Em que Dante Peca (+18)

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Ter o corpo de Arthur em cima do meu causa uma sensação nova. É uma mistura interessante com amor, conforto e desejo. Ter ele beijando meus lábios com tanta fome causa uma quentura no meu corpo, parece que estou pegando fogo de tão quente que me sinto. A sua mão vagueia sobre meu corpo, indo do meu rosto a minha cintura, da minha cintura a minhas coxas, da minhas coxas a minha bunda. Arthur morde meu pescoço e aperta fortemente a minha bunda, fazendo com que um gemido saia dos meus lábios. Céus, estou pegando fogo.

Ele desce seus beijos para meu peito e o suga, lambe e então o morde. Eu puxo sua cabeça pelos seus cabelos o querendo mais e mais perto. Sinto um dedo seu fazendo uma pressão na minha entrada, não entrando lá ainda, mas fazendo uma pressão que me enloquece. Quando finalmente o dedo entra eu sinto meu corpo tremer, o vai e vem é constante e entendo ele insere mais um e mais um. Já estava me contorcendo de prazer quando ele finalmente me vira, me deixando de barriga pra baixo. Ele tira seus dedos e por alguns segundos sinto um vazio, mas a sensação muda quando eu sinto algo bem melhor e maior entrando. Arthur me puxa pelos longos cabelos me fazendo ficar de quatro e começa uma série de vai e vem rápido. Eu me sinto cheio, me sinto bem, me sinto quente.

Seu aperto e movimento aumentam a medida que meus gemidos ficam cada vez mais altos. Ele solta meus cabelos e da um tapa na minha bunda e continua entrando e saindo tão forte— eu sinto a onda de prazer chegando

"A-Arthur" eu gemo seu nome como uma oração, meio irônico eu pensar nisso enquanto estou sendo fudido em um solo sagrado.

Mas o que eu posso fazer? Arthur sempre vinha na missa em que apresentava e o Cervero era uma distração, uma tentação tão gostosa.

Os beijos e mãos bobas depois da missa, em um canto escuro da igreja virar uma foda no chão sagrado não é uma grande surpresa. Eu já me sentia assim por ele a um tempo, toda vez que falava sobre as palavras de Deus para os cristãos da missa a única coisa que pensava era em como seria bom sentar no pau daquele homem.

Já perdi as contas de quantas rezas e perdões eu pedi a Deus por meus desejos tão pecaminosos. Quando entrei para a igreja para ser padre jurei nunca a ceder a essas tentações, mas parece que meu juramento quebrou tão rápido quanto meu desejo por Arthur surgiu.

E agora, aqui estou, sendo fudido com grande maestria no seu solo sagrado, oh senhor, desculpe por isso. Não estou pedindo perdão por fuder com um homem tão gostoso, mas sim por sujar seu chão com a minha porra.

"D-Deus" eu clamo seu nome, clamo seu nome porque nunca achei uma sensação tão sagrada quanto está que estou sentindo agora.

Oh Deus, obrigado por isso. E se por causa deste acontecimento eu irei parar no inferno, queimando pela eternidade, eu já o peço perdão. Perdão porque é lá que irei parar, não acabarei com isso, mas apesar disso, não quero o calor do inferno. O único calor que quero é o que Arthur me faz sentir.

Sinto ele me preencher por inteiro, sinto sua respiração no meu ouvido e logo em seguida seus lábios beijando meus cabelos suados.

"Seja louvado" ele murmura, fala de uma maneira tão lasciva quanto a cobra que seduziu Eva.

"Amém" falo já mordendo o fruto proibido

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⏰ Última atualização: Jun 18, 2022 ⏰

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