Capítulo Dois

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__ Hank tem as suas regras e aqui, eu tenho as minhas. - diz Erin. Estavam parados em uma rua, vigiando a casa e dando cobertura para Antonio e Ruzek que estavam disfarçados para analisar o endereço.

__ Ah, você tem as suas?!

__ Regra um: eu dirijo. Regra dois: eu sempre dirijo. Regra três...

__ Tem três?!

__ Não tem nenhuma possibilidade de você dirigir, enquanto for meu parceiro.

Halstead ri. Erin sorri.

__ Ok, seguirei suas regras. Pelo menos parece que você dirige bem...

__ Isso porque você ainda não me viu em perseguição. Minha parte favorita.

Halstead se mostra surpreso.

__ Estou ansioso para ver.

__ Então quer dizer que você é da Califórnia?!

__ Yeah... Mas passei pouco tempo lá, nesses últimos anos. Sou soldado... Estava em serviço no Iraque.

__ Sério?! Não tem cara de quem trabalhou no Iraque.

__ Ah é?! E porque não?!

__ Deixa pra lá... - Erin vê uma movimentação na entrada da casa.

__ Todo mundo na casa agora! - Hank ordena pelo rádio.

Erin acelera o carro de uma vez e o estaciona mais próximo a casa. Halstead teve a leve impressão de que era para impressioná-lo.

__ Eu vou na frente e você me dá cobertura. - Erin sai do carro, segurando sua arma.

Todos os detetives fazem uma busca na casa, não encontrando ninguém. Apenas documentos falsos e um celular. Erin olha para o chefe, e vê que ele está possesso. O primeiro dia de Halstead não foi fácil. Viu como Voight poderia ficar quando se sentia passado para trás por aquelas quadrilhas, e viu o momento de fúria dele ao ver que estavam sem saída. Sem mais alternativas para aquele dia, Voight liberou os detetives naquela noite, mas pediu que estivessem na Inteligência o mais cedo possível no outro dia.

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