É assustador como tudo pode dar errado tão rápido. Às vezes, precisamos de uma grande perda para nos lembrarmos do que realmente importa. Às vezes, ficamos mais fortes. Mais sábios e melhor equipados para o próximo desastre. Só que, às vezes, nem sempre.Dizem que a incapacidade de aceitar a perda é uma forma de insanidade. Deve ser verdade. Mas, às vezes... É a única forma de nos mantermos vivos.
O tempo voa, o tempo não espera ninguém, o tempo cura tudo. Tudo que queremos é mais tempo. Tempo de ser alguém, tempo de crescer, tempo de abrir mão, tempo...
A história mais importante é a que estamos escrevendo hoje.
Meredith nunca gostou de estar em cemitérios, percas de parentes, amigos ou até mesmo da sua mãe, ela odiava aquela sensação do obscuro, a sensação da perca e da falta de controle. Mas lá estava ela novamente, como se tudo estivesse se repetindo, como se fosse um lupin eterno do qual Meredith não queria mais fazer parte, ela estava cansada de perder as pessoas que amava.
Ao seu lado estava uma Addison tão desolada quanto ela, Meredith segurava a mão da mais velha fortemente, para mostrá-la que ela estava ali, Meredith sempre estaria ali por Addison, afinal a mulher não era apenas a esposa do seu pai e sua madrasta, Addison era a mulher da sua vida e o seu grande amor, e mesmo ambas não estando juntas agora ela devia isso a mulher ao seu lado.
Pouco a pouco o caixão foi descendo e as lágrimas de Addison foram ficando mais intensas, Meredith permanecia ali olhando, a dor da perca estava ali mas ela precisava ser o porto seguro de Addison naquele momento, a mais velha escondeu seu rosto na curva do pescoço de Meredith enquanto soluçava, a loira apenas abraçava seu corpo enquanto fitava o caixão do seu pai.
Aos poucos as pessoas começaram a jogar o barro em sua cova, e Meredith segurou o queixo de Addison fazendo seus olhos se encontrarem, a loira apontou para o caixão e cruzou seus dedos começando a caminhar.
Meredith pegou uma mão cheia de barro e se despediu do seu pai em pensamentos, ela sabia que ele estava em um lugar melhor agora, que ele havia encontrado seu perdão e sua paz e isso confortava Meredith.
— Adeus, Derek. — Addison sussurou.
— Vamos para a nossa casa. — Meredith chamou e ela assentiu, Cormac as esperava de pé vestindo um terno preto, o homem as conduziu para o carro de Meredith e abriu a porta para as duas mulheres.
— Para onde vamos, Meredith? — Cormac questionou olhando a menina pelo retrovisor.
— Para a casa da Addison. — falou acariciando os cabelos ruivos que fungando em seu pescoço, a dor da perca nunca era fácil, não dá para se acostumar a perder alguém importante em sua vida, Addison por mais que não amasse Derek, eles viveram ótimas coisas juntos, ela não era a pior pessoa desse mundo por estar sentindo a dor da perca, era o comum de cada ser humano. Mas tinha algo maior ali, algo acima da morte do seu ex esposo, como se o que Meredith fez pudesse a cortar ainda mais profundamente.
Cormac estacionou o carro em frente a grande mansão e as duas mulheres desceram caminhando para dentro da casa.
— Vamos subir, voy preparar a banheira para você relaxar e desço para preparar algo para comermos. — Meredith disse e Addison apenas assentiu, a garota subiu os três lances das escadas e parou e entrou dentro do seu quarto junto a Addison. — Tem algum problema se ficar aqui? — questionou tirando o sobretudo da mulher.
— Não. — sussurou olhando para um ponto específico a sua frente.
Meredith entrou em seu banheiro e ligou a torneira da banheira deixando a água borbulhando para relaxar o corpo da mulher, aproveitou para jogar os sais preferidos de Addison.
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My Stepmother's Hottie - Meddison
Fanfiction[Concluída] Meredith Grey Shepherd, uma jovem de vinte e dois anos que se vê completamente perdida ao descobrir que a mulher misteriosa da qual ela teve uma noite incrível, é na verdade nada mais nada menos de que sua amada e odiada madrasta. xx Hi...