Vovó Wendy e vovó Úrsula

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  - Ômega minha mãe pediu pra vocês irem lá, disse que ela e sua mãe sentem sua falta- falou terminando de ajustar o terno e Josh concordou.

- Posso ir lá hoje- falou alisando a barriga e o alfa sorriu indo até o ômega- pode comprar um notebook pra mim por favor? Era pra termos comprado ontem e eu esqueci, o meu tá muito lento e me atrapalha na hora de escrever- falou sentindo beijos serem distribuídos no seu rosto.

- Vou ver se consigo passar lá na hora do almoço, se eu não conseguir te mando uma mensagem e vou na loja depois do serviço- falou descendo os beijos pro pescoço do ômega- amanhã vou reabrir sua marca- murmurou rente a pele enquanto passava a língua na cicatriz.

- Sim alfa, por favor- falou expondo o pescocinho e o alfa sorriu.

- Não agora amor, amanhã, depois do nosso encontro- falou e o ômega fez biquinho.

- Tudo bem, eu espero.

- Tenho que ir agora não se esqueça de passar nas nossas mães.

- É uma hora e vinte de viagem alfa, eu estou grávido, elas deviam vir aqui- falou emburrado e o alfa sorriu.

- Vou dizer isso pra elas, talvez elas consigam arrastar meu pai- falou esperançoso e o ômega sorriu pequeno.

Depois de uma certa idade alguns ômegas se tornavam seres extremamente sentimentais e territoriais, não eram todos mas aconteceu com Robert, ele não deixava mais ninguém além da esposa e dos filhos entrarem na casa, as vezes ele tinha dias bons e todos corriam pra levar os netos e fazer um almoço mas era difícil, o último dia bom dele foi a quatro meses.

- Talvez sua mãe consiga convencer ele, eles podem dormir aqui, e vão embora amanhã- falou e o alfa assentiu.

- Tenho que ir- falou baixinho se levantando- minha mãe disse que vai ver se consegue trazer ele mas caso ele não queira vai ser só ela e sua mãe.

- Claro alfa- falou dando um selinho no marido- tenha um bom dia, sentiremos saudades sua papai.

- Eu também vou sentir saudades sua mamãe- falou sorrindo de lado e se levantando.

O alfa saiu do quarto e o ômega se jogou na cama colocando a mão encima da marca e sorrindo.

Ele amava quando Noah reabria a marca, sentia uma avalanche de sentimentos e sensações, e amava mais ainda o que precisam estar fazendo pra reabrir a marca.

Se levantou descendo as escadas e começando a arrumar a casa, arrumou a sala e a cozinha, colocou as roupas da máquina na secadora e colocou mais roupas na máquina, dobrou as cobertas já limpas que eles usam no ninho e colocou de volta no guarda roupa.

Foi até a cozinha e decidiu fazer crepe, ele até queria panquecas mas as suas eram horríveis.

Comeu alguns crepes com banana e nutella (foram quatro mas não conte a ninguém) e subiu as escadas com um cesto de roupas das bebês já dobradas.

Encontrou os filhotes ainda dormindo e não se surpreendeu, ainda não era nem nove horas, arrumou os quartos de hóspedes e abriu as janelas pra eles pegarem um ar.

Foi até o quarto das garotas que ainda não tinham nome e deixou as roupas no closet que já estava limpo.

Estava ansioso pros móveis chegarem segunda feira.

A parede do quarto era branca e ele pediria pro alfa colocar um papel de parede que ele comprou na internet, vai chegar semana que vem.

Ele comprou muita coisa dessa gestação na internet, muita coisa mesmo.

Saiu do quarto indo até o seu quarto e arrumando tudo e pegando o cesto de roupa suja do seu banheiro.

Desceu as escadas deixando as roupas sujas na lavanderia e preparando um balde de água com cândida e um pouco de cada produto da lavanderia e subiu lavando seu banheiro.

Our Little Big Family || N.B Onde histórias criam vida. Descubra agora