Tão adorável e bobinha

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Pov: kokomi

Quando chegaste ao seu escritório depois daquele encontro com Kujou, kokomi temia que ela pudesse ter alguma dúvida de sua identidade, será que foste muito arriscado ter ido ajudá-la. Com certeza foi uma ideia arriscada, mas não a pior de sua vida. Kokomi mal conseguiu dormir naquela noite estrelada de lua cheia, quando os primeiros raios de sol chegaram pelas frestas na janela de seu escritório ela já havia percebido que realmente não consegui dormir, passou a noite toda pensando nos acontecimentos anteriores e adiantando alguns assuntos da ilha mas ainda teria muito trabalho para fazer pelo dia.

Após algumas horas já trancafiada em seu lugar kokomi ouviu três batidas em sua porta, ao abrir era um soldado das tropas, não era algo comum de se acontecer, normalmente se alguém vinha falar com a divina sacerdotisa era alguma sacerdotisa do santuário, não um soldado.

- Bom dia Sacerdotisa divina! Desculpe pelo incomodo, fui enviado para lhe entregar essa carta e lhe trazer alguns alimentos! - O soldado dizia com um tom de voz como se quisesse se demonstrar seguro de si em frente a sangonomiya.

- Obrigado! Agradeço pela atenção de trazer a comida e essa carta, eu agradeço. - Kokomi estava claramente cansada com olheiras profundas mas da mesma maneira ela fez questão de agradecer pela atenção do soldado, pegou as coisas e logo após do soldado sair fechou a parto atrás de si mesma e já foi ler a carta e comer um pouco.

O que foi trazido a ela não era uma refeição de alta classe por conta da maioria dos alimentos estarem sendo direcionados para os soldados mas era seu prato preferido, sushi de ovo de pássaro.

Ao terminar de ler a cara Kokomi quase cuspiu o sushi que estava em sua boca, mas o engoli-o quase engasgando. E em sua mente só se repetia uma única palavra, "fudeu".

- Meu Deus! - Depois de se recompor do quase engasgo pegou o primeiro papel e caneta que viu pela sua frente e começou a escrever rapidamente.

" Querida Senhorita Kujou.

Não sei de que acessório extravagante de cabelo que você está falando, talvez você estivesse em um estado alucinógeno. Eu não tinha para aonde correr a não ser para o lado das tropas de sangonomiya, por que como você provavelmente já sabe, eu sou da ilha watatsumi. E não tente me comparar a sacerdotisa divina, eu sou apenas uma mera cidadã de watatsumi.

Com amor, sacerdotisa."

Kokomi estava um pouco corada quando acabou de escrever a parte do com amor, mas logo se recompôs e pediu para uma sacerdotisa pedir para que a carta fosse entregue.

Após pedir para que a carta para a tengu fosse entregue kokomi voltou a cuidar dos assuntos da ilha e assim foi seu dia até o horário dela ir dormir mas teve seu momento de descanso depois de resolver todas as pendências e de não ter dormido pelas últimas 24 horas interrompido por exatas duas batidas na porta. Era uma sacerdotisa vindo lhe entregar a carta e falar as mesmas coisas que os outros sempre falavam, mesmo tentando disfarçar kokomi mal conseguia manter o sorriso e o semblante simpático, seu rosto e corpo nesse momento parecia extremamente sobrecarregados, olheiras pesadas, uma postura correta mas que mal conseguia se manter daquela maneira e um pensamento de só querer voltar a estar sozinha. Depois de pegar a carta e voltar a estar sozinha foi ler a carta.

"Cara Sacerdotisa loira dos olhos pretos,

Fiquei admirada pelo "com amor". Você parece ser uma fofura, e devo concordar com você, meu momento de fraqueza pode ter vindo junto de um estádio alucinógeno com a sacerdotisa divina, acho que peguei um leve trauma da aparência dela. Mas irei relevar isso pois ver o rosto dela é raro.

The battle field lovers - kokosara Onde histórias criam vida. Descubra agora