Him - Taekook

Chapter One

Boa noite amores, decidi postar a nova adaptação. Acabei de revisar essa e me chame do que você quiser, então as atualizações serão rápidas. Espero que gostem, agora vamos de aviso.

Fanfic +18. Teremos Jungkook bottom sim! Quem não gosta, eu sinto muito, no perfil tem outras opções ❤️
Haverão alguns gatilhos, mas nada muito pesado.

Agradeço a Asynjurr por me permitir fazer a adaptação e pela capa lindaa❤️

Se tiver algum erro, me perdoem.
Também quero deixar claro que todos os personagens da fanfic são maiores de idade.

Boa leitura e é isso.

Votem e comentem ❤️🥀

JEON JUNGKOOK

As luzes vermelhas destacam-se entre as tantas a mais.

O Wonder Place é meu bar favorito de toda a cidade, desde que voltei a morar em Londres; as paredes são vermelhas e mesas separadas por poltronas da mesma cor. Para pedir uma bebida, basta enviar uma mensagem para o app do bar, ainda que você esteja a dois passos de distância de qualquer garçom. É um lugar seguro e discreto, para se ter acesso, você precisa se cadastrar com antecedência. Não é um ambiente barato, mas as regalias fazem valer cada centavo.

Nas noites que estive aqui, sempre o mesmo garçom veio me atender, Slow, ele é simpático e falante, alguém disposto a ouvir meus problemas sem julgamentos.

A sensação de sufocamento já diminuiu consideravelmente desde que me sentei em uma poltrona vermelha de dois lugares, um pouco mais ao fundo. Entediado, meu indicador passeia pela borda úmida do copo médio, que acomoda o final do meu uísque, mas ao virar o rosto, em busca de alguma distração, encontro um belo par de olhos negros me encarando. Não era um olhar masculino que eu tinha em mente nessa noite, no entanto, não posso cortar seu olhar, é como se ele tivesse me prendido na sua teia.

O anúncio vibratório anuncia uma nova mensagem, o que serviu como distração momentânea. Ao olhar a tela iluminada, ignoro uma mensagem do meu irmão. Gostaria de ler algo relacionado a Donatella, mas está bem claro que dessa vez acabou e quando os papéis forem assinados, cada um seguirá sua vida.

Sou tirado dos meus devaneios por um barulho além da música ambiente do bar e com um leve levantar de olhos, percebo que o mesmo cara que estava me olhando mais cedo, acabou de se sentar na poltrona em minha frente. Ele é alto, usa roupas pretas e tem um sorriso enigmático, algo que que não consiga decifrar e ignorá-lo não vai tirá-lo daqui.

Desconfortável com a abordagem estranha, permaneço encarando a tela do IOS, à medida em que meus pés se movem descontrolados debaixo da mesa – é um tic nervoso, do qual não posso me livrar, se estou nervoso, meus pés não param quietos. Piorando minha situação, percebo que usamos o mesmo perfume e temos o mesmo Rolex ao redor de nossos pulsos canhotos. Ele não pode ser alguém perigoso, se fosse, não permitiriam a entrada e termos tantos acessórios em comum me faz pensar se não é a oportunidade de fazer amizade. Desde que voltei ao país, não encontrei nenhum amigo do passado, alguém pra chamar pra uma noite de bebedeira, já que estou quase solteiro. Deixando o celular de lado, decido enfrentar a situação de frente, mas antes que eu diga algo, Slow aparece com uma bandeja, deixando dois copos cheios na mesa.