Capítulo 2: A salvadora da criança.

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Jeon Jungkook's P.O.V.

– 32 anos... Por que essa informação também não foi mencionada?

– E era relevante? – Pergunta Namjoon.

– Vocês a convocaram para fazer parte do que estamos trabalhando ultimamente sem o meu consentimento. Eu deveria receber qualquer que sejam as informações sobre aquela mulher.

– Eu disse que ele não iria gostar...

– E você estava certo, Yoongi. Eu detestei.

– Olha, quando nos juntamos, cada um se focou em uma função principal, então as outras coisas ficaram triviais. A S/n sabe trabalhar em campo com todas as funções que derem para ela. E pode fazer até melhor, se duvidar.

– E daí? – Pergunto.

– E daí que ela pode nos ajudar com seu método de trabalhar. E quem sabe, acabe ajudando nosso Sniper. – Cruza seus braços e olha para o homem ao seu lado pelo canto do olho.

– Cara, sério, eu sou tão ruim assim? – Hoseok pergunta, indignado.

– Sim, você é. – Responde Taehyung. – Você tem uma dificuldade horrível para acertar o tiro.

– O recomendado é acertar na cabeça, sabe? – Jimin ri.

– Já entendi. Eu sou um pouco ruim.

– Um pouco é muita humildade...

– E ainda assim, eu acabo com uma vida, Min Yoongi. Quer ser o próximo?

– Se atreva a apontar o seu rifle para mim, e jamais conseguirá atirar novamente. E caso não tenha entendido, vou desmembrar sua mão de tiro.

– Já terminaram com essa briguinha idiota? – Os encaro seriamente.

– Sim... – Respondem em uníssono.

– Certo. A S/n pode até ser útil, mas não é confiável. Como podem ter certeza de que ela não está aqui apenas para nos matar?

– Não há armas de fogo. Revistamos ela e suas malas, mas não havia qualquer tipo de objeto perigoso.

– Ela tem um canivete equipado em um de seus sapatos e vocês deixaram passar?

– Nós vimos. Aquele canivete não é capaz de matar alguém. Deve servir para fugas, ou até mesmo para momentos furtivos.

– Vai defender a Senhorita ex-agente, agora? Vocês são inacreditáveis... – Me sento em minha cadeira, diante da tela do meu computador, sendo observado pelos olhos de meus companheiro. – Que foi?

– Jungkook, o que causou esse arranhão no seu pescoço? Foi alguma de suas roupas?

– Não. Foi um animal bem agressivo. – Esfrego meus dedos sobre a ferida, agora, com uma casquinha de cicatrização.

– Foi a S/n, não é?

– Isso é culpa de vocês.

– Ela está com manchas avermelhadas nas laterais do pescoço. O que você fez?

– Experimenta discutir com uma mulher tão irritante quanto ela. Apenas fiz o que me deu vontade.

– Jungkook, de todos nesta casa, você é o mais novo e a  S/n é a mais velha. Parece ser o mesmo que tentar enforcar o Seokjin.

– São casos diferentes. Eu conheço vocês à anos. Não conseguiria matá-los nem se minha vida dependesse disso.

– Não faria isso com a gente, mas fez uma mulher bem mais velha que você. – Seokjin me encara, típico de um quase irmão mais velho.

INFILTRADA - Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora