CAPÍTULO 3

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"Mingi, esta ai?" dígito esta mensagem para o Mingi e em poucos minutos o mesmo responde. Ja havia escurecido e eu estava me preparando para dormi, mas tinha que contar o que havia acontecido para o meu melhor amigo. "oi amiga, to sim" responde Min, "sabe me dizer se estão aceitando estagiários la na Hanyang?" mando a mensagem e em poucos segundos o meu amigo responde "Acho que não, voce quer pra qual área? posso tentar ver pra você".

"Ah não é pra mim...teve algum evento nos auditórios ontem?", "não amiga, se tivesse teriam postado algo no forum. Porque essas perguntas do nada?" Mingi pergunta, "então...meio que vi um gatinho entrando ontem pelas catracas da entrada, mas ele entrou com cartão ao invés da digital então fiquei apenas curiosa", assim eu lhe envio a mensagem o mesmo me manda um emoji de carinha safada, "hmmmmmm gatinho é?" era incrível como eu consegui ver a cara que o Mingi estava fazendo agora mesmo estando longe.

O dia amanheceu e mais um dia começou, me arrumo para sair e fecho os olhos ao respirar fundo antes de abrir a porta, uma tentativa falha de me preparar para o bombardeio de reclamações e sermões do meu padrasto, eu não entendo por que o mesmo me odeia, isso me fez o odiar também, seu jeito arrogante de tratar todos, suas intromissões, seus "conselhos" sobre como minha mãe deveria me "criar". As vezes ele também me encarava de um jeito estranho, mas era a pior coisa que eu precisava imaginar naquele momento então eu apenas ignorava e fingia não saber o que acontecia, a ignorância é realmente uma dádiva.

Apos todo o falatório na mesa, bebo apenas uma xícara de café antes de sair e pegar novamente o mesmo metro de todos os dias.

Passo pelas catracas com a minha digital e caminho para a sala, para mais uma aula sobre antropologia cultural. Deixo minha mochila em uma cadeira e o meu casaco em outra para guarda o lugar do Mingi. Como normalmente chego cedo, sempre vou para a entrada ficar esperando pelo meu amigo, como ainda estava um clima frio devido as chuvas, fiquei perto das catracas do lado de dentro da universidade.

Novamente, eu observei as pessoas entrando e saindo, era incrível imaginar que cada pessoa tem uma vida completamente diferente (ou não) da outra, todas com suas particularidades, suas diferenças, mas mesmo assim, todas se encontrando ocasionalmente ali, naquele espaço.

Como mágica, meu olhar é puxado para o mesmo garoto dos outros dias, sua beleza era magnética ou algo assim? minha visão sempre era atraída para ele, não importa em qual ângulo ou posição ele estivesse, isso é bizarro.

O loiro passa pelas catracas, dessa vez usando a sua digital, ao encarar o seu rosto percebo que o mesmo sorri, e por incrível que pareça, o seu olhar esta direcionado para mim. Na minha cabeça e impossível ele esta sorrindo para mim, então automaticamente olho para trás afim de ver outra pessoa ou algo que o fizesse sorrir, porem apenas o que eu vi foi a parede com o mural de avisos.

Ele sorriu pra mim? Como? Por que? Antes que eu pudesse pensar em mais algum questionamento, ele olha para o outro lado e continua andando ate passar por mim.

Ok, isso foi estranho, muito estranho. Ele certamente não sorriu pra mim, deve apenas estar feliz ou algo assim, certeza que foi isso, hoje o garoto acordou feliz e estava apenas sorrindo agradecendo ao universo por mais um dia magnífico por ter nascido no corpo de uma pessoa bonita e gostosa.

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⏰ Última atualização: Jun 17, 2022 ⏰

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