um encontro assim do nada

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Pov: Emmy

Hoje acordei com a sensação de que o dia seria bom, apesar de ter que passar horas na escola. Depois de me arrumar, peguei minha mochila, dei bom dia para todos e fui tomar café. Ao sair, pensei em como a rotina sempre parece igual.

Assim que cheguei à escola, esperei pela professora e, quando ela entrou na sala, trouxe um menino que eu nunca tinha visto antes. "Deve ser novo", pensei. Então, minha mente começou a divagar.

— Bom dia, alunos! Hoje teremos um novo colega. Por favor, apresente-se, querido.

— Oi, meu nome é Nicolas, mas gosto que me chamem de Nick ou Mike. Espero que sejamos bons amigos! — Ele disse isso com uma expressão estranha, como se não se importasse muito. Depois de se apresentar, ele se sentou e eu não pude deixar de notar que ele parecia diferente, algo que me intrigou.

Assim que a professora pediu silêncio, percebi que ele gostaria de ser chamado de "Mike". A ideia me deixou confusa, e pensei: "Impossível, Emmy, isso não é uma fic!" Pedi à professora para ir ao banheiro e, enquanto ia, trombei com um garoto de moletom com capuz.

— Ah, desculpe.

— Não foi nada. — Ele se afastou rapidamente e eu segui meu caminho, ainda tentando processar o que tinha acontecido. As aulas seguintes foram longas e tediosas.

Quebra de tempo 

Finalmente, o sinal do recreio tocou e fui para o refeitório em busca de algo para comer. A fila estava razoavelmente curta, mas quando me aproximei, vi três meninos passando correndo na minha frente. Um deles era o novo, o tal do Mike, e o outro era aquele que trombei. Eles não eram feios, não. O que trombou comigo tinha cabelo castanho, enquanto o Mike tinha cabelos curtos e pretos.

Quando peguei meu lanche e fui me sentar, vi minha irmã com o melhor amigo dela, e os meninos saindo do refeitório. De repente, Mike deu um tapinha nas costas do amigo e gritou:

— Ah, Baji, foi só um tapinha!

Naquele momento, fiquei paralisada. Minha irmã também.

— Você ouviu isso?

— Sim! O que deu o tapa tá na minha sala, e ele pediu para chamar de Mike ou Nick. Isso não pode ser mera coincidência!

O sinal bateu e voltei para a sala, com a ideia de que poderia ser ele. O Baji estava agindo de forma estranha.

Quebra de tempo 

Durante a aula de educação física, enviei uma mensagem para o Baji.

--- Mensagem On ---

Baji❤


Oi


Oi


Tudo bem?


Tudo e você?


Bem também

Que bom!


O que você tem feito de bom?


Estou na escola, e você?


Também.

Você viajou ou está só ocupado?

Estava viajando e ocupado com a escola.


Ah, onde você foi?


Para SC.



Legal.


É mais ou menos.



Tchau até.


Tchau .


--- Mensagem Off ---

Depois da conversa, minha mente estava agitada. O sinal tocou e, finalmente, a última aula começou. No entanto, fui chamada pela coordenação. Quando entrei na sala da diretora, vi minha irmã e uma garota chamada Giovana, que estava com o nariz sangrando e um olho roxo.

— Sente-se, Emmy.

Obedeci e me sentei ao lado do que eu achava ser Eren em um sofá pequeno.

— Emmy, sua irmã bateu na aluna Giovana. Ela só vai falar o motivo quando você estiver aqui.

—Tudo bem, Kailane.

De repente, Eren e Mike me olharam de uma forma estranha, mas não prestei muita atenção.

— Eu bati nela e bateria de novo. Ela estava me provocando há dias, falando mentiras sobre a minha família. Quando era comigo, tudo bem, mas ela ultrapassou a linha.

Eu concordei com ela; falar de mim era uma coisa, mas da família era inaceitável.

— Mentira! Você me bateu por ciúmes e inveja, só porque eu estava com o Edgar.

— Que louca! Ele é só meu amigo!

— Silêncio! Eu não quero saber disso.

— Diretora, o que os meninos estão fazendo aqui?

— O Nicolas, o Eric e o Leandro separaram a briga e estão aqui como testemunhas.

— Entendi.

— As duas vão receber advertência e devem trazer o papel assinado. Se brigarem novamente, terão suspensão.

Assim que saímos da sala, Giovana foi na frente. Parei os meninos e minha irmã.

— Eu queria saber uma coisa.

— Nós também!

— Então falem primeiro.

— Vocês têm apelidos?

Fiquei pensando que era uma pergunta estranha, mas ok.

— Sim, Café e Pikachu, por quê?

— Só pode ser elas!

O olhar deles para nós mudou. Baji não parava de me olhar. Ficamos assim por dois minutos até que tomei a iniciativa de dar um abraço nele. Ele retribuiu e foi tão bom estar ali, apesar da diferença de altura.

— Parece que vocês não me amam, só a eles.

Ele começou a fazer drama, mas minha irmã e eu o abraçamos e acabamos caindo no chão.

Era tão bom estar com alguém que você nunca viu antes, mas que parece tão próximo. Conversar, brincar, tirar fotos e simplesmente aproveitar o momento era tudo que eu queria. O ano estava apenas começando, e eu já sentia que seria especial.

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