Arrependida?

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Que situação mais constrangedora, Rodrigues estranhamente despertou alguma coisa em mim que eu nunca vi.
Esqueço isso e vou lavar a louça só que eu desisto no meio do caminho ao ver a caixinha do tio Phill "abra somente quando estiver lá".
Essas palavras recorriam em minha mente sem parar.
Por que abrir só quando chegar aqui?
Sem mais delongas sentei no sofá e abri...

Com lágrimas correndo pelo meu rosto vejo umas fotos da minha mãe no quartel do FBI, me pareço com ela, vejo fotos dela em missões, de uniforme, em carros blindados. Por que aquilo doía um pouco?
O meu sonho era o sonho da minha mãe?
Antes que essa pergunta fosse respondida vejo uma última foto: meu pai de joelhos com uma caixinha aberta na mão e minha mãe em sua frente com as mãos cobrindo a boca.
Eles se conheceram pelo FBI.
Legal, mas por que ele nunca me contou?

Toc toc toc...

Ah que ótimo, melhor hora pra atender a porta.

- Pois não?
- O que o Rodrigues estava fazendo aqui?

Era o Nathan, levemente alcoolizado e já foi entrando no meu apto.

- Ele é meu colega de trabalho. E eu não devo satisfação de nada o que eu faço pra você.
- Bela hora pra ser ignorante não acha? Ele não é uma boa pessoa, ele é egoísta egocêntrico e se acha o perfeitinho.
- E como você tem tanta certeza disso? E além do mais eu T-R-A-B-A-L-H-O com ele e até agora não vi nada disso que você falou.

Nessa hora eu morri de medo, ele voltou e me deixou contra a porta, seu braço direito estava na parede e ele me olhou nos olhos

- Acredite no que eu digo, e você não se machucará
- Acho que tá na hora de você ir, além de estar bêbado eu não preciso da proteção de ninguém, sei me cuidar.

Disse abrindo a porta dando passagem livre para ele, antes que ele pudesse dizer alguma coisa, eu fechei e tranquei a porta.
Cara maluco, euem, babaca mesmo.
Esqueci de terminar de ver as fotos e fui pro meu quarto, em 4 dias eu estaria trabalhando no que eu amo, no que eu realmente quero e acho que não é bom ficar arrumando problema com homem nenhum não.
Deitei na cama e liguei a Tv, loguei na minha conta da HBO max e fui assistir friends, minha série favorita. Preciso saber se a Monica e o Richard vão terminar mesmo, já assisti umas 5 vezes mas nunca me canso.

Depois de algumas horas me dei conta de que adormeci e que estou fedendo a alho poró e cerveja, olho no celular e já são 19:00 tomo um banho deixo meus cabelos soltos e penso em pedir comida, não tô afim de sair hoje.
Ligo para Seu Márcio e ele me passa o número de uma pizzaria com a (como ele disse) MelhorPizzaDePepperoniQueUmArgentinoJáComeuEmSuaVida. Assim tudo junto, ele falou sem respirar.
Liguei e pedi a pizza metade pepperoni metade chocolate e morango.
Antes que a pizza chegue lavei a louça, arrumei a cozinha separei o resto da garrafa de vinho para me acompanhar e em 15 min Seu Márcio me ligou para que eu autorizasse a subida do motoboy. Por incrível que pareça a pizza custou só 10 dólares e ela era enorme, não ia conseguir comer aquilo tudo sozinha, então depois que o motoboy saiu peguei um papel toalha e coloquei 4 fatias, duas de pepperoni e duas de chocolate, e levei com uma lata de coca cola pro Seu Márcio. Desci de elevador e encontrei o Nathan, aparentemente sóbrio e não fiz questão de cumprimentá-lo.

- Tudo bem?
- O efeito do álcool já passou?

Ele assentiu e calou, assim como Rodrigues, todas as suas camisas marcam aqueles músculos mas os de Nathan eram mais definidos, mais forte sabe.
Notei que ele ficava olhando para minha coxa, já que o short do meu pijama é meio curto e graças a academia e muitas sessões de pilates eu consegui definir meus cambitos.

- Eu não queria ter agido daquele jeito, já devia saber que você trabalha pro FBI, nesse prédio muitos moradores trabalham lá, e eu também.

Aquilo foi um soco no estômago, não acredito que ele trabalha no FBI, tomara que não trabalhemos juntos

- Tá... tá tudo bem
- Não tá não

Mais uma vez ele se aproxima de mim, ficando cara a cara comigo.
A porta do elevador abre e eu pulo de lá, vou embora sem olhar para trás mas sinto seu olhar me acompanhar, cheguei na portaria finalmente.

