Pele à pele

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Ele alisou minha sobrancelha,poderia está bagunçada. Firmei um punhado de seu cabelo da nuca em minhas mãos, o cabelo dele escorria,brilhava naquela escuridão.
Depois de tantas reviravoltas que já passamos, tanto desejo encurralado e a distância que estava nos matando pude encostar meus lábios aos dele, ele não parecia desesperado.... Só o peitoral dele que estava se afogando em meus seios e pude sentir seu coração acelerado. Sua boca que estava em alguma descoberta selvagem e que não queria parar, minhas extremidades geladas e o centro do corpo quente, então me afastei para pegar algum ar, rapidamente desci os olhos em direção à seu abdômen;Trajado de uma camisa social branca tipo um estagiário,a gola da camisa dobrada de um jeito feio, amarrotada. Tentei ter calma e leveza para desabotoar os botões mas não contive aquela demora e fui puxando até estourar alguns. Voltamos aquele beijo que estava ácido, estudei (um pouco) sobre diversos beijos e descobri que acidez indica prazer, satisfação. Ele queria andar mas eu já devia ter esquecido o caminho do apartamento e estava perdida, meu tornozelo bateu no abajur que nos iluminava, descemos até o chão e ele recolheu o abajur sorrindo com os olhos, tomei determinada atitude e recolhi várias almofadas e travesseiros que estavam no sofá e joguei uma com a fronha rasgada em seu cabelo
"Puff" senti que foi forte demais e o zíper deve ter machucado seu rosto, alguns algodões sobrevoaram à única luz que nos rodeavam.
Fui de joelhos à seu encontro e sentei em sua frente, suas mãos ossudas que tinha anéis de caveira passava pelo meus braços me deixando arrepiada e com a boca seca, minha pele negra brilhava serenamente. Deu algumas bitocas em minhas mãos e jogou elas contra seu peito

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⏰ Última atualização: Jun 17, 2022 ⏰

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