Eu: amor, tá sentindo algo? - ela negou e bateu na cama ao lado dela, fui até a mesma e deitei ao seu lado, ela colocou a cabeça no meu peito
Gabrielle: cadê minha mãe?
Eu: saiu pra ver seu pai, depois de arrumar toda cozinha, ela resolveu que estava com saudades dele - ri
Gabrielle: você acha que elas vão da trabalho? - concordei
Eu: bem provável, mais nada que com cuidado e dedicação, a gente não de conta - ela sorriu, dei um selinho nela e fiz carinho pra mesma dormir
Esses dias ela está com muita dor, nas costas, cabeça e bem casada, a Mari disse que ela tá perto de da a luz, em três dias ela completa nove meses de gravidez, então as meninas podem nascer entre hoje e esses três dias, pelo que a Mari disse
E pelas dores que ela tá sentindo, nos não duvidamos
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mari: Oi, ela conseguiu dormir? - perguntou assim que cheguei na sala, concordei
Eu: dormiu tem umas duas horas, só consegui levantar agora, ela teve algumas contrações hoje, você acha melhor leva ela para a maternidade logo?
Mari: acho que é bom sim, deixa só ela descansar mais um pouco e acordamos ela para ir, a bolsa já está pronta? - concordei
Eu: carro com gasolina, mala de maternidade pronta, dela e das bebês, eu tô tão nervoso com isso que já arrumei e desarrumei três vezes só hoje
Mari: eu imagino, é super normal, só não desmaia na hora do parto, pelo amor de Deus - ela riu e eu acompanhei - da pra ver o esforço de vocês antes mesmo delas nascerem, vocês serão ótimos pais
Eu: obrigado - suspirei, as mulheres da família, decidiram fazer um cronograma para quando as bebês nascessem, uma semana a Júlia vinha, outra a Rafaela e outra minha mãe. Depois que elas nascerem a Mari vai voltar só um mês depois, até porque ela passou dois meses aqui
Fizeram esse cronograma até as meninas completarem 5 meses. Sim, temos pessoas incríveis ao nosso lado e elas fazem toda diferença
A campainha tocou e eu levantei abrindo a porta, Pedro estava lá sorrindo como sempre
Pedro: oi, cheguei - entrou - oi cunhadinho, oi mãe - beijou seu rosto
Mari: oi, o que ouve?
Pedro: o pai e Breno me expulsaram de casa porque não me aguentavam mais falar das bebês e a Rafa tá trabalhando
Gargalhei junto com a Mari e ele se jogou no sofá
Gabrielle: GUSTAVO - Olhei pra Mari e levantamos corremos para o quarto - a bolsa estourou
Pedro: cheguei no momento certo, vou ligar o carro
Mari: vou pegar as bolsas, levanta ela e põem só o casaco - concordei e ajudei ela a levantar
Gabrielle: tá doendo muito amor - coloquei o casaco nela e fui levando ela pra fora de casa
Eu: falta pouco vida, respira fundo - minha sogra chegou com as bolsas, entramos no carro e saímos da garagem, fechamos a mesma e ativei a tranca da porta
Gab apertava minha mão como se tentasse passar sua dor toda pra mim, antes fosse assim, odeio ver ela sentindo dor
Me dei conta que as meninas estavam nascendo e comecei a ficar nervoso, em mais o menos meia hora chegamos na maternidade, encaminharam ela para sala de parto, Mari foi fazer sua ficha e Pedro ligar para o pessoal
Uns minutos depois vieram me chamar para ver o parto. Vestir a roupa que me deram, coloquei a máscara e acompanhei o doutor até onde minha garota estava
Eu: oi vida - segurei sua mão e dei um beijo em sua testa
Moço: podemos começar, Gabrielle, agora eu preciso que você faça toda força possível - ela concordou - 3..2...1
Gab começou a gritar, fazendo toda força e eu estava quase perdendo a mão, juro
Eu: você consegue princesa - segurei sua mão perto dos meus lábios
Moço: Vamos Gabrielle, a sua pequena está quase saindo - Gab gritou e fez mais força e logo ouvimos o choro de uma de nossas filhas, sorri beijando sua testa - vamos, mais uma, mais força Gab, mais força
Dois minutos depois, podemos ouvir o choro da nossa segunda princesinha, suspirei aliviado, assim como a Gab, a moça me deu a tesoura e eu cortei o cordão umbilical
Limpou ambas e colocou uma no meu colo e outra no colo da Gab