- oiiii Seu Márcio, trouxe o jantar do senhor.
- Oh minha menina, não precisava, muito obrigada
- É o mínimo que eu posso fazer pelo senhor
- Olha, de todos os moradores, você é minha favorita.
- Ah eu nem sei o que dizer.

Me despedi dele e voltei para casa, antes que eu pudesse entrar no meu apartamento Nathan me puxou para o dele, sem dizer uma palavra e fiz cara de ué e ele começou a desabotoar a camisa, meu Deus que peitoral, ele se aproximou de mim e me puxou pra perto, colocando minha virilha junto a sua e eu pude sentir coisas que não deveria. Me rendo um pouco e ele me beija, um bom beijo, leve mas forte, não tão agressivo mas como quem pede algo muito maior do que só um beijo.
Ele beija meu pescoço e eu não resisti, ele pressiona o corpo dele contra o meu.

- Melhor não
Sussurro quase gemendo em seu ouvido. Ele para me olha e pergunta se quer que pare.
Sem reação com aqueles olhos e aquela boca me olhando eu faço que não com a cabeça e ele continua a me beijar, ele me levanta e me leva pro sofá, ele me beija, eu o beijo.

- posso te levar pro meu quarto?
- Minha pizza vai esfriar, melhor eu ir.
- Você não precisa, sabe disso né?

Ele fala me pegando no colo, apertando minha coxa e indo em direção ao quarto me fazendo querer mais daquilo.
Ele me colocou na cama e foi beijando meu corpo inteiro até chegar no pé da barriga, ele tira meu short e ao mesmo tempo beija a parte interna da coxa acompanhando o movimento do short.
Ele volta a minha boca e eu o prendo com as pernas, sinto seu volume pulsar e me sinto no direito de querer muito mais daquilo.
(Mas tem um segredo que ninguém sabe, e eu acho importante mencionar antes de começar e despi-lo) então inverto o papel e coloco ele na cama e sento em seu colo beijando seu pescoço vejo a oportunidade de contar algo íntimo meu e eu só solto aquela bomba

- Sou virgem

Ele para e me olha com cara de surpreso

- Eu não vou fazer nada que você não queira...
Você quer continuar?

Eu o beijo ele me vira ficando por cima

- Quero

Ele fica em pé na minha frente e tira o short, ficando só de cueca, tiro minha blusa e fico só de sutiã rendinha branco

- Você é mais linda do que eu imaginei

Ele me beija de novo e me entrega um pacote de camisinha e senta na cama, tira a cueca e ao vê-lo totalmente nu meu desejo cresce, ele é lindo muito lindo.

- Coloque em mim.

Nathan narrando!!!!

Vê-la somente de sutiã me deixava louco, e o fato dela ser virgem me excitava, saber que Anna nunca esteve com outro homem me dava poder, sei que não falharei com ela e sei também que posso dominá-la.

- Não sei como colocar.

Ela diz colocando seu longo cabelo atrás da orelha.
Fiz um sinal para ela se aproximar e ela o fez, abri a camisinha e entreguei na mão dela e disse que ela só precisa rolar por meu membro.
Ela, sem jeito, o fez pegou no meu amiguinho com firmeza o colocou certinho

- E agora?
- Agora é a hora que eu faço você revirar os olhos.

Peguei ela e a deitei na cama, com delicadeza coloquei nela que soltou um gemido leve, com movimentos calmos penetrei nela.

Aumentando a velocidade e fazendo ela segurar meu cabelo vejo que ela está gostando, algo que me impressiona:
Com um único movimento ele me muda de posição e senta no meu colo, ela sobe e desce como se não fosse sua primeira vez, ela está a vontade e eu a deixo me dominar.
Anna, você faz eu me sentir como nunca antes.

ANNA NARRANDO!!!

Depois de sentar no colo dele, me sinto à vontade para fazer algo que só via em filmes, rebolar, é algo bom e a cada sentada sinto mais prazer.
Depois de mudar várias vezes de posição sinto que vou gozar e Nathan avisa o mesmo, gozamos juntos, JUNTOS!
Sei que fiz merda, mas não consigo me arrepender de algo tão bom. Depois de terminar Nathan me puxou pra perto e acariciou meu cabelo, esperei ele dormir pra voltar pro meu apartamento.

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