Bunny Boy [JJK + KTH]

Capítulo um - Prodígio Jornalístico

Oiie elefantinhos, que saudade de vocês! Quem me acompanha aqui provavelmente queria me dar um puxão de orelha bem forte agora. E eu sei que eu deveria estar atualizando entre telas e guitarras e terminando de postar protegido, mas quem me acompanha aqui também sabe que eu tiro meu tempo pra dar o meu melhor com elas sempre, ainda mais por se tratar de duas fica grandes e eu quero a melhor experiência de vocês sempre. De qualquer jeito, nunca deixo de agradecer pela paciência e carinho que vocês tem comigo.

E enfim, vamos falar dessa novidade aqui que eu tenho guardada na gaveta á 2 anos já. Me deu a louca e eu decidi postar o primeiro capítulo pra vocês e ver se alguém curte ler tanto quanto eu me diverti escrevendo.

É uma short fic (total de 5 capítulos) sem muita profundidade, é realmente a história que fiz mais pensando no entretenimento e diversão de quem vai ler. Como tem muito tempo que escrevi, minha escrita não tava tão boa, e mesmo fazendo uma revisão bem legal nela agora, espero que perdoem alguns erros.

Boa leitura, espero que se divirtam! ✨

[...]

O silêncio da sala de aula era sempre atormentador, o tic-tac do relógio perturbava a minha ansiedade, e logicamente eu não conseguiria terminar o teste avaliativo supresa que o professor resolveu nos "presentear" hoje. Bufei uma vez e estalei meu pescoço, fechando meus olhos fortemente procurando ar que quase me faltava nos pulmões.

Não é querendo me gabar, mas eu já resolvi alguns casos nos meus períodos de estágio, então eu não precisava de tantos pontos assim na matéria de investigação política. Ajudei a polícia da cidade no meu 4º semestre da faculdade, e fiz concursos grandes para entrar nos jornais maiores. Claro que como ainda estou estudando, não posso trabalhar neles, por isso tive que dispensar todos que me chamaram para trabalho fixo, e de vez em quando resolvo algumas situações para eles quando tenho tempo. Como um extra.

É bom saber que os professores e meus colegas da faculdade se sentem orgulhosos de mim por fazer bem o mínimo que um jornalista deveria fazer: se meter nas coisas. O que chega ser bem contraditório, já que eu sou tímido, até demais. Mas parece que para tal coisa, eu sou bem cara de pau, porque eu também sou muito curioso.

E bem, a curiosidade matou o gato.

No meu caso, já quase matou o coelho diversas vezes.

E bem, ainda que eu seja bom e muito esforçado por passar praticamente todo o meu dia estudando e lendo livros, eu devo admitir que nem tudo são mesmo flores.

— Muito bem, me entreguem os testes. — O professor Lee ditou após o alarme do relógio estourar nossos tímpanos por exatos 59 segundos. — Vejo vocês na semana que vem, com as notas. — Sorriu ladino, numa brincadeira. Alguns murmurinhos foram ouvidos de alunos reclamando, sabendo sobre a bomba que viria e a queda do CR.

— Aqui- — Estendi o papel, e vi o mais velho me observar por cima de seus óculos, ainda sentado em sua cadeira.

— Em branco de novo? — Mordi os lábios. — Quer conversar? — Pegou o papel gentilmente e o apoiou na mesa.

— Não, senhor, eu só- — Tentei dizer.

— Sente-se, Jeon. — Engoli a saliva, sabia o que estava por vir. Obedeci, e aguardei todos os alunos irem para fora da sala. O professor também parecia esperar. — Está tendo crises de novo?

— Estou tomando meus remédios, mas sinto que não consigo mais focar naquilo que não quero. — Minhas pernas começaram a balançar e eu o vi sorrir por instantes. — Minha mente está sempre pensando no que devo fazer quando chegar em casa, estudar outras coisas, mas parece que quase nunca consigo fazer as coisas na hora, acabo me atrapalhando ou ficando paralisado — Passei a língua por entre os lábios — sinto muito por isso. — Suspirei pesado depois de ditar tudo isso sem muitas pausas, e observei seu olhar agora um pouco mais preocupado.