Prólogo

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Ana

Olho em volta da sala de luxo tentando acha o Félix, meu gatinho, ele é todo preto, então fica difícil de encontra-lo.

___ Félix! Vem comer, eu tô com seu ração sabor peixe, mas se você quiser eu troco por carne de molho ou frango, ou você prefere um peixe inteiro? -- eu sei que pra muito é meio louco falar com gatos, mas só quem tem gatos intente que pra nós eles...

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___ Félix! Vem comer, eu tô com seu ração sabor peixe, mas se você quiser eu troco por carne de molho ou frango, ou você prefere um peixe inteiro? -- eu sei que pra muito é meio louco falar com gatos, mas só quem tem gatos intente que pra nós eles são como filhos.

___ ahhhhhh por favor faça silêncio Ana! Tô com dor de cabeça -- reclamou a minha irmã deitada no sofá.

Bom, Lavínia é minha irmã, só que adotada por nossos pais que já morreram, ao contrário de mim, Lavínia ama baladas,festas e o estilo doido de se viver, apesar das nossas diferenças a gente se ama,e o motivo pra ela está no sofá com um vestido amassado e cabelos bagunçados é por simplesmente ontem estava curtindo alguma balada e veio tarde, sua dor de cabeça na verdade é a grande ressaca.

___ desculpa, vou lá fora então...-- sai do apartamento com o pequeno pacote de ração nas mãos.

Fui procurando Félix pelo corredor, mas nada dele, adotei Félix na rua, quando eu estava andando e encontrei ele ainda filhotinho em uma caixa de sapatos. Ouvi um miado e claro que conheço de quem seja. Fui seguindo o miado até dá uma porta grande, acredito que seja o apartamento do vizinho, mas aqui tá vazio não mudou ninguém ainda eu acho.

Bom, de todos os apartamentos esse é o mais luxuoso que é do lado do meu, meus pais deram o apartamento de presente junto com o dono desse condomínio que tem muita considerações por eles depois que eles morreram, então não sou rica, só o apartamento que é de luxo.

___ bom dia, Ana -- Alfredo o faxineiro que está limpando o chão, sorria alegremente e sorri de volta.

___ bom dia, você viu meu gatinho o Félix? Eu tô ouvindo um miado, eu acho que ele tá aqui dentro.-- apontei pra porta.

___ pergunta pro vizinho, já tem gente morando aí, chegaram na madrugada.-- Alfredo voltou a limpar o chão e eu bati na porta, esperei um pouco e nada, bati de novo com mais força e finalmente a porta abriu.

___ o que querem caralho?! -- um homem bonito e alto surgiu na porta, ele parece ser mais velho do que eu, e ele cheira a cigarro e whisky, só gostei do cheiro do whisky, não gosto de pessoas fumantes sem ofensa, mas como uma pessoa fuma tanto sabendo que isso faz mau pra saúde dela?

___ oi vizinho, é...meu gato tá aí dentro, posso entrar? -- ele parecia hipnotizado,e encarava como se fosse querer ver a minha alma, confesso que tô ficando com medo.

___ pode...-- o mesmo abriu a porta e entrei, senti seu olhar em mim enquanto observava a sala dele, achei Félix dormindo no sofá dele.

O vizinho PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora