pescoço. - Um espécime de limpar as vistas. Reparei que ele não tira os olhos de você. Vocês já...

- Ah, não, não. Somos apenas chefe e secretaria. - Meu rosto esquenta, e sinto vontade de bater em Vinnie por ser tão óbvio nos olhares que me lança.

- Não parece, querida.

- Mas é a verdade, juro... - falo rapidamente, mas ela não parece acreditar.

Nós voltamos para assuntos leves de trabalho, e aproveito para beber um pouco de champanhe antes do jantar ser servido. Após o segundo dia de conferência, o tal amigo importante de Vinnie nos convidou para um jantar com alguns colegas empresários e conhecidos. A maioria é super simpática, mas sempre tem os esnobes, como a mulher siliconada que está me encarando com a cara de nojinho desde que cheguei com Vincent. Não é muito difícil imaginar o motivo da raiva direcionada a mim.

- Boa noite, senhoritas. Espero que estejam sendo bem servidas. - Me viro em direção ao som da voz grave e em surpreendo ao ver um homem muito, muito bonito. - Meu pai tende a conversar demais e se esquece dos convidados mais... impressionantes.

Ele me fita de um jeito curioso, e fico sem graça quando não desvia o olhar.

- Estamos sim, querido.

- A senhora está belíssima Dona Ana. Ele a cumprimenta com um beijo na bochecha e rapidamente se vira em minha direção. Me perco por alguns segundos nos olhos azuis brilhantes. - E você é...?

- Violet Smith. É um prazer.

- Vitor Ferrari. O prazer é todo meu, Violet. - ele segura minha mão e dá um beijo ali, como um galã de novela. Sinto meu rosto ficando quente, mas aprecio o gesto tão diferente. - Posso ter o prazer de dança contigo, Violet?

- Mas... - Olho ao redor, vendo as pessoas conversando baixinho e apreciando suas bebidas caras ao som da música baixa. - Não tem ninguém dançando.

- Não tem problema!

Vitor estende a mão para mim, e eu aceito meio relutante, mas não consigo dizer "não" quando ele me olha com tanta expectativa. Morta de vergonha, me deixo ser conduzida para o meio da sala que mais parece um salão de festa. Tento não olhar para ninguém enquanto o homem alto me guia. Ele me gira em uma pirueta fora do ritmo que me faz soltar uma risada.

𝗨𝗺𝗮 𝗩𝗶𝗿𝗴𝗲𝗺 𝗥𝗲𝘀𝗴𝗮𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗣𝗲𝗹𝗼 𝗖𝗘𝗢  - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇.Onde histórias criam vida. Descubra agora