Depois do Despertar

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Alguns dias passaram desde que Edwin voltou a si. Os Cullen ficaram mais algum tempo na cidade para que Laybe e Edwin se recuperassem e passassem o ciclo de transformação recente em seus corpos. Passado esse período, era hora de voltar às atividades e resolver a confusão que haviam causado.

— Mãe, pode esperar uns minutinhos? Preciso fazer algo e já volto — Edwin pediu, como nem todos estavam ali, Laybe apenas concordou com a cabeça.

Edwin ainda se lembrava do trajeto do castelo. Ela se dirigiu às masmorras. Havia algumas chaves penduradas, ela tirou o chaveiro e abriu a cela que Nahuel, Zafrina e Senna estavam.

Eles estavam receosos em se aproximar de Edwin, ainda não sabiam quem era que estava a sua frente.

— Está tudo bem agora, voltei a mim. Peço desculpas por trancá-los aqui — Pediu sincera.

Os três trocaram olhares e Nahuel sorriu.

— Ficamos felizes que tenha voltado Edwin. Você está linda, se parece com sua mãe — Nahuel elogiou.

— Obrigada — Suspirou ao ver que eles não estavam chateados.

— A Laybe está bem? — Zafrina perguntou do lado de fora da cela enquanto Edwin pendurava as chaves de volta.

— Ela está no salão principal, pode ver com seus próprios olhos.

Eles se dirigiram ao salão onde encontraram Laybe, ela correu para abraçá-los sentindo que um peso saia de suas costas.

— Que bom que vocês estão bem! — Laybe disse dentro do abraço triplo e se afastou depois — Estão bem mesmo, não é?

Laybe rodeou eles para confirmar que estavam bem, o que arrancou um riso deles.

— Estamos bem, Laybe! — Zafrina disse entre risos.

— Muito obrigada por tudo que fizeram. Sei que odeiam esse lugar tanto quanto eu, mas ainda assim vieram me ajudar!

— Você realmente é uma pessoa que nos dá trabalho — Resmungou Zafrina fingindo seriedade — Por favor, não me conte mais meias histórias, devia ter dito logo que isso aconteceria entre você e a Edwin, sabe o quanto fiquei louca procurando uma forma de te salvar?

Foi a vez de Laybe rir. Zafrina era como a mãe de todos, estava sempre cuidando de todo mundo e desde que se conheceram, cuidava dela também.

— Sabe que nem tudo posso falar.

— É o mal de ser vidente — Senna se manifestou trazendo mais uma onda de risos.

— Laybe, se não se importa, agora acho melhor irmos para casa — Nahuel disse e olhou para Senna e Zafrina que concordaram com a cabeça.

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