Capítulo 13

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(M= Madison/ P= Peter)

P= Madison? Está em casa?

M= Não, não. Estou na Hailee. Está tudo bem?

P= Sim sim, claro.

M= Peter, não parece estar tudo bem, o que aconteceu?

   Peter estava ofegante do outro lado da linha.

P= Consegue me encontrar em 10 minutos na sua casa?

M= Ta bem...hm...Peter, antes de você desligar...

P= Sim?

M= Tem certeza de que está tudo bem?

P= Depois eu te explico.

   Então ele desliga.

   Pego as minhas correndo e me despeço das meninas.

   A distância da casa da Hailee para a minha, não é grande, mas decido pegar um táxi. De longe, era a melhor opção.

*~

   Quando chego em casa vou direto para o meu quarto e tranco a porta. Logo em seguida abro a janela. Eu sabia que o Peter iria entrar por ali.

   Mas ele não chegava nunca. Até tentei ligar algumas vezes, mas caía na caixa postal.

   Eu sentava e levantava da cama toda hora. Ficava andando de um lado para o outro no quarto.

_Relaxa. - Ouço uma voz atrás de mim.

   Me viro e encontro Peter. De inicio eu não consegui ver o que tinha de errado, mas percebi assim que o mesmo teve dificuladade para passar pela janela.

   Ele estava com cortos enormes no peitoral. Seu uniforme estava rasgado e escorria sangue.

_Peter... - Digo indo até ele. - Ah meu Deus, o que houve?

   Ele não tem forças para ficar de pé, então segura em meus ombros e começa a cair para frente.

_Peter... -digo indo até ele. - ah meu Deus, o que houve?

   Como eu não sou tão forte, coloco ele meio deitado e meio sentado em uma poltrona no meu quarto.

_Eu... Eu achei ele...Achei o Connors... - Ele fala com muita dificuldade.

_Porque você foi atrás dele? Sabia que era perigoso. - Falei indo em direção ao armário. - Vou pegar os primeiros socorros, não se mexa.

_Como se eu fosse para algum lugar. - Ele debocha.

   Apenas ignoro a sua resposta e pego uma pequena caixa branca.

   Antes de voltar para o lado do Peter, olho para a porta.

   Só de imaginar que o meu tio estava só a alguns degrais a baixo. Ele não podia nem sonhar que o Peter era o homem-aranha, principalmente nessa altura do ''campeonato''.

   Pego o álcool e um pouco de algodão. - Isso vai doer um pouco. - Garanto.

_Tudo be- Ele não termina de dizer a frase porque começa a gemer de dor.

   Ficamos naqueles ciclo de limpar e parar, limpar e parar, limpar e parar; até que eu consegui fazer tudo parar de sangrar.

   Quando eu estava fazendo os curativos, pergunto:

_Porque você foi atrás dele?

_Eu precisava ir.

_Eu já te disse que isso não cabe a você. A policia está investigando isso Peter.

_Sem ofensas Madison, mas a policia acha que o homem-aranha atacou a ponte aquele dia. Eles estam chamando as testemunhas que me viram de loucos. Não querem acreditar no real perigo.

_Peter, eu sei que estam com um mandado de busca para você, mas-

_Madison?! Já está em casa? - Sou interrompida por uma voz grossa.

   Tempo a boca do Peter e imediatamente digo para ele se esconder atrás do sofá.

_Madison?

_Sim?

_Ah querida, sua tia está fazendo chocolate quente. Quer um pouco?

   Demoro uns segundos para responder. Fazia dias que o meu tio não ficava ''relaxado'' em casa. Principalmente para me oferecer chocolate quente.

   Abro apenas uma fresta da porta e coloco a minha cabeça para fora.

_N-não... Não vou querer não. - Gaguejo, nervosa. - Francamente, eu enjoei de chocolate a quatro anos.

_Tudo bem... É que eu lembrei que até os seus 10 anos seu sonho era morar em uma casa chocolate. - Ele sorri.

_Isso não faz o menor sentido. - Digo fechando a porta. - E engorda.

   Suspiro encostando as costas na porta. Peter coloca a cabeça por cima dos ''braços'' do sofá e da um sorriso de criança.

_Casa de chocolate?

   Reviro os olhos e abro a porta novamente.

   Meu tio ainda estava lá parado. - Foi mal...

_Você sabe que os chocolates que a sua tia faz são muito bons.

_É que eu não posso beber isso agora... - Invento uma desculpa.- Eu estou...Hum...Eu estou morrendo de cólica. - Digo sendo dramática e colocando a mão na minha barriga.

   Faço uma careta também. Não sei como ele não desconfiou de nada. Aquilo, com certeza, era a minha pior atuação.

   Ele arregala os olhos, mas não sei se é de surpresa ou surto.

_Eu fico emotiva as vezes, choro mui-

_Tá! Tá! Já entendi já. - Diz ele se virando.

   Antes que el possa falar falar mais alguma coisa, tranco a porta novamente.

   Ajudo Peter a se sentar no sofá e volto a fazer os curativos.

   Peter fica o tempo todo me olhando. E sorrindo, é claro.

   Quando decido levantar a cabeça para vê-lo, ele me puxa para um beijo.

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oiii, dsclp a demora gnt, estava passando por muito problemas pessoais. Não prometo que irei voltar a postar diariamente, mas vou fazer o possível para tentar.
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The Amazing Spider-Man (Peter Parker/Andrew)Onde histórias criam vida. Descubra agora